sejam bem vindos

quero que ao entrar, possa se servir das grandezas da palavra de Deus, fique tranquilo, não tenha pressa, leia a vontade, que o Senhor te abençoe ao entrares e ao saires. Amém Jesus!!

sábado, 30 de julho de 2011

Teologia dos evangelhos

TEOLOGIA DOS EVANGELHOS

INTRODUÇÃO
O ÁPICE DA TEOLOGIA
"Havendo Deus outrora falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho". (Hb.1:1)
O Velho Testamento apresenta uma revelação progressiva de Deus na medida que seu povo ia andando com ele, ou mesmo quando deixava seu caminho. Em todas as situações da história de Israel, Deus veio se revelando paulatinamente. Nesse percurso, vários nomes foram usados para Deus. Cada um representava o nível de revelação alcançado. Tais experiências vinham ocorrendo juntamente com a preparação de uma linhagem especial. Deus chamou Abraão e dele formou um povo inumerável. Dentre esse povo foi separada uma tribo : Judá. Nessa tribo foi escolhida uma família : a casa de Jessé. Desse tronco veio o ápice da revelação de Deus na história da humanidade. Da raiz de Jessé veio Jesus, o Verbo Eterno de Deus. Jesus Cristo é o ponto máximo da manifestação de Deus aos homens.
No passado, o conhecimento divino se dava através de visões, mensagens, sonhos, etc. No Novo Testamento, Deus vem em pessoa humana, em carne e osso, para que o homem o conhecesse como nunca antes. Jesus é o resplendor da glória do Pai e a expressa imagem da sua pessoa (Hb.1:3). Muitos não tiveram o privilégio de estar ao lado de Jesus durante sua vida terrena. Para esses, entre os quais estamos nós, Deus providenciou que a vida, a obra e a mensagem de Jesus fossem registrada, afim de que, por meio de tais registros viéssemos a crer nele e conhecê-lo experimentalmente. Tais escritos são os Evangelhos. Neles temos o glorioso testemunho daqueles que viram e tocaram na Palavra da Vida (I Jo.1:1).
Nesse estudo, procuraremos focalizar, de modo sucinto, a teologia dos quatro evangelhos. Dedicaremos-nos a extrair a visão teológica de cada um de seus escritores, de maneira que possamos aprender um pouco mais sobre a luz que a encarnação do Verbo lançou sobre a teologia bíblica.

III - A TEOLOGIA DE MATEUS
O primeiro evangelho desenvolve uma teologia da história: Deus faz história com o homem de maneira única e decisiva em Jesus, Cristo e Filho de Deus. Ao cumprir a Aliança por total submissão à vontade de seu Pai, Jesus abre o futuro da Igreja e do mundo à realização das antigas promessas; transforma o presente dos homens em esperança para sempre.
Mateus apresenta, intimamente ligados, o itinerário terreno de Jesus revelando-se pouco a pouco às multidões enquanto formava seus discípulos, e a construção progressiva de sua Igreja, comprovação para o mundo da presença do Reino dos Céus.



1 - JESUS CRISTO, SENHOR DA IGREJA
O Ressuscitado anima a sua comunidade com sua presença e atuação. Dela é efetivamente, o "Senhor", realizando a primeira profecia consignada no evangelho... "e o chamarão com o nome de Emanuel, o que traduzido significa : Deus está conosco" (1:23).

MESSIAS DE ISRAEL
Jesus é o Messias esperado por Israel e anunciado pelas Escrituras. Mateus o afirma claramente diante do particularismo judaico exacerbado após a queda de Jerusalém. Desde o primeiro capítulo (1:1,16,18 16:20 27;17), Jesus é chamado "Cristo", quer dizer, "ungido" de Deus. Sua genealogia estabelece sua filiação de Davi e de Abraão. Por se o Messias em quem confirma a longa história das benevolências divinas, compete-lhe a última palavra; ele é o Salvador que Moisés prefigurava.
O evangelho da infância explicita, com o auxílio dos profetas, a maneira como Jesus realiza as esperanças judaicas; Mateus atribui-lhe os títulos messiânicos tradicionais. Segundo o anúncio profético, ele nasce em Belém, cidade real; é verdadeiramente "Filho de Davi" (9:27 12:23 15:22 20:30-31). Mas Mateus rejeita o conceito de um Messias nacionalista que seus contemporâneos criaram. A fim de corrigi-lo, apela para a figura do "Servo" de Deus (8:17 12:18-23), extraídas de Isaías (Is.42:1-4); ele é rei (21:5 2:2 27:11,39,42). De toda maneira, são as Escrituras que, incessantemente, autenticam sua identidade.

