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quero que ao entrar, possa se servir das grandezas da palavra de Deus, fique tranquilo, não tenha pressa, leia a vontade, que o Senhor te abençoe ao entrares e ao saires. Amém Jesus!!

domingo, 17 de julho de 2011

AS SETE DISPENSAÇÕES.

PROF: MARCONI PEREIRA DA SILVA
AS SETE DISPENSAÇÕES.

SUMARIO


1. INTRODUÇÃO 07
2. DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA 08

3. DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA 11

4. DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO 14

5. DISPENSAÇÃO PATRIARCAL 17

6. DSIPENSAÇÃO DA LEI 21

7. DISPENSAÇÃO DA GRAÇA 30

8. DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO 37

CONCLUSÃO 43

REFERÊNCIAS 44



























1. INTRODUÇÃO
































.










2. DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA “EDÊMICA”.

O plano original disse Deus que era muito bom, (Gn. 1:31), em perfeita harmunia e uma essência de pureza e santidade do homem para com Deus o elo era perfeitono jadim do Édem, mas como a natureza do homem é pecaminosa necessário se dizer, traça Deus um plano de resgate no que havia de vir. Deus criou o homem “Macho e Fêmia”, dotado de fortes faculdade mentais o qual, Deus apresentou todos os animais, e Adão pois nomes nas criaturas, havia inocência em tudo e o ar havia cheiro de pureza, santidade e obediência até que foi posta a prova.
Satanás entrou no idílico jardim na forma de uma serpente. Aproximando-se de Eva tentou-a a fazer o que Deus proibira, a conhecer o que Deus não tinha revelado, e a ser o que não era do plano de Deus. Eva raciocinou que o fruto da árvore era bom para se comer, o que é pecado, o pecado da concupiscência da carne. Que era bom para se olhar, a concupiscência dos olhos; que era desejável para fazê-la sábia, a soberba da vida. Foi assim que Eva, sendo enganada, caiu
em terrível pecado. (Génesis 3: 1-6; I João 2: 15, 16; I Timóteo 2:14).
Assim falando, Guilherm W. O. (O plano divino das Sete Dispensações; pag. 8, 3ª edição, 1989), “Portanto, a inocência não é suficiente para manter o homem livre da desobediência a Deus, ainda que seja acompanhada de todas as coisas que Deus fez por ele”.
Assim ela, infelizmente, deu ouvido a esse ser abjeto e estranho que maliciosamente falou o Criador, daquele que tudo sustenta, e que é o nosso Amigo. O ato de tomar aquele fruto serviu para provar que ela acreditou na palavra de Satanás e duvidou da bondade de Deus. Essa condição espiritual e pecaminosa o casal transmitiu à sua posteridade, e esse foi o grande pecado de todos os séculos.
O juízo justo é inexorável. Por causa do pecado de Adão. o castigo passou para toda a raça humana. Houve imediata morte espiritual que é a separação de Deus. Houve a morte física oportunamente, e há ainda a possibilidade da morte eterna. Sobre a mulher veio o juízo da sua sujeição ao marido, e as dores de parto seriam multiplicadas.
Para a humanidade houve a expulsão do jardim e o contínuo e árduo trabalho. Para a serpente houve a inimizade mortal entre as duas sementes (Génesis 3: 14-19).
A promessa de resgate do Senhor para com a humanidade fica evidente em (Gn. 3:15; “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”). O homem poderia agora com livre arbítrio ser ou não ser um adorador voltado para com o Senhor Deus. Sabemos que o homem tem a sua natureza pecaminosa, De todas as criaturas que Deus fez, o ser humano é incomparavelmente superior e também a mais complexa. Por seu orgulho, no entanto, o ser humano comumente se esquece de que Deus é o seu Criador, que ele é um ser criado, e que depende de Deus.
A Bíblia ensina claramente que Deus, mediante decisão especial criou a raça humana, à sua imagem e semelhança. Por terem sidos à semelhança de Deus. Adão e Eva podiam comunicar-se com Deus. Adão e Eva tinham semelhança “moral” com Deus, por serem justos e santos, com um coração capaz de amar e também determinado a fazer o que era bom. Tinham semelhança com Deus na “inteligência”, pois foram criados com espírito, emoções e capacidade de escolha.
Quando Adão e Eva pecaram, essa imagem de Deus neles foi seriamente danificada, mas não totalmente destruída. Inevitavelmente, a semelhança moral com Deus, no homem, ficou arruinada quando Adão e Eva pecaram; deixaram de ser perfeitos e santos e passaram a ser propensos ao pecado; propensão esta, ou tendência que transmitiram aos filhos.
A Bíblia revela que a “natureza humana”, criada à imagem de Deus, é trina e uma, composta de três componentes, a saber: “espírito”, “alma” e “corpo” (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Deus formou Adão do pó da terra (seu corpo) e soprou nas suas narinas o fôlego da vida (seu espírito), e ele tornou-se um ser vivente (sua alma). O corpo (hb. basar; gr. soma) pode ser definido, em resumo, como o componente do ser humano que volta ao pó quando a pessoa morre (às vezes, é chamada “carne”). A alma (hb. Nephesh; gr. Psyche), frequentemente traduzida por “vida”, pode ser definida, de modo resumido, como os aspectos imateriais da mente, das emoções e da vontade, no ser humano, resultantes da união entre o espírito e o corpo. A alma juntamente com o espírito humano, continuará a existir após a morte física da pessoa. A alma está tão ligada à natureza imaterial do ser humano, que, às vezes, o termo “alma” é usado como sinônimo de “pessoa”. O espírito (hb. ruach; gr. pneuma) pode ser definido, em resumo, como o componente imaterial do ser humano, em que reside a nossa faculdade espiritual, inclusive a consciência. É principalmente através desse componente que se tem comunhão com o Espírito de Deus.
Deus movido pelo amor, em Génesis 3.24 “E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida”. Foi por misericórdia que Deus expulsou Adão e Eva do jardim e proibiu a sua aproximação da arvore da vida, pois se tivessem comido dessa árvore amargariam uma existência eterna, no triste estado em que se encontravam. Era preferível estarem sujeitos à morte física, pois a mesma serve para conduzir o homem a Cristo.

3. DISPENSAÇÃO DA CONCIÊNCIA “ADÂMICA”.

Conciência implica em mais elevado estar concio de algo, visto que também inclui critério a respeito de um ato conciente diz, R. N. Champlin. Com base na saída de Adão do Édem no qual se deu a queda do homem, veio a degradação do mesmo, e um grande pecado a ser cometido por Caim já a vista de cometer, matou o proprio irmão Abel, por cauas da inveja e outros sentimentos guardado na alma.

