sejam bem vindos

quero que ao entrar, possa se servir das grandezas da palavra de Deus, fique tranquilo, não tenha pressa, leia a vontade, que o Senhor te abençoe ao entrares e ao saires. Amém Jesus!!

sábado, 16 de julho de 2011

As Setentas Semanas de Daniel.

                                        INTRODUÇÃO


Para começamos o estudo das setenta semanas e ver as questões de calculo, citamos aqui o ano do jubileu (Lv 25.8 “contem sete semanas de anos, sete vezes sete anos; essas sete semanas de anos totalizam quarenta e nove anos”). Começando aqui as contagens de números de anos e de semanas e os cálculos que prosseguirão  nas setenta semanas de Daniel criando assim os ciclos da historia sagrada, tendo como objetivo chegar á contagem de 7ox7=490 anos, sendo que esses anos poderão ser visto como semanas e anos, dando uma visão importante da numerologia bíblica. Porque setenta semanas e não outro numero qualquer? As setenta semanas tem um significado escatológico e histórico, os acontecimentos bíblicos ligando o livro de Daniel ao livro do Apocalipse, Ambos tratando dos pontos mais importantes da escatologia bíblica, lembrando que o que foi escrito no Antigo testamento foi para aviso nosso e que muitas passagens são vista no novo testamento.                                              Nos estudos das setenta semanas de Daniel em ciclos sempre focalizamos a historia de uma personalidade bíblica ou um acontecimento cujos cálculos são feitos em caráter de chegar sempre á contagem 490 anos.














1-    Primeiro ciclo.     

Chamada de Abraão: Gn 12.1-4. A chamada se deu quando ele tinha 75 anos. Quando foi chamado por Deus e recebeu ordem sai do meio de sua parentela e vai para terra que eu te mostrarei e Abraão deixou tudo e obedeceu a ordem de Deus. Outro acontecimento neste ciclo foi quando Abraão pagou o dizimo a Melquizedeque 430 anos antes da lei Gn 14.17 a 19- Gl 3.16,17; somando estes dois períodos chegaremos a um total de 505 anos. Para contarmos com o primeiro ciclo das setenta semanas de Daniel teremos que deduzir da soma de 505-490=15 anos.
Na historia de Israel, os dias de escravatura ou que o homem esteja fora do plano de Deus não são contados, aqui temos o período dos dias que Abraão ficou fora do plano de Deus, pois com 86 anos de idade ele teve um relacionamento extraconjugal com a escrava Agar e deste relacionamento nasceu Ismael, chamado o filho da escrava, sem aprovação de Deus. A prova disto está em Gn 17.1-3. Quando Deus chama Abraão e diz: Abraão anda na minha presença e ser perfeito, aqui esta a diferença dos 13 anos pois Abraão contava com 99 anos aqui esta faltando 2 anos para contabilizar a diferença. Obs.: não se tratando de meses e passo a contar anos , supondo que os 86 anos começasse em janeiro e os 99 anos terminasse em dezembro teríamos aqui os dois anos que faltava para completar os 15 anos nesta época.


2-    Segundo ciclo.  
Êxodo, ano 601: ( êxodo significa saida do povo do Egito ). Uma viagem tumultuada em todos os aspectos. Uma observação da ultima pagina do livro do Genesis a primeira pagina do livro do êxodo, teve um intervalo de 430 anos. Deus cumprindo sua promessa neste período e são varias etapas que os israelitas estiveram escravos até a saida do Egito em 601 e 490 temos aqui 111 anos de cativeiro. O livro de juízes relata a escravatura dos israelitas.
a)    Juízes     3.8     08 anos
b)    Juízes     3.14   18 anos
c)    Juízes      4.3     20 anos
d)    Juízes       6.1    07 anos
e)    Juízes       10.8  18 anos
f)     Juízes       13.1  40 anos
  Este período perfaz um total de 111 anos de escravidão.Temos a primeira data da saida do Egito no ano 601 e tenho o segundo numero, os 111 anos de escravidão e terceira data são 490 anos de setenta semanas de Daniel.
Contas: 601 saida do Egito.         
              111  escravidão deduzindo estes anos
              490  chegamos á segunda etapa das setenta semanas de Daniel 70x7=490 anos.
3-Terceiro ciclo.
Reedificação do templo em Jerusalém. O templo passou por varias destruições durante os governos, mas de 1.005 a.C a 965 a.c, como chamamos de reinado de Davi conquista Jerusalém e prepara uma transição do seu governo, Deus lhe avisa que ele não construiria o templo, pois havia derramado muito sangue. Mais tarde, Deus o avisa de que o templo seria construído por seu filho Salomão.  São datas muito importantes na historia, como a de Neemias, reconstruiu os muros de Jerusalém  no ano 445 a.C. Se você juntar essas datas, calculando na historia, chegará a uma somatória interessante.
Ex: 1005 a.C reinado de Davi e 445 a.C reconstrução do muro de Jerusalém, todas as datas estão ligadas á construção e reconstrução como segue:
1005    - Reinado de Davi- conquista de Jerusalém.
 445      - reconstrução do muro.
 560  anos.
Mas isso não é o que queremos, pois temos que chegar a 70x7= 490 anos.
Lembramos que temos 70 anos de escravatura babilônica, então chegamos a outro numero:    560     resultado anterior.                                                                        
                            70    cativeiro deduzindo os anos de escravatura.
                            490   anos das sete