O ISRAEL REALIZADO
Ao ressaltar a realização em Jesus das expectativas messiânicas alimentadas pelo povo eleito, Mateus determina dois tempos da comunidade da salvação: o Israel realizado e o Israel irrealizado. Através do evangelho cresce, de um lado, uma tensão entre aqueles que procuram Jesus e prendem-se a ele - multidão e discípulos - e de outro, os "escribas e fariseus", intérpretes titulares das Escrituras que, através dos "sumos sacerdotes e anciãos", representantes oficiais do povo , são notórios adversários de Jesus. Este denuncia sua hipocrisia, não para rejeitá-los mas para fazê-los compreender sua recusa da realização que os pagãos vão acolher.
A inversão aparece tanto no início como no termo do evangelho: magos, astrólogos idólatras, descobrem o Rei dos Judeus (2:2), enquanto o rei Herodes quer matá-lo (2:16); o pagão Pilatos tenta agraciar Jesus (27:21-24), enquanto o povo da aliança recusa reconhecê-lo não sem chamar sobre si seu sangue redentor (27:25). Assim se consuma na Paixão o que a infância anunciava. A parábola dos vinhateiros homicidas o indica com clareza: tomando sobre si a sorte dos profetas (21:39 23:34-36), Jesus, Filho de Deus, assume o pecado de Israel infiel à Aliança. O salva, ao mesmo tempo, pois se denuncia sua caducidade como povo particular, abre-o à universidade eclesial. A afirmação de Jesus: "O Reino de Deus vos será tirado e confiado a um povo que produza seus frutos" (21:43) anuncia a entrada na Igreja dos pagãos que acatam a gratuidade da salvação. Ao mesmo tempo, Jesus julga o Israel perseguidor (10:22-23 22:7 23:35) com carinho e faz-lhe ver sua recusa e a esperança de uma conversão (23:37-39).
A instituição eucarística, da qual Jesus faz sinal de seu sofrimento e sua morte, dá à aliança sua forma definitiva e seu significado decisivo em "o sangue do inocente” (27:4) "derramado por muitos para o perdão dos pecados” (26:28). A paixão de Jesus justifica a existência do Israel realizado, da qual a comunidade de Mateus faz parte. O centurião e os soldados do Calvário lhe são as primícias: no meio da assembléia dos santos ressuscitados, eles confessam a divindade de Jesus, cuja morte aparece, em Mateus, como uma "teofania", uma aparição de deus (27:51-54). O Messias de Israel torna-se assim a esperança das nações (12:21), realizando "a Galiléia das nações"(4:15); é da Galiléia, com efeito, que os discípulos partem, no final do evangelho (28:16-20), para a missão universal.

O MESTRE TRAZ O REINO DOS CÉUS
Como autêntico Messias, cumprindo a expectativa de Israel, Jesus traz a todos os homens "o Reino dos Céus". Este último aparece como força de cura e proclamação de uma mensagem de felicidade (4:23 9:35). Os "milagres", ou antes, os "gestos de poder" de Jesus apresentam-se como sinais de sua missão (9:33 11:2,6 19:15,31). Ele próprio age como Servo obediente que executa a vontade salvadora de Deus, encarregando-se das enfermidades e das fraquezas dos homens (8:17). Ele usa de doçura e de piedade, atento em aliviar os seres sofredores e desprezados, e , mais ainda, em perdoar os pecados (1:21 9:2).