A segunda Dispensação da Consciência. Pela sua desobediência, o homem chegou a ter um conhecimento pessoal e experimental do bem e do mal – “do bem” como a obediência e “do mal” como a desobediência à conhecida vontade de Deus. Mediante esse conhecimento, a sua consciência acordou. Expelido de Éden, e posto sob a segunda Aliança, a Adâmica, o homem era responsável para fazer todo o bem que conhecia abster-se de todo o conhecimento do mal, e aproximar-se de Deus mediante o sacrifício.
Esta dispensação durou cerca de 1.656 anos, abrangendo o período desde a queda do homem até o Dilúvio. Havendo perdido a filiação de Deus e estando separado daquela vida que vem do Criador, e tendo recebido em seu ser o veneno do pecado, estando sujeito a Satanás, o homem partiu do Éden em condições bem diferentes das anteriores. Agora o mundo esta sob a maldição.
Deus concedeu alianças ao homem plena inteligência, intuição e capacidade administrativa, pelas quais regeria toda a criação na qualidade de responsável perante Deus. A inclinação do homem era pecaminosa, com a morte de Abel, Caim vagou pela terra debaixo de uma promessa que ninguém o mataria, formou cidades e povos dando a origem aos Caimistas. Deus em infinita misericórdia e amor, deitou Adão com Eva e gerou a Sete e Sete gerou a Enos que por sua vez cultou a Deus; “Tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
A Sete também nasceu um filho, a quem pôs o nome de Enos. Foi nesse tempo, que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. (Gn. 4:25,26). Dando inicio a um povo temente a Deus e que pelo qual reata uma aliança.
A corrupção da humanidade não para, dar-se inicio na união do Caimista e Setista o qual o Senhor Deus havia proibido, surge um povo cruel e perverso onde se vendiam, dava-se em casamento e escravizavam, sem temor a Deus, faziam o que bem parecia em seus corações torpes, Deus anuncia o dilúvio a Noé – Em meio a iniqüidade e maldade generalizada daqueles dias, Deus achou em Noé um homem que ainda buscava comunhão com Ele e que era “varão justo”.
Por ser justo e temer a Deus e resistir à opinião e conduta condenáveis do público, Noé achou favor aos olhos de Deus. Aprendemos a degradação do homem decaído, longe de evoluir para um estado cada vez melhor, degenera-se, até Deus resolver destruí-lo da face da terra. Sua degeneração é marcada por uma inclinação carnal e sensual (Mt 24.38, “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca,”), uma completa depravação e impenitência obstinada.
Deus ver que os planos e propósitos do Senhor não falha e ver que ainda tem homens que tem temor e o adora na beleza de Sua Santidade e ver que em Noé havia graça (1 Pe 3.20, “os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água,”).

Entretanto, ainda que Deus estivesse agindo com perfeita justiça ao fazé-lo. Ele não destruiu o homem completamente. Anies. salvou Noé e sua família que acharam favor diante dEle (Génesis 6:8; Hebreus 11:7). Não sabemos exatamente quanto tempo a Arca levou para ser preparada. Mas foi terminada no momento apropriado e Deus colocou nela a carga preciosa que tinha escolhido. Pouca dificuldade encontramos na descrição da Arca e no número de animais que foram recolhidos se nos lembrarmos que ela foi construída sob as ordens de Deus e
de acordo com o Seu plano específico (Génesis 6; 14-7: 24).
Ao sinal dado por Deus os céus se abriram e as fontes imensas das produndezas se romperam. Em quarenta dias a terra ficou coberta até as montanhas mais altas, e toda carne que respirava morreu.
Então Deus secou a terra e convidou Noé e sua faniflía a sair e a começar tudo de novo. Os animias saíram para se reproduzi, e Noé construiu um altar ao Senhor.
E, então, Deus prometeu que nunca mais destruiria a terra pela água. Como lembrete da sua promessa, ele encarregou um do? fenómenos da natureza de representá-la, chamando pois arco iris como sinal da aliança" (Génesis 9:16).
O desfecho da DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA não significa que Deus deixou de usar a consciência como um meio de falar ao homem. A consciência é conhecida como "A VOZ DE DEUS DENTRO DA ALMA". Noé e sua família haviam presenciado tanto o bem como o mal e eram responsáveis, junto com a sua posteridade, pela obediência à voz da consciência e a escolher o bem. O DILÚVIO marcou o término de um período de INTERVENÇÃO DIVINA, na história do homem e um novo começo com NOÉ e SEUS FILHOS.

4. DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO “NOÉTICO”.

O homem fracassou nas das dispensações e suas alianças com Deus. A terceira Dispensação do Governo Humano. Sabemos que nas duas primeiras dispensações inocência e consciência, o homem fracassou inteiramente, e o julgamento do Dilúvio marca o fim da segunda dispensação e o começo da terceira.
A declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova. Sua feição distintiva é a instituição, pela primeira vez, do governo humano – o governo do homem pelo homem.
O homem é responsável para governar o mundo de acordo com a vontade de Deus. Novamente o pecado imperava no meio do povo e a degradação humana, moral e espiritual viria e necessária de uma intervenção de Deus.
O pecado da idolatria começou aqui e com ele velo a degeneração moral e espiritual (Romanos l: 18-23). Os filhos dos homens ,procuraram construir uma cidade e uma torre idólatra como símbolo de um governo forte e centralizado. N obecessão o homem seguia seus impulso egocentricos, em vez de seguir as advertências divinas, começou a governar sozinho. O pensamento era "tomemos célebre o nosso nome" (Génesis 11:4).

O governo humano foi instituído por ordem divina, mas o IMPERALISMO de Ninrode e de outros daquele tempo já era diferente, sendo um plano de Satanás que visa unir o mundo e fazer guerra contra o Senhor Jesus Cristo.

Mesmo em tempos remotos, os homens uniram-se para fazer planos de não se espalharem (Gn 11.4), planos pelos quais poderiam fazer para si um nome (Gn 4.17).
O ponto alto desses planos para engrandecer o nome do homem foi a construção da Torre de Babel nas planícies de Sinear (Mesopotâmia), torre que imaginavam chegaria até o céu (Gn 11.4; 2 Tm 3.1-4; Sl 49.11-13). Perderam com apostasia:
1 E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
2 E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
3 E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume, por cal.
4 E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
5 Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
6 e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Gn 11.1-16
Sinar (Gn 11.2) é o nome que o AT dá ao território da antiga Suméria e, posteriormente, chamado Babilônia ou o termo geral Mesopotâmia. ( )
O pecado do povo na terra de Sinar foi a ambição de dominar o mundo e dirigir o seu próprio destino, à parte de Deus, através da união política centralizada, poder e grandes conquistas. Esse desígnio era fruto do orgulho e rebeldia contra Deus.
Deus frustrou o propósito deles, multiplicando idiomas em seu meio, de tal maneira que não podiam comunicar-se entre si (Gn 11.7,8). Isso deu origem à diversidade de raças e idiomas no mundo. Nesse tempo, a raça humana deixando a Deus, voltou-se para a idolatria, a feitiçaria e a astrologia (Is 47.12; Ex 22.18; Dt 18.10). As conseqüências deste estado espiritual nos seres humanos é descrita em (Rm 1.21-32);

“porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos,e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si; pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm; estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia; os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam”.

Deus os entregou à impureza dos seus próprios corações (Rm 1.24,26,28), e, com Abrão, Ele prosseguiu dando cumprimento ao propósito da salvação da raça humana através de Abraão, (Gn. 11:31; “Tomou Tera a Abrão seu filho, e a Ló filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos Caldeus, a fim de ir para a terra de Canaã; e vieram até Harã, e ali habitaram”. Assim Deus continua em busca de adoradores e chamam alguns dando continuidade a sua aliança, e chamou Deus a Abraão, (Gn. 12:1-3, “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”.)

