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quero que ao entrar, possa se servir das grandezas da palavra de Deus, fique tranquilo, não tenha pressa, leia a vontade, que o Senhor te abençoe ao entrares e ao saires. Amém Jesus!!

sábado, 30 de julho de 2011

hermenêutica biblica

FACULDADE TEOLÓGICA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS LOGOS. (FAETEL).
DOCENTE: EDMILSOM R. ALMEIDA
DISCENTE: MARCONI PEREIRA DA SILVA
NUCLEO: VILHENA- RO 10/ 03/ 2011

HERMENÊUTICA BIBLICA.
Hermenêutica : do Gr. Hermeneutikós, significa ‘interpretação’ ou arte de interpretar. É a ciência e a arte que estuda a interpretação da bíblia. Ciência porque estabelece regras (ou princípios) positivas e invariáveis, arte porque suas regras são praticas veremos neste estudo, um resumo sobre os princípios da hermenêutica.
I- Princípios Gerais de interpretação bíblica.
II- Princípios Gramaticais de interpretação bíblica.
III- Princípios históricos de interpretação bíblica.
IV- Princípios teológicos de interpretação bíblica
 Em primeiro vamos comentar sobre os princípios Gerais de interpretação da bíblia, sabendo á principio que a bíblia interpreta a bíblia, todos os leitores da palavra de Deus precisam saber deste principio, que pode ser classificado de ‘a regra áurea da hermenêutica bíblica’ principalmente os estudantes devem conhecer este principio. Ex: quando estudamos Ap. 13.2 vemos que o dragão deu poder á besta que saiu do mar. Como provar quem é o dragão? Basta lermos Ap. 12.9 e temos a resposta claramente. A bíblia é Autoridade Suprema em questão de religião em Mt 22.29 o próprio Senhor Jesus “o mestre dos mestres” mostra que muita gente desde o passado, erra porque não sabe ou não quer respeitar este principio. Eu acredito que atualmente as pessoas estão pecando porque não querem respeitar a bíblia, é melhor obedecer a Deus do que ficar envolvido em tradições ou perder tempo com doutrinas anti-biblicas ou literaturas que nos afastem da salvação. 1Sm 15.22. Dependemos da fé e do Espirito Santo. Se alguém quiser fazer a obra do Senhor, principalmente interpretar a palavra de Deus para pregá-la, sem conscientizar-se que depende de fé e do Espirito Santo, é um obreiro derrotado. A nossa inspiração está na bíblia em At1.8 e todos nós devemos lembrar disto. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra....” Sl 119.105. este é o principio correto! Primeiro o que diz a bíblia, depois as nossas experiências, haja vista que o livro do Senhor já foi escrito a mais de 2000 anos. Acreditamos então que é propósito da escritura mudar a vida da pessoa pecadora, através do ensino e da correção, “ para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra”. Já sabemos que existem três tipos de doutrinas: de Deus, de homens e de demônios. Mas a única que nos convém é a verdadeira doutrina de Deus. 1 Tm4.16. A igreja e sua historia não são a base para a interpretação e ensino bíblico, ao contrario a bíblia sim é decisiva. A historia da igreja está pontilhada de paginas, mas emocionantes da vida dos antigos cristãos, mas foi a bíblia que determinou a conduta deles, como exemplo para os nossos dias. Não é porque Estevão tornou-se mártir pregando a palavra de Deus que iremos ensinar aos obreiros de hoje provocar a mesma situação. O Espirito Santo quer aplicar a promessa Divina á vida do crente, quando Jesus disse: “...eis que estou convosco todos os dias, até á consumação dos séculos”, Mt28.20. Eu acredito que o Espirito Santo quer aplicar promessas divinas á vida do crente,”endireitando caminhos tortos; quebrando portas de bronze e despedaçando ferrolhos e ferro”, que são os perigos e ameaças que passamos muitas vezes para cumprirmos a missão que o Senhor nos confiou.

 Em segundo vamos comentar sobre, principio gramatical de interpretação bíblica, o estudioso precisa examinar prosa, poesia, alegoria, simbologia, mas também trechos literais. Água por exemplo, pode ser literalmente referencias ao mar, a um lago, a um rio; mas alegoricamente pode representar o batismo em água; moralmente fala sobre a pureza; ou analogicamente, o mar aponta para as nações ou povos. Interpretar no sentido da época do autor, mas não invalidar a palavra de Deus, para cumprirmos esta tarefa, felizmente podemos contar com a ajuda do Espirito Santo, e também de dicionários, enciclopédias, comentários (recomendados) e manuais de cultura judaica. No ano 57d.c. quando Paulo escrevia sua epistola aos romanos, alias, Tércio, seu amanuense escrevia, Rm 16.22, mas o apostolo é o autor terreno, mandou saudar com ósculos santo, este era o costume da época, mas por motivos óbvios não se procede assim hoje, principalmente em nossa cultura brasileira. Interpretação com objeto inanimado é figurado, este principio de interpretação com objeto inanimado é figurado. Portanto, nenhuma pessoa suficientemente inteligente irá acreditar e muito menos pregar que Jesus era, ou é pão (Jo 6.35) no sentido literal ou vinho (Jo 15.1 – videira): a não ser que esteja mentindo, ou seja, ensinando uma heresia. Assim sendo, esta bem claro que, o pão e o vinho na ceia do Senhor devem ser interpretados como figuras ou símbolos. As parábolas representam realidades somente quando estivermos tirando conclusões. Alguém pode não respeitar este principio como deve, pelo fato das parábolas representarem simples estórias, mas suas principais partes e figuras representam certas realidades, que devem ser consideradas para tirarmos conclusões. Ex: a parábola do rico e Lazaro Lc.16.19.