O ADVENTO DO FILHO DO HOMEM
Com Jesus, o Reino dos Céus aproximou-se do homem (3:2 4:17). Esse Reino cresce como uma semente (13:4-9) que abre caminho através do joio (13:24-30) e torna-se árvore frondosa. O termo deste crescimento é a "parosia" do filho do Homem (24:3,27,37,39), feliz entrada na história humana da misteriosa personagem de Daniel 7:13, tornada carne em Jesus, o Rei-pastor, juiz e salvador das nações (25:31-46). Inaugura, então, o Reino definitivo de Deus: através de sua morte e ressurreição, Jesus dá início aos últimos tempos (24:42,44). Daí em diante, a cada momento, no terreno da história onde a vigilância dos homens deve desenvolver-se, o Filho do Homem vem em seu Reino. No fim do mundo, o Reino do filho se identificará com o do Pai (13:41-43).
Para Mateus, o Filho do Homem é realmente o Filho do Deus Vivo. Antes de tudo, ele evoca a concepção virginal do Cristo (1:16,20), operada pelo Espírito santo; depois, a sua entronização messiânica no batismo, quando a voz do pai proclama a todos: "Este é o meu Filho Amado” (3:17). O hino de júbilo e louvor (11:25-27) realça a consciência que Jesus tem de sua filiação divina; esse aparece nas relações com seu Pai e na discussão sobre a identidade do Messias, Filho de Davi (22:41-45).

2 - A IGREJA DO SENHOR JESUS
Os cinco grandes discursos de Jesus desenham o perfil da vida em Igreja. Essa encontra-se reunida (10:1), instituída (16:18) e enviada (28:19-20) por Cristo. Por sua inserção no quadro da atividade histórica de Jesus, os discursos provam que é ele a regra viva e única do comportamento dos discípulos.

O ESPÍRITO DA COMUNIDADE
Os cristãos devem ser pessoas felizes, convidados a descobrir, no fundo das situações exteriormente menos favorecidas, uma plenitude nova: aquela que Jesus Cristo vive e da qual dá-lhes compartilhar. Essa é a mensagem primordial, a das "bem-aventuranças" (5:3-10); nela devemos ver um apelo para ir avante em vez de um conselho à resignação. A promessa feita em cada uma das bem-aventuranças diz respeito ao Reino de Deus, já presente pela vinda de Jesus (5:3,10), mas continuamente por receber, como realização definitiva (5:4-9).
A "justiça" reclamada por Jesus (5:20,47) radicaliza as atitudes ordenadas pelo Lei e instaura novas relações fraternas no seio da comunidade. Exortando seus discípulos a promover o acolhimento mútuo e a reconciliação, a fidelidade conjugal e o respeito ao lar alheio, a verdade no diálogo, a benevolência humilde e generosa diante dos aproveitadores e mal-intencionados, e sobretudo o amor aos inimigos, Jesus parece prescrever-lhes uma perfeição impossível; convida-os a imitar a própria perfeição do Pai celeste. Com efeito, o essencial desses preceitos repousa na pessoa de Jesus e na revelação que ele faz de Deus; o agir de seu Pai, que se torna nosso Pai, é apresentado como modelo da ação do discípulo. Mister se faz, então, que a própria força de Deus permita-lhe realizar este impossível, sem diminuir-lhe a responsabilidade da conduta, pela qual será finalmente reconhecido (12:23) e julgado (7:23 25:40,45).

O SERVIÇO MISSIONÁRIO
A comunidade reunida por Jesus é automaticamente missionária, pois a missão nada mais é do que a participação do discípulo na ação do Mestre (10:24-25). As condições do testemunho prestado pelos enviados juntam-se à mensagem das bem-aventuranças: como seu Mestre, o discípulo terá de sofrer, mas o espírito de Jesus é prometido ao perseguido (10:20 12:28); o enviado é mensageiro da paz, mas nem sempre bem acolhido, e sua vinda será, por vezes, sinal de contradição. As lutas que, em nome de Cristo, colocam os irmãos em oposição (10:35-36), anunciam uma paz superior que nasce dolorosamente através da longa história do choque das liberdades humanas (24:8)