5. DISPENSAÇÃO PATRIARCAL “ABRAÂMICO”.

Com a chamada de Deus a Abraão, (Gn. 12:1-3, “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”.)

A chamada de Abrão (posteriormente chamado Abraão, 17.5), conforme a narrativa de Gênesis 12. Dá início a um novo capítulo na revelação do AT sobre o propósito divino de redimir e salvar a raça humana. A intenção de Deus era que houvesse um homem que o conhecesse e o servisse e guardasse os seus caminhos. Dessa família surgiria uma nação escolhida, de pessoas que se separassem das práticas ímpias doutras nações, para fazerem à vontade de Deus.
Dessa nação viria Jesus Cristo, o Salvador do mundo, o prometido descendente da mulher (Gn 3.15).
A chamada de Abraão levou-o a separar-se da sua pátria, do seu povo e dos seus familiares (Gn 12.1), para tornar-se estrangeiro e peregrino na terra (Hb 11.13).
Em Abraão, Deus estava estabelecendo o princípio importante de que os seus deviam separar-se de tudo quanto possa impedir o propósito divino na vida deles
salvar os perdidos, enviando pregadores para proclamar o evangelho a todas as famílias da terra.

O propósito de Deus na chamada de Abraão.
Fazer de Abraão um exemplo e modelo de fé. Abraão foi escolhido para ser exemplo, nessa nova dispensação e também para as sucessivas, de como se aproximar do Deus imutável.



Fazer de Abraão o Pai da nação Judaica.
Abrão foi destinado a tornar-se o “Pai” dos fies ou crentes. Agora ficou estabelecido que a “Semente da mulher” seria também a “Semente de Abraão” (Gl 3.16), isto é, um dos descendentes de Abraão, o Redentor, que redimiria todo o mundo, como de fato aconteceu.

AS DISPENSAÇÕES DO ÉDEM ATÉ ABRAÃO

Esta dispensação teve início com a aliança de Deus com Abrão cerca de 1.963 anos antes Cristo, ou seja, 427 anos depois do Dilúvio. Sua duração foi de 430 anos, quando Israel saiu do Egito. ( ).
Podemos dizer que esta dispensação, que durou apenas 430 anos, faz parte dum período de cerca de 4.000 anos. A sua natureza é diferente das prévias dispensações, dos tempos que vão de Adão a Noé. Essas ofereciam ao homem a opção, ou a fé ou a incredulidade; a obediência ou a desobediência. A aliança com Abraão não estabeleceu nenhuma condição, mas sua natureza era inteiramente à base da graça.
Chamada de Abraão. Abraão tinha sessenta anos de idade quando sua familia deixou Ur e foi para Harâ. Náo sabemos dizer o motivo da imigração, embora Josefo (Ant. i.6,5) tenha dito que a razão foi a tristeza de Terá ante a morte de seu filho Harâ. Mas o trecho de Judite 5:6-8 afirma que o motivo foi a revolta contra a idolatria.
Com a idade de setenta e cinco anos, Abraão, sua esposa Sara e seu sobrinho Ló, com suas possessões, em resposta à chamada divina, partiram para a terra de Canaã, cerca de seiscentos e cinquenta quilometros de Harâ. Durante a jornada, pernoitaram em Siquém e Betel. (Gên. 12:1, quanto à chamada de Abraão
por parte do Senhor). A principio ele se estabeleceu no Neguebe, mas, devido a um período de escassez, continuou viagem até o Egito. Devido à sua beleza física, Sara atraiu a atenção do Faraó. Mas a providência divina interveio mediante pragas, impedindo qualquer consternação. Apó a crise, Abraão retornou a Neguebe (ver Gên. 12:1-20). Posteriormente, mudaram-se para as vizinhanças de Betel.
E a prosperidade ditou que Abraão e Ló deveriam dividir suas possessões, tornando-se independentes um do outro. Abraão permitiu que Ló escolhesse seu
território, e este escolheu o vale do Jordão e a cidade de Sodoma. Abraão estabeleceu-se na área de Hebrom. Invasores vindos do norte arrebataram cativos a Ló e aos reis do vale do Jordão. Abraão combateu-os, havendo grande matança; e dos. despojos, deu dízimos a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo e rei de Salém (Gên. 14:1-24).
Passaram-se dez anos, sem o nascimento de um filho. Então Sara deu Hagar como concubina a Abraão. E assim nasceu Ismael. Porém, com o tempo, mãe e filho foram rejeitados e enviados ao deserto. Abrão tornou-se Abraão (pai das multidões), como sinal da certeza do nascimento de um filho e herdeiro.
O cumprimento da promessa. E assim, através da intervenção divina, Isaque nasceu, quando Sara estava com cem anos de idade (Gên. 20:1-18). Nesse ínterim, divinamente preservado, Ismael migrou-se para o deserto de Para, onde haveria de tornar-se pai de uma grande nação, de acordo com uma promessa divina.
A prova da fé. Deus (segundo Abraão tinha a certeza) requerei! a imolação de Isaque quando este estava com cerca de vinte anos de idade. Sem dúvida, ainda havia sacrifícios humanos na época, ou Abraão não teria dado ouvidos ao impulso interior para realizar tal sacrifício. O fato de que Isaque era herdeiro único tornou extremamente difícil a decisão. A fé de Abraão mostrou ser profunda (ver Heb. 11:17-19), confiando denodadamente na provisão divina (Gên. 22:7,8). Isaque foi poupado da morte por intervenção divina.

Sara faleceu em Quiriate-Arba, com 126 anos de idade, e foi sepultada na caverna do campo de Macpela (ver Gên. 23:1 ss ). O local, na área de Hebrom, tornou-se o local de sepultamento da família.
Com quarenta anos de idade, Isaque obteve noiva em Mesopotâmia, por intermédio do servo Eliézer, que conseguiu Rebeca, filha de Naor, para ser esposa do filho de Abraão.
Abraão faleceu com a idade de 175 anos, tendo sido sepultado por seus filhos Isaque e Ismael, na caverna de Macpela (ver Gên. 24:1 - 25:18).
Abraão tem sido reconhecido como um dos maiores lideres espirituais
da humanidade, como homem de fé inabalável, por muitas religiões subsequentes, como a judaica, a cristã e a islâmica. Ele desfrutava de intima comunhão mística com Deus (Gên. 18:33; 24:40), sendo esse um dos segredos de sua grandeza. Sua fé era exemplificada na sua decidida obediência a Deus.
Sacrifício de Isaque e confiança na sua ressurreição (Gên. 22:12,18; Heb. 11:9). Os cuidados de Abraão por sua família eram notáveis (Gên. 17:19). E ele era
generoso e hospitaleiro (Gên. 18:2-8; 21:8; 13:8; 14:23).
Abraão Tornou-se pai da raça espiritual, representando um aspecto da missão de Cristo como Cabeça da raça e Restaurador de todas as coisas, ( Ef. 1:10. “para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra”,).