   A Mensagem Sobre as Setenta Semanas (Dn 9.24-27)
1-    “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo...” (Dn 9.24).    Circunstancias e observações sobre a profecia das setenta semanas.
a)    Findaram-se os 70 anos e não ocorria o repatriamento dos judeus. (ler Dn 9.2; Jr 25.11,12; Jr 29.10). Isso começou a afligir a alma de Daniel, levando-o interceder pelo seu povo diante de Deus, em oração  e jejum.
b)   Porque 70 anos de cativeiro, nem mais nem menos?- tratava-se de disciplina da parte de Deus para com Israel por quebra deliberada dos preceitos divinos exarados em Lv 25.3-5; 14.33-35; 2cr 36.21.O cativeiro de Judá foi, em grande parte, fruto da desobediência dos judeus quanto ás palavras do Senhor, acima mencionadas. Vemos na passagem de Levitico, acima, que Deus determinou a observância do ano sabático, ou ano de descanso, quando a terra descansava um ano. Isso devia ser observado a cada sete anos. Ora, durante os quase 500 anos que vão da monarquia de Israel ao seu cativeiro, eles não cumpriram este preceito do Senhor. Resultado: Deus mesmo fez a terra repousar, mantendo seus maus “inquilinos” fora, por 70 anos. Ora, 70 anos é o total de anos Sabàticos     ocorridos no espaço de 490 anos. Deus sabe muito bem como lidar com pessoas e nações que quebram as suas leis, mesmo as civis, como esta que acabamos de mencionar.
c)    As setenta semanas da profecia em foco ( Dn 9.24-27), são semanas de anos; não de dias. Eis o porquê disso:
I.              O original não diz semana, e sim setes (“setenta setes”). Quando se trata de semana de dias, como em Dn 10.2,3 é acrescentado ( em hebraico) a palavra para dias ( heb.yamin).
II.            É bíblica a expressão “semana de anos”. (ler Lv25.8; Nm14.34; Ez 4.6.) aplicação prática de uma “semana de anos”: Gn 29.20,27.
III.           Os seis ditosos eventos preditos, a respeito de Israel, em Dn 9.24, ainda não se cumpriram.
IV.          Em Daniel 9.27, por ocasião da ultima das setenta semanas, a Biblia diz: “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana.....”. É algo ridículo um pacto entre nações com a     duração de uma semana de dias, quando somente o protocolo e as celebrações muitas vezes tomam uma semana toda.
V.           A autenticidade desta profecia ( Dn 9.24-27) foi atestada por Jesus, em MT 24.15, onde ele também    mostra que a ultima das setenta semanas é ainda futura, uma vez que o fato ali citado por Jesus ainda não ocorreu depois que ele proferiu aquelas palavras.
2-    A divisão das 70 semanas em três grupos. A leitura da passagem (Dn 9.24-27) mostra que as semanas estão divididas em três grupos. Sendo semanas de anos, totalizam 490 anos. Os três grupos são: um de sete semanas, um de 62 e um de uma.
Comparando-se AP 12.6 com 13.5, vê-se que o ano bíblico ou profético é de 360 dias, pois 1.260 dias dá 42 meses e 30 dias. Também, em Gn 7.11 e 8.4, temos a expressão “cinco meses” e, 7.24 e 8.3 do mesmo livro vemos que esses cinco meses equivalem há 150 dias, ou seja 5 meses de 30 dias, o que significa anos de 360 dias na Bíblia. O calendário  religioso de Israel era lunar. A lua nova marcava o inicio dos meses, sendo esta uma ocasião festiva ( CL 2.16 ). O ano lunar é de 354 dias, sendo nos fato gerais e nas profecias, arredondado para 360 dias.O  calendário  solar é posterior. Este é relacionado com as estações do ano.
a)    O primeiro grupo de semanas- 7 semanas ou 49 anos (v25). Este período começaria com a expedição do decreto de reconstrução de Jerusalém, o qual foi baixado em 445 a.C., por Artaxerxes longimano, de acordo com as maiores autoridades no assunto. O capitulo 2 de Neemias descreve a ocasião desse decreto; Neemias foi comissionado pelo rei para dar cumprimento a esse ato. De acordo com a profecia em estudo, no fim dos 49 anos a cidade de Jerusalém estaria reconstruída (ano396 a.C). Houve dois decretos ligados   á   reconstrução de Jerusalém, que muitos estudiosos da Biblia confundem. Um em 457 a.C., de embelezamento do templo e restauração do culto, a cargo de Esdras (Ed cap. 7); Outro, da reconstrução dos muros e portanto da cidade, a cargo de Neemias. É deste que estamos tratando; o que foi baixado em 445 a.C. a partir daí, começaria a contagem das setenta semanas proféticas.
b)   O segundo grupo de semanas- 62 semanas ou 434 anos (vv25,26). Neste período surge o messias e é morto. Os 434 anos vão de 396 a.C. até aos dias da morte de Cristo em Jerusalém. Logo depois ocorreu a destruição de Jerusalém pelos romanos, em 70 d.C. conforme o versículo 26, após a morte de Jesus, teria lugar a destruição de Jerusalém. Assim, de acordo com a profecia (v.260, o Messias morreria antes da destruição de Jerusalém; o que de fato cumpriu-se.
c)    O terceiro grupo de semanas- o de 1 semana, isto é, sete anos (v.27). Esta semana é futura. Para ver isso é bastante comparar o versículo 27 com as palavras de Jesus em Mt 24.15, que ainda não se cumpriram. Esta ultima semana não começa enquanto Israel estiver fora de sua terra, disperso, o que pode ser visto no versículo 26. No começo deste século Israel começou a voltar á sua terra e continua o retorno.
Há um intervalo indefinido de tempo entre a 69 e há 70 semanas, indicado no versículo 26, pela expressão     “e até o fim”. Neste intervalo (que vai 2.000 anos), enquanto Israel é rejeitado (ver LC13.34,35), a Igreja é formada e arrebatada para o céu. “Realmente, á luz de Dn 9.24, a profecia das setenta semanas nada tem com a Igreja, a não ser indiretamente, como já mostramos, no caso do intervalo” até o fim”. Após o arrebatamento da Igreja terá   inicio  então   a 70 semana- os sete anos em que ocorrerá a  tribulação,a qual é descrita em detalhes em Apocalipse, capitulo 6 a 18. É assombrosa a precisão da profecia Bíblica!!