IV - A TEOLOGIA DE MARCOS
É interessante observarmos que Marcos sustenta um tipo de "economia da revelação". A confissão de Pedro marca-lhe a vertente. Antes dela, Jesus ao mesmo tempo se revela como Messias e exige ciosamente o segredo desse fato (1:34,44 3:12 5:43 7:36 8:26), revelação e segredo que atingem seu ponto culminante na confissão de Pedro (8:29-30). Por outro lado, os discípulos nada entendem do mistério de Jesus (4:41 6:51 8:16-21).
Depois da confissão messiânica, os discípulos continuam a mostrar a fraqueza de sua fé (9:18), mas o tema se concentra daí em diante na sorte de Jesus, e não mais apenas em sua missão (8:32). Se a menção do filho do homem já foi feita em 2;10,28, tratava-se então de seu papel terrestre. Enfim nenhum segredo é exigido do cego de Jericó que proclama em Jesus o Filho de Davi (10:46-52). Em contraprova, a intenção de Marcos poderia se confrontada com a de Mateus. Este antecipa a liberdade de proclamação em Mt.9:27 12:23 1:22 14:33. Segundo Mateus, Jesus assume antes da confissão de Pedro seu papel escatológico.
Marcos parece, portanto, ter querido distinguir na revelação do evangelho dois períodos: o mistério do Messias e o do Filho do homem - sendo que o segundo aprofunda o primeiro.
Examinando-se os pormenores, é claro que muitos matizes podem ser apresentados e uma dúvida razoável subsistirá sobre a intenção última de Marcos. Por exemplo, pode-se perguntar se os milagres da mulher sírio-fenícia e do surdo-mudo (7:24-37) devam ser vinculados à primeira ou à segunda multiplicação dos pães; se a confissão de Pedro (8:27-30) é somente conclusão da primeira parte ou introdução à segunda; se a discussão sobre a autoridade de Jesus (11:27-33) deve ser unida às três controvérsias que seguem. Ao contrário, parece mais seguro afirmar que os três anúncios da Páscoa anunciam teologicamente o início da segunda parte; isto explicaria como os matizes topográficos (9:30,33 10:1) tenham sido absorvidos na apresentação catequética da passagem. Quando muito, pode-se ver na "subida a Jerusalém” (10:32) o suporte topográfico que, em Lucas tomará valor teológico.

PERSPECTIVA DOUTRINAL
A moda crítica falou outrora do "paulinismo doutrinal de Marcos". Loisy, por exemplo, via no segundo evangelho uma "interpretação paulina... da tradição primitiva". Mas, pouco depois, A. Schweitzer e M. Werner mostravam que não se podia reconhecer em Marcos o vestígio de uma influência doutrinal de Paulo. As idéias paulinas características estão ausentes, somente os temas do Cristianismo primitivo aparecem.
O vocabulário sugere, quando muito, que Marcos viveu num meio paulino e talvez tenha conhecido I Tessalonicenses e Romanos. Mas o vocabulário da justiça, da prova, da salvação aí não se encontra. Por outro lado, ao contrário, o final canônico posterior de Marcos 16:9-20 apresenta numerosos contatos com as cartas paulinas.

JESUS, O FILHO DE DEUS
O título do livro fixa a intenção de Marcos : "Começo do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus". Eis como Jesus mostra que é o Filho de Deus. Alguns manuscritos não trazem estas últimas palavras, mas sólidas razões de crítica textual autorizam a sua retenção.
Contrariamente a Mateus, que semeia com abundância o epíteto de Filho de Deus, Marcos reserva seus efeitos, porque se trata provavelmente para ele do título teológico. Além da confissão do Filho de Deus pelos demônios num relato (5:7) e um sumário (3:11) , a expressão se encontra nos pontos culminantes do evangelho : pela voz de Deus no batismo (1:11) e na transfiguração (9:7), enfim na boca do centurião que , em nome dos pagãos, proclama a eficácia da morte de Jesus: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus" (15:39). O segundo evangelho quer, portanto, revelar aos pagãos a boa nova: Jesus Cristo é o Filho de Deus, no sentido próprio e não somente no sentido messiânico.
Esta sobriedade na apelação de Filho de Deus se reflete no uso dos outros títulos. Habitualmente, trata-se de Jesus (81 vezes), nunca de Cristo Jesus, e de Jesus Cristo comente em 1:1 e 16:19. O termo Cristo não se encontra nunca na boca de Jesus e deve permanecer sigiloso (8:29). Os títulos de Filho de Davi (10:47 e 12:35), de Profeta (6:15 8:28), de Senhor (11:3 7:28) são excepcionais.
Correntemente, Jesus é chamado de Mestre, mas o título que Jesus reivindica é o de Filho do Homem, e isto nos introduz mais adentro na mensagem característica do segundo evangelho.