6. DISPENSAÇÃO DA LEI “MOSAICA”.

A Aliança Mosaica, que foi chamada a “Lei”, não era aliança de “obras”. Jamais a salvação foi conseguida pelas obras da lei.
A Lei era o caminho da vida e não o caminho para a vida. Era a maneira de viver na qual essa “propriedade peculiar”, o “reino de sacerdotes” e a “nação santa” deveria andar mediante a lei, A duração desta dispensação foi de cerca de 1.430 anos, desde o Êxodo do Egito até a crucificação de Cristo.
Deus Chama a Moisés e sobre ele põe o comando de retirado do povo do Egiot e neste resgate também definitivamente livra a Israel das mãos dos Egipcios de uma vez para todo sempre. A respeito do Êxodo, o faraó e seu povo imaginaram que os hebreus estivessem encurralados pêlos obstáculos naturais, e assim dirigiu seu corpo de elite de carros de combate ao ataque (Êx 14:1-9). Quanto à cifra de mais de 600 carruagens (Êx 14:7), comparar as cifras de 730 e de 1.092 (isto é, 60 + 1.032) carros de combate sírios e todos foram destruidos ppor Deus O Todo-Poderose.
O povo agora chegava ao Monte Sinai. Ali Deus lembrou aos filhos de Israel que eles foram, até aquele momento, os recipientes da graça livre (Êxodo 19: l – 4), mas que, então, Ele lhes oferecia a aliança das obras. Essa aliança consistia de mandamentos, juízos e ordenanças. Não foram propostos como meio de vida, mas como veículos através do qual Israel na qualidade de nação poderia se tornar uma possessão divina especial, um reino de sacerdotes e uma nação santa (Êx. 19: 5,6).
Num sentido particular esta dispensaçao foi diferente de todas as
outras. Foi, em primeiro lugar, proposta por Deus a Moisés e ao povo e só depois de sua aceitação voluntária é que se tornou válida.
Portanto, o teste especial consistia em verificar se o homem limitado pêlos seus próprios esforços poderia observar fielmente os detalhes da lei. Os regulamentos governariam a conduta do homem em relação a Deus em primeiro lugar e, depois, para com o seu próximo. As fases moral, social e religiosa tinham de ser incluídas. Era uma aliança das obras e não proporcionava vida de forma alguma (Gaiatas 3: 21,22; Romanos 8:3).
A Aliança Mosaica foi dada a Israel com três divisões, cada uma ligada às outras, e, Conjuntamente, formando A aliança mosaica. Os dez mandamentos, expressão da vontade de deus para seu povo (êx 20.1 – 26); os juízos, governo da vida social de israel (êx21.-L - 24.11); e as ordenanças, governando a vida religiosa de israel (êx 24.12 - 31.18).
Estes três elementos formam A "lei" como essa palavra se emprega no NT (Mt 5.17,18). Os mandamentos e ordenanças formam um só sistema religioso.
Os Dez mandamentos foram um "ministério de condenação" e de "morte" (2 Co 3.7-9).
1. Não terás outros deuses diante de mim;
2. Não farás para ti imagem de escultura;
3. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
4. Lembra-te do dia de sábado para o santificar;
5. Honra a teu pai e a tua mãe;
6. Não matarás;
7. Não adulterarás;
8. Não furtarás;
9. Não dirás falso testemunho;
10. Não cobiçarás.

Mas para que o homem fosse justificado pela lei, ele tinha de cumprir toda a lei e cumpri-la o tempo todo (Galatas 3:10; Tiago 2:10). Os propósitos da Lei. Ela proibiu o pecado. Logo, para que é a Lei? Foi ordenada por causa das transgressões.
A aliança da promessa havia sido dada a Abraão, para que pela circuncisão a sua semente herdasse as promessas. Mas as transgressões abundavam tanto entre a sua descendência que a Lei foi “adicionada” à Aliança com Abraão, a fim de eliminar tais transgressões.
A Aliança Mosaica, portanto, fortaleceu a Aliança com Abraão por proibir o pecado O fracasso de Israel começou com a demasiada presunção na aceitação da lei. Não entenderam o seu significado espiritual nem possuiam o poder de cumpri-la então Deus começou a desdobrar os detalhes da lei.
Primeiro, as instruções referente ao tabernáculo, a ordenação dos sacerdotes, a instruções das especiarias e sua posição ao sabado (Êx. 20 à 31).
Passaremos à história do tabernáculo, considerado a grande Tipologia do plano da salvação, uma ordenança de Deus a Moisés.
Todo material usado no Tabernáculo constituem tipos.
Madeira de lei, chamada de setim ou acássia foi a usada para a construção. A Madeira simboliza a humanidade de Jesus. Todas as tábuas do tabernáculo e seus móveis eram feitos com essa madeira, exceto a pia (cobre) e o castiçal que era de ouro maciço. A árvore que dava esta madeira crescia no deserto e faz-nos pensar na humanidade do Senhor Jesus como diz o profeta Isaías: "raiz duma terra seca" (Is 53:2).
O Linho Branco fala-nos da pureza e santidade de Jesus, homem perfeito.
Cobre Era usado para revestir as colunas do pátio, suas bases e o altar para holocausto. A pia (ou lavatório) e os cravos (pregos) eram de cobre maciço. Este metal nos fala do juízo e julgamento do pecado.
Prata Este metal foi usado para confeccionar os ganchos de sustentação das cortinas e nos capitéis que as ornamentavam e as bases das tábuas. Simboliza o resgate, redenção pelo sangue de Jesus.
Ouro Metal mais precioso empregado no Tabernáculo. Foi usado para recobrir a mesa dos pães, o altar do incenso, a Arca, e as cinco colunas que sustentavam o cortinado da entrada. De ouro maciço era o Candelabro, o Propiciatório (tampa da arca) e os dois querubins. Simboliza a glória de Deus, sua realeza e divindade de Cristo.

CORES Nos dois reposteiros (cortinas) do átrio e da tenda aparecem às mesmas cores: púrpura, carmesim, branco e azul. Todas essas cores apontam para Jesus e são descritas nos quatro evangelhos.
Púrpura Cor da realeza. O evangelho de Mateus cita Jesus como o "Filho de Davi", enfatizando que Jesus é o nosso Rei. Todo soberano deve provar sua descendência real, e isto é feito em sua genealogia. Carmesim
Cor de sangue e aponta para Jesus como "servo sofredor". Marcos destaca esta condição em seu evangelho. Aqui não há genealogia, o destaque é para o "servo".
Branco Lembra a pureza e a santidade de Cristo, salientado por Lucas. Este é o evangelho do Filho do Homem. Jesus é mostrado como o "homem perfeito", e seu caráter justo. Apresenta a genealogia do homem ilustre e nobre.
Azul Aponta para o Céu, de onde veio e para onde retornou o Senhor Jesus Cristo. Tipifica sua "divindade" e está presente no livro de João. A genealogia não é apresentada, pois Deus não tem ascendência. Ele existe para sempre.
MOBILIÁRIO, Ao todo eram seis peças muito valiosas e belas. Tudo foi feito em detalhes, conforme Deus havia determinado. No átrio existiam duas peças: o altar de holocausto e a pia (lavatório). Lá dentro da tenda, no "santo", podia se ver o candelabro, a mesa dos pães e o altar de incenso. No "santíssimo" existia um único móvel: a Arca da Aliança com seu propiciatório (tampa).