Uma analise das setenta semanas (DN 9.24-27).      
As setenta semanas tratam das provocações e sofrimentos pelos quais Israel terá de passar antes que o seu libertador apareça, para, como diz o final do versículo 24 da profecia em estudo, dar fim aos pecados dele e trazer sobre si a justiça eterna. Estas “semanas”  não se referem á Igreja, mas a Israel. “...sobre o teu povo ( o povo de Daniel ) e sobre a tua santa cidade...”( a cidade de Jerusalém) v.24.
Observação sobre o versículo 24.
1-    “Setenta semanas estão determinadas..”.Terão seu fiel cumprimento, pois serão determinadas por Deus.
2-    As seis coisas preditas. Seis fatos estão preditos para acontecer a Israel durante as setenta semanas, ou 490 anos do seu povo:
a)    “... fazer cessar a transgressão...”; o tipo de transgressão do seu povo que Daniel acabara de confessar em  oração;
b)   “...dar fim aos pecados...”. o sentido original é de reter, deter, restringir. O mesmo vocábulo original é traduzido tornar inativo, em Jó 37.7;
c)    “... expiar a iniqüidade...”. A obra realizada por Cristo no calvário operará então em favor de Israel;
d)   “... trazer a justiça eterna ...”.Isto terá lugar em Israel pela  transformação interior, conforme o que está escrito em Jr 31.33,34;
e)    “... selar a visão e a profecia ...”. Quando o povo andar em retidão, tendo abandonado as suas transgressões, a visão e a profecia poderão ser seladas.( ver Jr 31.34);
f)     “... ungir o Santo dos Santos ...”. Certamente isto tem a ver com a  purificação  do templo de Jerusalém que será profanado durante a grande tribulação pela “ abominação   desoladora ” mencionada em Dn 11.31 e á qual referiu-se Jesus em MT 24.15.