JESUS, O FILHO DO HOMEM
O evangelho é um "apocalipse", porque a vinda do Senhor é um mistério. Mateus o apresenta sob o aspecto do Reino dos Céus; Marcos o concentra sobre a figura de Jesus, que é o Reino em pessoa. Tudo converge em Marcos para o mistério do Filho do Homem.
Segundo a primeira interpretação, tomada, por exemplo, por Lagrange, Filho do Homem não seria um título messiânico corrente; a passagem das Parábolas de Henoc que fala disto seria uma interpolação cristã. A expressão deveria ser relacionada à tradição de Ezequiel. Ela equivaleria a "o homem que sou, para atrair a atenção sobre sua pessoa, sem tomar abertamente, e por assim dizer, oficialmente, o título de Messias". Somente o contexto evidente de glória em 13:26 e 14:62 estabeleceria uma ligação coma profecia de Daniel

V - A TEOLOGIA DE LUCAS
Na literatura do Novo Testamento, por muitas razões, a obra de Lucas é original.
Enquanto Mateus, Marcos e João se concentram, aparentemente, apenas na vida de Jesus, Lucas divide seu trabalho em dois volumes, o evangelho e os Atos; distingue, assim, com maior clareza, o tempo de Jesus e os primórdios da Igreja.
Desde a primeira frase, Marcos tem o "evangelho" como referência de seu projeto literário. Mais modestamente, Lucas declara fazer um "relato" de tudo o que se passou.
Lucas é o mais grego dos autores do Novo Testamento. Maneja com certa elegância a língua comum falada então; preocupa-se em ser compreendido pelos ouvintes poucos afeitos às tradições judaicas; o leitos ocidental moderno sente-se logo a vontade em sua companhia.
A delicadeza de Lucas foi sempre realçada. Poetas como Dante apresentaram-no como o evangelista da "mansuetude de Cristo"; pintores, como Rembrandt nele encontraram fecunda fontes de inspiração. Relatos como o do filho pródigo ou dos discípulos de Emaús ficaram bem retidos na memória dos cristãos, e todos os movimentos do despertar religioso ao longo dos tempos, a começar pelas ordens religiosas procuraram um modelo na descrição da primeira comunidade em Jerusalém.

A VIDA DE FÉ
De Lucas 9:51 a 13:21, caso façamos uma subdivisão neste ponto, o evangelista orienta a atenção dos leitores para a vida de fé: que significa tornar-se discípulo? Que conduta adotar para permanecer neste estado ? Alguns temas fundamentais da fé e da ética lucanas aparecem: a pertença a Deus e a seu Cristo como uma atitude de ruptura (abandono da família , de seus bens, de seus privilégios sociais etc.); uma vida de crença marcada pela oração e pela confissão de fé; a obediência que contrasta com a dos fariseus; esta obediência é caracterizada pela confiança unicamente em Deus e pela vigilância. Não se tratam de vidas mais ou menos morais, mas da vitória de Satanás ou de Deus (10:18), de vidas prisioneiras do Diabo (13:16) ou submissas a Deus, um Deus que não é o justiceiro, mas o Deus atento cuja benevolência foi revelada aos humildes. Existe, pois, um contraste, uma oposição, entre aqueles que aceitam a mensagem e os que a rejeitam: "Pensais que vim estabelecer a paz sobre a terra? Não, eu vos digo, mas uma divisão” (Luc.12:51). Jesus é o sinal eficaz do amor de Deus. Para representar o Pai, Lucas coloca o Filho em cena. Os discípulos e os fariseus representam os crentes e os incrédulos.
Mas, para que esta manifestação do Reino chegue aos homens, urge haver intermediários : Jesus, primeiro, os Doze a seguir, depois os Setenta e dois cujo apelo e missão abrem esta parte do Evangelho (Luc.10:1-11). É significativo que Lucas conceda um lugar privilegiado a essa missão: o discurso de envio que a Coleção de Logia associava ao mandato dos Doze, é por Lucas ligado à expedição dos Setenta e dois. A missão dos doze prefigura a evangelização de Israel, enquanto a dos setenta e dois antecipa a vocação universal dos gentios, bem encaminhada no tempo do evangelista. Se ele dá uma atenção discreta à primeira, atribui uma importância decisiva à segunda.