Os móveis do Átrio O Altar do Holocausto (Êx. 38:1-7) Símbolo da cruz de Cristo. Era a primeira e maior peça do tabernáculo, medindo 2,5m de comprimento, 2,5m de largura (era quadrado) e 1,5m de altura e ficava logo à entrada da porta. Foi feito com madeira de setim e recoberto com cobre. Lembra-nos da cruz de Cristo de e juízo de Deus. Nesse altar eram sacrificados os animais que tipificava o sacrifício de Cristo.
Observe que o altar do holocausto é a peça que está logo à porta do átrio. Estava ali como sendo a oportunidade primeira para quem quisesse adentrar às profundezas de Deus, teria que primeiro aceitar o sacrifício.
Os animais oferecidos em sacrifício eram tipo de Jesus Cristo que naquelas ocasiões apenas encobriam os pecados. Jesus, porém remove todos os pecados através de seu sangue.
Lavatório (Pia) (Êx. 30 v. 18-21) Após o altar do holocausto e antes da tenda estava a pia de cobre maciço. Servia para que os sacerdotes se lavassem após os trabalhos de sacrifício no altar e antes de entrar no santuário. Da mesma forma torna-se necessário que sempre estejamos nos lavando nessa "pia" para podermos entrar na presença do Senhor.
A pia também é um tipo de Cristo, pois é Ele, através de seu sangue, que nos purifica de todo o pecado. Jesus também é a água viva que sacia nossa sede (Jo. 13:8). A água que estava contida na pia também representa a Palavra de Deus, que é capaz de santificar-nos e purificar os nossos caminhos (Sl.119:9 e Jo 17:19).
Os Móveis do Lugar Santo Logo após abrir-se as cortinas da tenda, o sacerdote encontrava à sua esquerda o Candelabro, à sua direita a mesa dos pães da propiciação, e lá à frente, bem junto ao véu que dividia o santo do santíssimo, o altar do incenso.
Candelabro (Êx. 37 v. 17-23) Também chamado de candeeiro ou castiçal. Totalmente confeccionada em ouro pesando 30 Kg, que com suas sete lâmpadas iluminava todo aquele lugar. Tipifica Cristo como a "luz do mudo" e também nos lembra Cristo como a "videira verdadeira". O ouro aponta para sua glória e divindade.
A luz que emanava do castiçal iluminava a mesa dos pães da propiciação e o altar de incenso, que também tipificam Cristo. Nesta função de iluminar (fonte de luz), o castiçal tipifica o Espírito Santo, pois glorifica o Cristo tipificado na mesa dos pães e no altar de incenso.
A Mesa dos Pães (Êx. 37 v. 10-16) Confeccionada em madeira de acácia (setim) e revestida de ouro. Estes materiais nos lembram para a dupla natureza de Cristo: humana e divina. Estavam postos continuamente 12 pães da propiciação (ou da presença). Tipifica Jesus, "o Pão Vivo que desceu do Céu". Media 90cm de comprimento, 45cm de largura e 68 cm de altura. Os doze pães representam as tribos de Israel.
Todos os sábados eram consagrados os pães e repostos. Indicava que a consagração do salvo ao servir o Senhor não pode parar. Os pães que eram retirados podiam ser comidos pelos sacerdotes.
Altar do Incenso (Êx. 30 v. 1-8) Altar do Incenso ou Altar de Ouro, também construído em madeira de setim e revestido de ouro. Sua função era como o moem já sugere, queimar incenso ao Senhor, que representa nossas orações e louvor.
É um tipo de Cristo quando mostra que nossa adoração só terá valor perante Deus, se for através de Cristo. As brasas que ardiam (tipo do Espírito Santo) neste altar eram trazidas daquele primeiro altar, lá da entrada do átrio (Altar do holocausto). Não se podia atear fogo diretamente no altar do incenso.
O Móvel do Santíssimo (Êx. 25 v. 10-22) Arca da Aliança Medindo 1,25m de comprimento, 75 cm de largura e altura. Entende-se como apenas uma peça, pois o propiciatório (tampa) era parte integrante da arca. A arca era caixa construída com madeira de acássia e revestida de ouro. Sua tampa, o propiciatório, era totalmente de ouro e estava encimado por dois querubins que tinham suas frontes voltadas para baixo (como que estivesse olhando para o fundo da caixa).
Suas asas estavam abertas e tocavam-se, como que se estivessem dando as mãos. Dentro da arca estava contidas as Tábuas da Lei recebidas por Moisés no Monte Sinai, um vaso contendo o maná fornecido aos israelitas no deserto e o cajado de Arão que havia florescido. Isso representava para aquele povo a presença de Deus, que os guiava, protegia-os e dava-lhes vitória.
Tipificava Cristo como o "pão da vida" e nosso Sumo Sacerdote perfeito, que guardou a Lei em seu coração. Somente o sumo sacerdote podia entrar no Santíssimo uma vez ao ano. Levava o sangue do sacrifício para aspergir o Propiciatório. Esta era a parte final daquele ritual sacerdotal que servia para restaurar a comunhão do homem com Deus. Jesus, o nosso Sumo Sacerdote perfeito, ofereceu-se em completo sacrifício expiatório por nós. Entrou no santuário celestial levando seu próprio sangue.
Tabernáculo tenda provisória onde Deus falava ao seu povo (Êx 33.3-10); Construção portátil em forma de tenda (Êx 25.8,9); Recebeu o nome de habitação (Êx 25.9); Onde estava depositada a tábua da lei; O tabernáculo do testemunho; Denominado casa do Senhor (Êx 34.26); Sua planta foi dada pelo Senhor a Moisés (Êx 25.22).

O TABERNÁCULO simboliza: ISRAEL aproximando se de DEUS;Tipificou a obra redentora de Cristo para trazer os pecadores a Deus.

7. DISPENSAÇÃO DA GRAÇA.
Chamada Dispensação Eclesiástica. Palavra-chave é GRAÇA. Sua duração começa com a crucificação de Cristo até a sua segunda vinda, tempo determinado pelo Senhor: "Aquele dia e hora ninguém sabe, unicamente meu pai que está nos céus". Hoje, já contamos com quase 2.000 anos em que o véu do Templo foi rasgado e esta dispensação findará com o toque da trombeta, quando acontecerá a segunda etapa da vinda de Cristo convocando os fies ao Arrebatamento.
Na Dispensação da Graça, Deus fez uma aliança com o homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio Filho enviado por Deus à humanidade.
A presente dispensaçao estende-se desde a morte de Cristo ate Sua volta para buscar a igreja. A parte bíblica envolvida incluio Livro de Atos até o terceiro capítulo do Apocalipse. A característica notável é a incrivelmente maravilhosa oferta da incomparável graça de Deus ao mundo inteiro (Marcos 16:15; Atos l: 8).
O teste especial para a presente dispensaçao é o de verificar se homem vai ou não aceitar o perdão de todos os pecados, a oferta da jusíificaçao perfeita, a concessão da vida eterna e a presença real do Espírito Santo no coração, tudo como presente gratuío da graça divina.