3-    Estas seis coisas, para terem lugar, necessário se faz que Cristo venha e que Israel seja restaurado e convertido. Portanto, deverão     ocorrer após a 69 semanas de anos.
Observação do versículo 25.
1.    “... desde a saida da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém ...”. Aqui temos a indicação do tempo em que começaria a primeira semana. Essa ordem ou decreto acha-se ( como já há pouco abordamos), em Neemias 2.1, e foi entregue para execução, no ano 445 a.C.
2.    “... até ao Ungido,ao príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas...”. Isso totaliza 69 semanas de anos = 483 anos. É o tempo que vai da reconstrução de Jerusalém pelos repatriados até a morte e ascensão de Messias.
Observação do versículo 26.     
1.    “... sessenta e duas semanas ...”. A isso acrescente-se mais 7 semanas do versículo 25, o que perfaz 69 semanas. Esse tempo vai até a morte e ascensão de Jesus.
2.    “... será morto o Ungido...”.(ler Is 53.8 onde isso é melhor explicado.) A morte do messias ocorreu no final 69 semana.
3.    “... e já não estará ...”. (ler MT 23.39.)
4.    “... e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário...”.   A cidade foi destruída no ano 70 d.C., a saber Jerusalém, depois da 69 semana. O povo que a destruiu oi o romano. Logo, de acordo com as palavras deste versículo, é dentre a área do antigo Império romano que deve proceder o futuro anticristo.
5.    “... o seu fim...”. Isso é, o fim da cidade de (Jerusalém) e seu santuário ( templo). Isso fala de sua destruição  no ano 70 d.C.,á que já nos referimos.
6.    “... será num dilúvio...”. Isto é, será irresistível e esmagador, assim como foi quando Tito, general romano, arrasou a cidade de Jerusalém e massacrou o seu povo com suas tropas.
7.    “... e até ao fim haverá guerra...”. Esse tempo indefinido entre as semanas 69 e 70, não é contado como parte delas, como está bem claro mediante o exame dos versículos 26 e 27. Esse tempo não        determinado “até o fim”, já esta em 2.000 anos! Estamos vivendo nesse tempo hoje. É esse o tempo em que a Igreja é constituída, edificada, preparada e arrebatada da terra para o céu . Os “eventos desse tempo não concernem a” teu povo e tua santa cidade” (isto é, de Daniel). Por que o tempo chamado “ até o fim”, situado entre a 69 e a 70 não contado quanto a Israel? É pelo fato de Israel, durante este tempo, estar fora de sua terra, o que ocorreu após o ano 70 d.C. até 1948. Isso quer dizer que chegamos ao ponto de Jesus arrebatar a sua Igreja a qualquer momento ! Há ainda muitos milhões de judeus fora de sua terra, mas, segundo o estudo das  profecias, o retorno total deles ocorrerá logo após o arrebatamento da Igreja.