VI - A TEOLOGIA DE JOÃO
MUDANÇAS DE PERSPECTIVA
Um certo número de dados que ocupavam um lugar capital nos evangelhos sinóticos são no quarto evangelho como que relegados para o segundo plano ou transformados. É assim que o anúncio do Reino, tema fundamental da pregação de Jesus nos sinóticos, não aparece em João senão uma ou duas vezes: 3:3-5 e também 18:36. Ele é substituído pelo tema da vida, conhecido aliás já dos sinóticos que estabelecem a equivalência entre "entrar no Reino" e "entrar na vida" (Mc.9:43 10:17 Mat.18:3 19:17 Luc.18:29-30). Mas, enquanto neles a vida é sempre um bem puramente escatológico (salvo em raras passagens como Luc.15:32), no quarto evangelho, ao lado de passagens em que a palavra "vida" conserva este sentido, há um grande número de outras em que ela constitui um bem divino possuído desde agora.
Os sinóticos nos oferecem todo um conjunto de ensinamentos morais sobre as condições de entrada ou de existência no Reino: a pureza de intenção, a prece, o jejum, a esmola, a castidade, a fidelidade conjugal, o desapego das riquezas. No quarto evangelho, Jesus fala, sem dúvida, da necessidade de guardar os mandamentos, mas ele não se explicita sobre nenhum ponto particular. Toda a moral de Jesus é relacionada ao mandamento do amor fraterno inculcado com grande instância (13:34-35 15:12 17:17-26). É claro, aliás, que as bases desta poderosa unificação se encontram nos sinóticos.


ESCATOLOGIA
Outra modificação de grande importância: o recuo incontestável no quarto evangelho sob o ângulo escatológico; nenhum trecho apocalíptico do gênero do apocalipse sinótico, nenhuma menção da vinda do Filho do Homem sobre as nuvens, nenhuma descrição das côrtes do juizo final. A manifestação da glória de Jesus (1:14 2:11 11:4,40) , a salvação (5:24,27), o julgamento (3:18,19) são parcialmente atualizadas. Contudo, o aspecto escatológico da mensagem cristã não é rejeitado, e nada nos permite considerar como adições adventícias ao texto primitivo as passagens sobre a ressurreição corporal do fim dos tempos (5:28-30 6:39,40,44,54). É que a mística de João não é absolutamente uma mística intemporal; ao modo dos profetas e diversamente dos gregos, João conhece um progresso dos tempos, progresso que, como nos sinóticos, é ligado à pessoa de Jesus. Apenas, muito mais do que seus antecessores, ele acentua esta idéia de que no Cristo já se encontra o cume ou o fim da história do mundo. Pela morte de Jesus, o mundo é vencido e o príncipe deste mundo banido (12:31 16:33); eis porque esta morte é a "consumação" escatológica (19:30).