GRAÇA, FAVOR NO ANTIGO TESTAMENTO

Graça envolve outros assuntos tais como o perdão, a salvação, a regeneração, o arrependimento, e o amor de Deus. "palavras graça' são i) hesedh. Essa é traduzida centenas de vezes como 'misericórdia' e dezenas de vezes como 'bondade', 'longanimidade', que pode ser empregada acerca de Deus e do homem; quando empregada acerca de Deus certamente implica em graça. Porém, quando empregada acerca do homem, deixa subentendido um amor constante por outro-
ser humano ou por Deus. Frequentemente encontrada em associação com a palavra 'aliança', e denota a atitude de fidelidade com que ambas as partes de um pacto devem caracterizar-se. Quanto de Deus, Lm 3:22; quanto ao hesedh do homem, Os 6:6. Snaith sugere a tradução 'amor de pacto' como o equivalente mais aproxi-mado nas línguas modernas.
Fala sobre favor desmerecido, e é traduzida por 'graça' e "favor" por algumas dezenas de vezes. Exemplos de hen humano se encontram em Gn 33:8,10,15; 39:4; Rt 2:2,10. O hen de Deus é encontrado em Jr 31:2. Ninguém pode mostrar hen para com Deus (como pode mostrar hesedh para com Ele), pois ninguém pode fazer-Lhe um favor.

A lei Jo 1:17 põe a lei em aguda antítese com a graça. Vd Tt 2:11 que igualmente afirma que a graça entrou no mundo por meio de Cristo. Isso não significa que não existia graça antes de Cristo, no Antigo Testamento, mas meramente que ela não estava no primeiro plano, e que dizia respeito principalmente a Israel. A Bíblia frequentemente emprega antíteses onde empregaríamos comparação. A ideia de promessa é desenvolvida no Novo Testamento nas epístolas aos. Galatas (3:16-22) e aos Hebreus. Fica demonstrado que a graça é anterior à lei, pois Deus tratou com os patriarcas como indivíduos por meio da promessa, e com a nação como um todo por meio da lei. A lei não era primária, porém, esclarecia e salientava a espécie de hesedh que Deus esperava
de Seu povo compactuado, Na própria lei. entretanto, pode-se encontrar a graça.
A eleição de Israel para ser o povo eleito por Deus é atribuída, na lei, à livre escolha
de Deus, e não à retidão de Israel (Dt 7:7,8; cf 8:18). No pacto estabelecido no Sinai, a iniciativa partiu de Deus, tal qual aconteceu na aliança de graça com Abraão. Além disso, há a declaração do poder convertedor ou restaurador da lei, em SI 19. Os profetas, O arrependimento é o principal ponto de Interesse nos escritos proféticos. As passagens típicas a respeito são Am 5:14; Os 2:7; 6:1; 14:1; Is 1:16-18; Jr 3:1,7,12-14. Os profetas são frequentemente acusados de uma doutrina de arrependimento que põe ênfase no poder da vontade humana, como o fazia a heresia de Pelágio.
Porém, a verdade é que os profetas reputavam o arrependimento como algo
interno (Jl 2:13). Ezequiel, que exigia que o indivíduo deve criar para si mesmo um
coração novo (18:31) igualmente reconhece que um novo coração só pode ser dado como dom da graça de Deus (36:26). Com isso concorda a passagem sobre a 'nova aliança', em Jr 31:31-34.
Os salmos covocábulo hen está quase inteiramente ausente dos salmos, embora apareçam seus cognatos. Hesedh pode ser encontrado com grande frequência, como, por exemplo, SI 5:7; 23:6 (traduzido 'misericórdia'); 57:3 ('auxílio'); 52:1 ('bondade', mas traduzido 'misericórdia' no'vers. 8); 89:33 ("bondade"). Nos
salmos, igualmente, se encontra o uso crescente da palavra cognata hasïdh, que pode ser vista, por exemplo, em SI- 12:1 ('homens piedosos'); 79:2 ('santos'), 86:2 ('piedoso'). A forma plural dessa palavra (h"sïdhün) aparece como 'hasideus' em l Macabeus 2:42; 7:13; 2 Macabeus 14:6; em realidade significavam aqueles que eram leais à aliança, os rigorosos, os devotos, os observantes da lei no judaísmo, de cujas fileiras saíram os fariseus.



NO NOVO TESTAMENTO

inclui a ideia do poder divino que equipa o homem a viver uma vida moral.
Os evangelhos sinôticos não se tratando da palavra charis, que nunca é posta nos lábios de Jesus, a ideia da graça é muito proeminente. Jesus declarou que veio para buscar e salvar os perdido.
Muitas de Suas parábolas ensinam a doutrina da graça. A parábola dos trabalhadoret na vinha (Mt 20:1-16) ensina que Deus não tem de prestar contas a ninguém por Seus dons graciosos. A parábola da grande ceia (Lc 14:16-24) demonstra que o privilégio espiritual não assegura a felicidade final, e que o convite do Evangelho é para todos. O filho pródigo foi recebido por seu pai duma maneira que não merecia (Lc 18:20-24). O arrependimento é frisado como uma condição da salvação (Mc 1:15; 6:12; Lc 24:47). A fé, igualmente, tem o seu lugar garantido (exemplo, Mc 1:15; Lc 7:50),
Os escritos de Lucas tanto o Evangelho de Lucas como o livro de Atos necessitam de atenção especial. Lucas demonstra flexibilidade ao tratar do assunto. Aparece até mesmo o sentido não religioso do substantivo, como o favor feito por um homem a outro (At 24:27; 25:3,9). O sentido do Antigo Testamento de 'favor' é visto em Lc 1:30; 2:52; At 2:47; 7:10,46. O sentido dinâmico de graça, que resulta em destemer corajoso e em testemunho eficaz, é visto em At 4:33; 11:23; 13:43. e
é. usado no contexto do apelo universal do Evangelho. Lucas também reúne, de uma maneira que nem Paulo faz, os termos 'evangelho' (-'palavra') e 'graça' (Lc 4:22; At 14:3; 20:24).
As epístolas paulinas o vocábulo 'graça' encontra lugar proeminente nas saudações iniciais e nas bênçãos finais das epistolas, sendo adicionado i saudação convencional da época, 'paz'. A base da doutrina de Paulo é encontrada em fim 1:16-3:20. O homem é exibido como um pecador, mas que 6 justificado pela graça
(Rm 3:21-4:25), isto é. Deus, em Sua graça, trata com o homem, embora seja culpado, como se nunca tivesse pecado.
A fé (q. v.) é a resposta humana à graça divina (Rm 5:2; 10:9; Ef 2:8). Essa fé é uma dádiva de Deus (Ef 2:8); as palavras 'isto não vem de vós' poderiam referir-se a sesõs menor ('fostes salvos'); Paulo, entretanto, estava procurando mostrar que a palavra 'fé' não deve ser imaginada como termo que implica em alguma ação independente da parte do crente. Vd também 2 Co 4:13; Fp 1:29. Essa fé, embora fique subentendido que não há salvação por intermédio da' lei, não é destituída de ética. A fé é moralmente vital em si mesma. Ela 'atua pelo Amor de Deus' (Gl 5:6).
A posição do crente, sob a graça, explicada não por qualquer coisa nele • existente, mas pela vontade de Deus. A doutrina da eleição (q.v.) tem duas funções: restringe a independência humana e a justiça-própria, e demonstra que, ao outorgar favor. Deus é perfeitamente livre (Ef 1:1-6; 2 Tm 1:9; Tt 3:5). Cada passo no processo da vida cristã se deve à graça de Deus — Gl 1:15 (chamada); 2 Tm 2:25 (arrependimento); Ef 2:8,9 (fé). Em Rm 8:28-30, Paulo passa em revista a agência divina, desde a chamada até à glorificação final dos redimidos. Entretanto, o apóstolo não se esquece da responsabilidade humana.
A obediência (Rm 1:5; 6:17) é uma atitude moral, e não pode transformar-se em qualquer outra coisa. O indivíduo volta-se por sua própria vontade para o Senhor (2 Co 3:16). I Ts 3:5 ensina que a própria perseverança é posta em dúvida. Os dois lados são reunidos em Rm 9-10. O capítulo nono contém as mais fortes declarações possíveis sobre uma dupla predestinação, enquanto que o capítulo décimo assegura
que a rejeição do indivíduo por parte de Deus se deve à incredulidade e à desobediência, e cita dois 'quem quer que', que aparecem em duas passagens diferentes do Antigo Testamento. Não nos devemos esquecer, entretanto, que o assunto primário desses capítulos não é a salvação pessoal, mas antes, as funções colher uvas daqueles que são escolhidos por Deus para realizar os Seus propósitos.
Hebreus. O escritor emprega a maior parte das 'palavras graça'. Em 2:9 a
graça de Deus é relacionada aos sofrimentos de Cristo. O vocábulo charis é empregado em 12:28 para indicar o agradecimento humano a Deus. A graça é reputada como uma chamada à consagração, em 12:14,15. A frase notável 'trono da graça', em 4:16, une a majestade divina com a graça. Outra frase nova aparece em 10:29: 'o Espirito da graça'. Surpreendentemente, bem pouco é dito sobre a graça, mas O amor de Deus é frisado do principio A ideia de graça deve estar relacio-
nada com a de''vida eterna'. A fé aparece proeminentemente em João, e o apóstolo emprega uma frase grega, pisteueln eis (crer para dentro), para indicar a verdadeira fé na pessoa de Cristo. 'Graça e verdade', que caracterizam a glória da Palavra encarnada, em Jo 1:14 (cf. vers. 17) refletem 'misericórdia e verdade' em Êx 34:6.
“Concluímos com que a religião da Bíblia é 'ou uma religião da graça ou nada é... não havendo graça, não há evangelho”.