 Em terceiro lugar comentaremos, o principio histórico de interpretação bíblica, uma palavra deva ser interpretada, como originada na alma do autor. Quando vemos o profeta Daniel, “Deus é meu juiz” ,determinando no seu coração: não se contaminar com a porção do manjar do rei...” Dn1.8, compreendemos que este desejo só poderia ter se originado em sua alma. O apostolo Paulo perseguiu os crentes quando ainda chamava-se Saulo, converter, At9.1-20, passou a orar, teve seu nome mudado para Paulo “o pequeno” , At. 13.9 e logo passou a escrever Epistolas originadas na sua alma. O salmo 103 foi originado na alma do autor. As escrituras se originaram de modo histórico e por isso devem ser interpretadas a luz da historia , para se interpretar a luz da historia, devem ser avaliadas tais como: Geográficas, políticas e religiosas. Se não conhecemos geografia para associá-la á historia, como saberemos onde foi “o berço da humanidade” ou qual pais se encontra hoje na região da antiga Ásia menor, quando falamos sobre “as 7 igrejas da Ásia ‘? Quem não conhece a geografia bíblica prega que o Senhor Jesus operou o seu primeiro milagre na cidade de Canaã... – E no sentido religioso, é bom que se lembre que nos dias de Israel, nos tempos dos juízes e profetas, eles sofreram por verem o povo desrespeitar o Senhor, jz 6.1;jr 25.3. Tanto o antigo como o novo testamento,são partes essenciais da revelação de Deus e formam uma unidade histórica, o antigo testamento ajuda na interpretação do novo testamento. Isto já foi provado quando mencionamos Daniel e Apocalipse. E isto comprova também que o NT ajuda a interpretar o AT. Para comprovar isso é bom lembrarmos que o Senhor Jesus é o tema central de toda a bíblia. Os acontecimentos históricos se tornam símbolos bíblicos somente se as escrituras assim o designarem. Mateus, o sétimo livro do novo testamento a ser escrito, 60 dc., capitulo 16.18, apresenta cristo sendo a pedra sobre a qual a igreja foi edificada. “tu és o Cristo o filho do Deus vivo” , foi a declaração de Pedro, “petros” que significa uma pedra pequena. Mas esta confissão nos leva á pedra que é Cristo, uma grande rocha maciça.
 Em quarto lugar vamos comentar sobre, principio teológico de interpretação bíblica, é por isso que eu sempre ensino que não devemos somente ler a bíblia, mas sim estudá-la, isto é ler consultando outras versões, dicionários, enciclopédias, comentários, atlas, livro doutrinários, manuais de cultura judaica e outros. O primeiro livro a ser consultado após a leitura bíblica é o dicionário. A doutrina so pode ser considerada bíblica se a bíblia confirmar, segundo consta na historia universal, Platão o celebre filosofo grego, foi o primeiro a empregar a palavra hermenêutica, mas a mesma não servia para interpretação da doutrina bíblica. Ele a usou no sentido de interpretar escritos antigos da ciência e do direito e hoje se usa para o mesmo fim. Estudemos e interpretemos de acordo com a doutrina de Deus. Já confirmada pela bíblia, publicada e aprovada na teologia sistemática.
As doutrinas aparentemente contraditórias devem ser aceitas como escrituristicas, crendo que elas se explicarão posteriormente, um escritor conhecido por Bancroft, autor do livro teologia elementar,pg. 109, afirmou que, ao encontrarmos doutrinas aparentemente contraditórias, trata-se de mistério, mas não é por causa disso que devemos rejeitá-las, devemos considera também que pode haver erros de tradução, erro e impressão ou nos mesmos que não estamos entendendo bem, e posteriormente tudo se explicara. Um ensinamento implícito na escritura pode ser considerado bíblico, quando uma comparação de passagens correlatas apóia , como podemos compreender em Gn 3.15 que a cabeça de satanás será esmagada? Precisamos estudar is 7.14 e Rm16.20. Deus esmagara satanás através do Senhor Jesus Cristo. Quero neste momento concluir este relato sobre: princípios gerais de interpretação bíblica, princípios gramaticais de interpretação bíblica, princípios históricos de interpretação bíblica e princípios teológicos de interpretação bíblica, concluir que tem sido um prazer imenso poder estudar e aprender mais a palavra de Deus como ela é: pura, reta infalível, transformadora,insaciável, etc..., tenho muito aprendido com homens de Deus que tem colocados na brecha para ensinar esta palavra como ela é, gostei muito da matéria, e do mestre. Prof. Edmilson R. Almeida, foi muito proveitosa a aula que o Senhor Jesus continue te conservando como um dos tais, fazendo sua obra e vivendo em sua palavra. Obrigado



Bibliografia
BERKHOF, L. PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO BÍBLICA RIO JANEIRO:juerp,1981.
Biblia de estudo petencostal, 1996.
Henrichsem,w.a métodos de estudo bíblicos. Mundo cristão, 1980.
Lund e Nelson, hermenêutica, Miami;Ed. Vida,1968.
Thompson, bíblia de referencia. Ed. Vida, 1993.







Vilhena – RO 10 de março de 2011

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