Os eventos profetizados em Daniel 9.27.
Cinco coisas terão lugar durante a última “semana”,os sete anos de ascendência do anticristo, durante os quais ocorrerá a Grande Tribulação.
a)    Ele fará uma aliança de peso, com os judeus, por sete anos. Note as palavras da profecia “...fará á firme aliança...”.
b)   A aliança, ele (o anticristo) a quebrará no meio da semana, isto é, decorridos três anos e meio, e perseguirá a Israel.
c)    A grande tribulação terá inicio sobre Israel. “...sobre a asa das abominações virá o assolador...”
d)   O anticristo dominará “...até que a destruição...se derrame sobre ele”.
e)    Cristo aparecerá para destruir o anticristo e suas hostes, livrando assim Israel da destruição total quando toda esperança de salvação estiver perdida. “...até que a destruição, que estar determinada, se derrame sobre ele.” É o ponto culminante da 70 semana. Isso ocorrerá na batalha de Armagedom, mencionada no livro do Apocalipse.
     Observações sobre o versículo 27.  
a)    “Ele”. Trata-se do anticristo.
b)   “...fará firme aliança...”. Deve ser uma falsificação do divino concerto prometido por Deus ao seu antigo povo, em Jr 31.31-33.
c)    “...com muitos...”. Uma referência ao povo de Israel, já reunido em sua terra. O alcance da frase profética pode ir alem disso.
d)   “...por uma semana...”. É a ultima das setenta semanas profética, que terá lugar aqui na terra, concernentes a Israel, após o arrebatamento da Igreja.
e)    “...na metade da semana...”. Isto é, após três anos e meio. (ler Dn 7.24,25; AP11.2,3; 12.6,14.) Nestes últimos três anos e meio ocorre a Grande tribulação propriamente dita, de que falou Jesus em Mateus, capitulo 24. Disso também se ocupa o livro do Apocalipse, capítulos 11 a 18.
f)     “...fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares...”. Isso demonstra que o templo de Jerusalém estará então reconstruído. Disso falou Jesus em Mateus 24.15b (está no “lugar santo”). Ver 2 Ts2.3,4.
g)   “...sobre a asa das abominações...”. Esta expressão é de mui difícil interpretação.O termo “abominação ” é muito usado na Bíblia para significar ídolos. Comparando-se as passagens paralelas de Dn 11.31; 12.11 e MT 24.15, vê-se que se trata de um ídolo que será colocado no lugar Santo do Templo, que estará então reconstruído. Outras passagens que falam disso (reconstrução do templo) são 2ts2.4; AP 11.1,2.
h)   “...virá o assolador...”. Uma referência ao anticristo.
i)     “...até que a destruição, que estar determinada, se derrame sobre ele...”. Essas palavras da profecia referem-se á derrota total e completa do anticristo e seus exércitos confederados, ao descer Jesus em glória sobre o monte das oliveiras, conforme At. 1.11; MT 24.30; AP 19.11-16; Zc 14.1-5.
Sim, a ultima das setenta semanas culminará com a vinda de Jesus em glória com todos os seus santos para socorrer Israel, destruir a besta e seus exércitos, e julgar as nações. Viagem seguida o milênio, que será uma preparação do mundo por mil anos sob o governo de Cristo, para, após o juízo final ou o Grande Trono Branco, ser estabelecido o perfeito Estado Eterno, conforme 1CO 15.24,25; AP 20 e 21. É com o milênio que terá inicio o pleno cumprimento das seis bênçãos de Deus sobre Israel, preditas no versículo 24 da profecia que estamos estudando.
    


                    Para meditação MT.7.21 Quem será arrebatado?
1-    Os fieis............................................................................Sl 101.6,7
2-    Os prudentes...................................................................MT 25.4
3-    Os que têm esperança....................................................TT 2.13
4-    Os puros de coração   e limpo de mãos .........................1JO 3.3
5-    Os que santificam............................................................Hb 12.14
6-    Os que têm fé..................................................................Hb 11.1
Prof.: Marconi Pereira da Silva.
                                     Vilhena- RO
                                                             2011
                                       