Cristo cumpriu todas as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Cristo foi a “Semente da mulher” (Gn 3.15), de nascimento virginal, cuja obra foi esmagar a cabeça da serpente (Lc 10.18; Jo 12.31) e redimir o homem do poder de Satanás (Mt 20.28). Ao efetuar esse resgate, Cristo também foi ferido (Mt 27.26). Cristo foi a “Semente de Abraão” (Gl 3.16) que veio ao mundo a libertar não somente Israel dos seus inimigos, como também todo o mundo, a ser uma benção para todas as nações (Is 66.19; Mq 4.2).
Em Cristo todas as cláusulas da Aliança com Abraão referentes aos territórios do Oriente Médio serão cumpridas (Ez 47,48). Será quando esse povo, grandemente arrependido, tiver sido purificado (Zc 13.9; 12.10; 8.23), que Deus o fará uma grande benção a todas as famílias da terra.
Cristo foi o “Profeta semelhante a Moisés” (At 3.22-26), que veio para falar-lhes a Palavra de Deus (Dt 18.15; Jo 12.49). Cristo foi “nascido sob a Lei” (Gl 4.4), e veio cumprir a Lei (Mt 5.17,18).
Cristo profere suas últimas palavras, bradando alto: Está consumado (Jo 19.30). Este brado significa o fim dos seus sofrimentos e a consumação da obra da redenção. Foi paga a dívida do pecado humano, e o plano da salvação cumprido. Feito isto, Ele faz uma oração final: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
O véu do templo (Ex 26.31-33; 36.35) rasgado mostra que o caminho para a presença de Deus foi aberto. A cortina que fazia separação entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos vedava o caminho à presença de Deus. Mediante a morte de Cristo, a cortina foi removida e aberto ficou o caminho para o Santo dos Santos (a presença de Deus), para todos quantos crerem em Cristo e na sua Palavra salvífica (Hb 9.1-14; 10.19-22).
Revelação pela Palavra Escrita - A Bíblia Sagrada. Nela está a revelação perfeita de Vontade de Deus. Esta mesma Graça atua na formação da Igreja desde a fundação do mundo. Ela Existia na mente de Deus: Eleita por Deus desde fundação do Mundo (Ef 1.4,5); No AT, os Profetas falaram dela; Personagens que simbolizaram a vida e a ação da Igreja (Enoque, Rebeca Azenate).
Organização espiritual da Igreja (Mt 16.16); Data de inauguração: dia de pentecostes (At 2); A IGREJA, uma representação do corpo de cristo aqui na Terra. Suas Funções, seu trabalho e suas obrigações: Em relação a ela mesma (comunhão) (At 2.42); Em relação ao mundo (evangelização) (Mc 16.15); Em relação a Deus (adoração). Toda e qualquer tarefa da igreja depende exclusivamente da Graça. Ela Quem nos encoraja no sentido de cumprirmos nossa tarefa como Igreja que também é luzeiro no mundo e sal da terra.
Tenho me preocupado muito com a expressão: "se o sal se tornar insipido para mais nada presta, a não ser para ser pisado pêlos homens Que DEUS proteja a Igreja! Seu compromisso para o futuro é o desfecho final do cumprimento das profecias do fim dos tempos, e a dispensação da igreja.
Verifique alguns acontecimentos:
Ressurreição dos crentes;
Transformação dos crentes vivos na vinda do Senhor;
Arrebatamento;
Tribunal de Cristo (compensação);
Casamento da Igreja (bodas do Cordeiro);
Glorificação da Igreja;
E nos fez reis e sacerdotes para Deus seu Pai.
Estado Etrerno.
8. DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO.

A volta de Crisio será em duas fases distintas. Em primeiro lugar Ele virá para a Sua Igreja a qual chamamos de o arrebatamento ou "rapto'' (ambas as palavras se originam do latim, "raptus" ou "raptare'', que significa "roubar" ou "tirar uma pessoa de algum lugar"). A segunda fase virá Cristo com a Sua Igreja. Esta é chamada de "revelação" ou "manifestação" de Cristo. O arrebatamento da Igreja será um acontecimento intempestivo e repentino. Na sabedoria de Deus os santos de todos os séculos têm confíantemente esperado pela volta de Cristo no seu período de vida (1Co. 15:51 – 58).

“Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”.

Desse modo, a espera da Sua volta tem demonstrado ser uma esperança purificadora (I João 3: 2, 3), encorajando os filhos de Deus a manterem seus olhos nas coisas de Deus em vez de olhar para o cenário do mundo que passa tão depressa.
A volta de Cristo para a Sua Igreja deve ser aguardada a qualquer momento. O lugar do encontro é o ar acima da terra. Os que morreram em Cristo, incluindo os. Santos de, todas as dispensações, que sinceramente aceitaram Cristo como o Salvador, receberão corpos.glorifícados mais rapidamente do, que se Leva para.dizé-lo.
Então os cristãos que ainda estiverem vivos serão subitamente arrebatados da esfera terrestre para encontrar o Senhor nos ares. Seus corpos serão instantaneamente mudados para se conformarem com .o padrão do corpo do nosso Senhor depois da Sua ressurreição (I Tessalonicenses 4:13-18)

“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.