                                         Conclusão
Sobre as 70 semanas ora, quando Jerusalém foi assolada pela Babilônia e passaram-se 70 anos destruída e os judeus em exílio é que o por ordem de Deus, Ciro, rei persa, deu ordem através de pregão como também por escrito para que todos os judeus (que fossem movidos por Deus) voltassem a Jerusalém e reconstruíssem o templo. (Esdras 1.1-3).          
Ou seja, a ordem primordial era a construção da Casa do Senhor (Templo) e conseqüentemente também a cidade. E isso aconteceu. (livro de Esdras e neemias).
E o templo acabou-se no sexto ano de Dario, rei dos medos. (Es. 6:15). Falo isso, para mostrar a permanente ligação sobre a profecia das 70 semanas com o templo; pois assim como a primeira das 70 semanas iniciou-se pela ordem de Ciro, rei da Pérsia - justamente p/ edificar o templo no seu devido lugar - iniciando-se a contagem das 70 semanas nesse edito – Dan. 9.25 – Esdras 1.2.       
Assim ocorrerá também c/ relação à 70ª semanas - quando é dito: "E ele firmará um concerto com muitos por uma semana... Ora, que concerto seria esse???           
Sabemos que a cidade foi destruída em 70 d.C.        
Sabemos que os judeus ficaram 1900 anos cumprindo uma diáspora semelhante      ao exílio Babilônico.  
Mas sabemos também que esse exílio terminou-se em 1948 quando Israel tornou-se novamente um estado dos judeus.
Sabemos também que em 1967 na guerra dos seis dias os judeus conquistaram a Jerusalém oriental que é a parte da cidade que não tinha sido entregue aos judeus em 1948, pois pertencia aos árabes.
Mas, em 1967 essa parte oriental de Jerusalém, onde outrora era edificado o Templo - foi tomada nessa guerra. Então, só concluindo: hoje, o estado de Israel é dos judeus.       
Hoje, Jerusalém pertence aos judeus. E somente uma minúscula parte da cidade não pertence a eles: o local do Monte do Templo. Aí é que entra o entendimento da profecia. Qual fora a ordem p/ que se iniciasse a contagem da primeira semana da profecia???
Foi a edificação do templo. ( Eds 1.2).  
E vejam que é exatamente a mesma ordem, ou seja, para a edificação do templo,é a que iniciará a contagem da 70
ª semana.       
Por isso diz: "E ele firmará um concerto c/ muitos por uma semana (7 anos) e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares... (Dan. 9.27). Ora, a profecia diz que após o pacto por uma semana, na metade da mesma, ele fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares.         O que vem a ser o "sacrifício e a oferta de manjares" (os quais serão tirados na metade da semana) senão o sacrifício contínuo dos judeus no templo estabelecido no monte Sinai??? (Num. 28.2-5 e Num. 28.6). 
Por isso diz também a profecia:  
 “E tirarão o contínuo sacrifício estabelecendo a abominação desoladora." (Dan. 11.31)        
Ora, está dito: Tirarão o contínuo sacrifício - estabelecendo a abominação desoladora...Vejamos como são encaixados os acontecimentos:      
Vem o anticristo ( príncipe que há de vir)         
Vem o pacto. (por ele firmado)      
Vem o templo (o qual será edificado e depois profanado).                            
Vem o sacrifício contínuo. (que será estabelecido e depois cessado)
E vem a abominação da desolação (que será estabelecida imediatamente após o cessar do sacrifício e da oferta de manjares).        
E tudo isso hoje pronto a acontecer com todos os fatores e sinais preditos pelo Senhor em Mateus 24.     
Toda a relação do período de dores citados pelo Senhor estão hoje se cumprindo.     
Só resta mesmo a edificação do templo para que tudo o que o Senhor disse se cumpra ao pé-da-letra.  
Só que o templo só será edificado mediante o pacto.           
E existem site dos judeus que eles afirmam ter todas as condições e tecnologia de edificar o templo em 6 meses.E eles já tem todos os 112 utensílios utilizados no templo. Ora, vemos a profecia e vemos os fatos conjuntamente favoráveis ao cumprimento da mesma...E vemos o desejo dos judeus da manifestação do "seu messias", o anticristo e do desejo dos judeus em que o templo seja edificado c/ a retirada das mesquitas....E tudo isso está ligado à palavra de Cristo que diz: Quando pois virdes à abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel no lugar santo, quem lê entenda. (Mat. 24:15) e o Senhor completa dizendo:          "Porque haverá grande aflição como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá.”  (Mat.24.21).             
E depois completa outra vez:      
"E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas."     (Mat. 24:29) E na seqüência ele vem:               
"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." (Mat. 24:30). Amém!!!.                                                                       
                                         
                                             
                                               Vilhena-Ro
                                                    2011

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