Com os santos nos céus acontecerão dois eventos tremendos. Um deles será o julgamento no trono de Cristo (2 Co. 5:10, “Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal”.) e o outro, a Ceia das bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:7-9), “Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou, e foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e puro; pois o linho fino são as obras justas dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus”. Os acontecimentos satisfazem nossos corações verdadeiramente enquanto isso. durante sete anos. Logo após o arrebatamento da Igreja, inicia-se a grande tribulação.

Tribulação . (Apocalipse 4:1). “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvira, voz como de trombeta, falando comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer”.
Quando, acontecer arrebatamento da Igreja, cada cristão nascido de novo será imediatamente transladado para o cenário celestial. Ainda que isso venha a causar consternação entre, as pessoas que ficarem neste mundo, dentro de pouco tempo Satanás explicará serena e plausivelmeníe os estranhos desaparecimentos.
Figura notável chamada nas Escrituras de Anticristo ou o Homem do Pecado. Com sabedoria satânica (Apocalipse-13:1-10), ele subirá até o posto de Ditador Mundial.
A Tribulação começará aparentemente com um período de falsa paz (Apocalipse 6:1, 2). Mas logo haverá guerras, pestes e fomes. O Aníicristo que subirá ao trono mundial com o propósito declarado de resolver os males do mundo, revelará seus propósitos abomináveis. Sua mais profunda ambição será a de receber a adoração do mundo que ele por sua vez transmitirá a Satanás que o sustenta.
Anticristo revelar o seu programa de adoração mundial, a nação judia retrocederá e se revoltará. Isto evidentemente vai despertar o terrível ódio do Ditador mundial que fará o voto. de derramar cada gota de sangue judeu (Daniel 11: 3645).
Os exércitos do Ditador serão convocados. Talvez será a maior exibição de força militar jamais vista pelo mundo. Marcharão sobre Jerusalém que será tomada e saqueada. Depois, por algum motivo, os exércitos marcharão para a grande planície do Armagedon. Ali, na hora mais negra de Israel, os céus se abrirão, e dali virá o
Filho de Deus, montado num cavalo branco, com todos os exércitos celestiais a segui-lo. Então se seguirá o extermínio do exército da Besta, o aprisionamento de Satanás, a perdição do Antecristo e do Falso profeta (Apocalipse 19; 11 a 20:3),
A juntura destes "SÉCULOS", presente e vindouro, forma um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, às vezes, a um tempo transitório entre um tempo e outro. Sua duração, o próprio título indica, terá “mil anos”; seu início se dará com a manifestação (PAROUSIA) de Cristo na segunda etapa de sua segunda vinda à Terra (Ap 19.11-21) e findará com a instalação do grande TRONO BRANCO (Ap 20.11-15).
E Cristo voltará literalmente à Terra, onde Ele esteve durante 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de "l .000 anos, e terá ao seu lado a Igreja invisivel ou a Igreja Universal (Sua Igreja). Ela voltará dos céus para onde foi levada no Arrebatamento.
O Plano de Deus para com o mundo é fazer dirigir-se nele (em Cristo), na dispensação e na plenitude dos tempos (Ef. 1.10; “para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra,”). Havendo efetuado a redenção dos homens pelo seu sangue derramado na cruz, e Deus no século vindouro mostrará a suprema riqueza de sua graça. A dupla revelação do Milénio será feita: Pela presença pessoal de Jesus Cristo, que se sentará no trono de Davi (Lc.1.32,33);
O Sermão do Monte, pregado por Jesus no início de seu ministério terreno (Mt. 5.6,7), é uma legislação que se tornará plana como plataforma do reino milenial. Ela será a Pedra angular das atividades do Rei durante o “MILÉNIO”. O Governo será um regime teocrático, isto é, “Governo Pessoal de Deus” (Is 52.7; Lc 1.33; Dn 7.13).

A SEDE DO GOVERNO

A capital do mundo será, sim, “Jerusalém”, a desprezada cidade tantas vezes pisada pêlos exércitos invasores. Ela será totalmente restaurada, vindo a realizar-se a visão do salmista que disse: "Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados do norte, a cidade do grande Rei. "Nos palácios dela, Deus se faz conhecer como alto refúgio" (SI 48.1-3; Is 2.2-4).

A BÍBLIA NO SEU TRANSCURSO MILENIAL

Será um reino literal e universal (Dn 2.34,35);
Jerusalém será a capital do reino (Jr 3.27; Is 24.23; Ez 48);
Os animais serão dóceis (Is 11.6-9; 65.25; Os 2.18);
Época de justiça e paz (Is 9.6,7; 11.4;Zc9.10; SI 96,13);
A terra ficará mais fértil (Is 35.1; Am 9.3,6);
O prolongamento da vida humana (Is 65.20,22; Zc 8.4,5);
Satanás será amarrado (Ap 20.20,22,23).

Haverá duas classes de pessoas:

1- Glorificados os glorificados são os Crentes do AT e NT e os do período da Grande Tribulação.
2- não-glorificados são os JUDEUS sobreviventes da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os nascidos no Milénio.

A cena fina! e a justificação do grande Trono Branco, quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os mortos de todas as épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a

SEGUNDA RESSURREIÇÃO.

O julgamento iniciará por ocasião da abertura dos livros de Deus (Ap 20.12): Cada pessoa será julgada; Os inimigos do Rei serão punidos; Os inimigos espirituais do Rei serão julgados:
1) Satanás;
2) o Anticristo;
3) O Falso Profeta;
4) os demónios;
5) o Inferno;
6) e a morte.

O alvo e expectativa finais da fé do NT é um novo mundo, transformado e redimido, onde Cristo permanece com seu povo e a justiça reina em santa perfeição.
A terra renovada se tornará a habitação dos homens e de Deus (Ap 21.2,3,10; 22.35). Todos os redimidos terão corpos semelhantes ao corpo ressurreto de Cristo, corpo real, visível e tangível, porém incorruptível, poderoso e imortal (Rm 8.23; 1 Co 15.51-56). A nova Jerusalém está agora no céu (Gl 4.26); dentro em breve, ela descerá à terra como a cidade de Deus, que Abraão e todos os fiéis esperavam, da qual Deus é o arquiteto e construtor (Fp 3.20; Hb 11.10,13,16). A nova terra será a sede do governo divino, e Ele habitará para sempre com o seu povo (Lv 26.11,12; Jr 31.33; Ez 37.27; Zc 8.8).

Cristo colocará sob SEUS PÉS todos os seus inimigos (1 Co 15.24,25). A ELE, toda honra, glória e louvor para sempre. Amém.


















CONCLUSÃO

































REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS:


DOUGLAS J. D. Novo Dicionário da Bíblia, Volume 1. 2ª Edição, São Paulo-SP. Edição Vida Nova, 1995 e reimpressão, 1997, 1998.
LAWRENCE N. Olson, O Plano Divino Através dos Séculos, 20ª Edição, CPAD, Rio de Janeiro – RJ. 1998.

CHAMPLIN R. N. e BENTES J. M. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Volumes de 4, 5. 4ª Edição, São Paulo-SP, (Editora e Distribuidora Candeia), 1997.

LOPES Alcino de Toledo, RIPKE, Rosangela, Apostila módulo VI “As Sete Dispensações” FAETEL – SP.

http://pt.scribd.com/doc/3473073/Apostila-O-Tabernaculo-de-Moises17:31; 8/3/2011

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