A CRISTOLOGIA
Nos sinóticos como se disse acima, o anúncio do Reino ocupa um lugar considerável; ligado ao Reino de Deus, a pessoa de Jesus não é esquecida (Mt.11:26-30), mas não tem tanto lugar na pregação; um segredo até a envolve, e Cristo proíbe aos demônios (Mc.1:24) e também aos discípulos (Mc.8:30) de desvendarem sua identidade. Em João, ao contrário, é a revelação da personalidade divina do Salvador que aparece por toda a parte em primeiro plano; aqui nada de parábolas do Reino, mas duas parábolas-alegorias (o bom pastor e a vinha) relativas a esta revelação. O argumento principal do quarto evangelho, que será exposto, na síntese doutrinal, é , com efeito, este: que o Filho de Deus encarnado foi enviado pelo Pai aos homens para lhes revelar e lhes comunicar as riquezas misteriosas da vida divina.
É na igreja que estas riquezas lhes serão ofertadas. Na mesma medida em que o evangelho é cristológico ele é também eclesial. O ministério público de Jesus, com sua pregação e seus milagres, é apresentado como uma antecipação da vida da igreja, que santificará as almas pela palavra. Por sua vez, a existência da igreja é contemplada como uma antecipação da parusia.
A despeito desta importante mudança de perspectiva, o Cristo do quarto evangelho não é essencialmente diferente do Cristo dos sinóticos. Certamente, João sublinha a divindade de Cristo muito mais vigorosamente do que seus precursores; mas também entre eles é por toda a parte insinuada, a tal ponto que os sinóticos ficam ininteligíveis sem esta crença. O título enigmático de Filho do Homem, verdadeiramente próprio de Jesus e que não foi divulgado pela pregação cristã ulterior, é comum nos sinóticos e em João. Somente que João insiste mais sobre a transcendência e a preexistência do Filho do Homem; tende além disso a atenuar a distância entre seu estado terrestre e sua condição gloriosa: a paixão é mantida, mas , compreendida como o começo da glorificação, não apresenta mais aqui o caráter de humilhação sublinhado nos sinóticos.

CONCLUSÃO
Mateus apresentou Jesus como o Rei que, em princípio, era dos judeus, mas estes o rejeitaram. Marcos mostrou o Jesus Servo, em toda a humildade. Lucas o apresenta como homem. Cada um desses ângulos é de fundamental importância para entendermos a revelação de Deus em Cristo. Entretanto, João ultrapassou todas essas facetas messiânicas. Ele proclamou, acima de tudo, a divindade de Cristo. Jesus é apresentado no quarto evangelho como Filho de Deus. Tal título vai além de Filho de Davi ou Filho do Homem. Cada um desses nomes apresenta uma verdade acerca do Senhor e pode também significar pontos de vista que se possa ter sobre sua pessoa. Porém, nenhuma idéia a seu respeito será completa até que ele seja reconhecido como Deus e como Senhor. Quem chega a esse ponto, alcançou o objetivo dos evangelhos, que é apresentar o Pai através do Filho.

hermenêutica biblica

FACULDADE TEOLÓGICA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS LOGOS. (FAETEL).
DOCENTE: EDMILSOM R. ALMEIDA
DISCENTE: MARCONI PEREIRA DA SILVA
NUCLEO: VILHENA- RO 10/ 03/ 2011

HERMENÊUTICA BIBLICA.
Hermenêutica : do Gr. Hermeneutikós, significa ‘interpretação’ ou arte de interpretar. É a ciência e a arte que estuda a interpretação da bíblia. Ciência porque estabelece regras (ou princípios) positivas e invariáveis, arte porque suas regras são praticas veremos neste estudo, um resumo sobre os princípios da hermenêutica.
I- Princípios Gerais de interpretação bíblica.
II- Princípios Gramaticais de interpretação bíblica.
III- Princípios históricos de interpretação bíblica.
IV- Princípios teológicos de interpretação bíblica
 Em primeiro vamos comentar sobre os princípios Gerais de interpretação da bíblia, sabendo á principio que a bíblia interpreta a bíblia, todos os leitores da palavra de Deus precisam saber deste principio, que pode ser classificado de ‘a regra áurea da hermenêutica bíblica’ principalmente os estudantes devem conhecer este principio. Ex: quando estudamos Ap. 13.2 vemos que o dragão deu poder á besta que saiu do mar. Como provar quem é o dragão? Basta lermos Ap. 12.9 e temos a resposta claramente. A bíblia é Autoridade Suprema em questão de religião em Mt 22.29 o próprio Senhor Jesus “o mestre dos mestres” mostra que muita gente desde o passado, erra porque não sabe ou não quer respeitar este principio. Eu acredito que atualmente as pessoas estão pecando porque não querem respeitar a bíblia, é melhor obedecer a Deus do que ficar envolvido em tradições ou perder tempo com doutrinas anti-biblicas ou literaturas que nos afastem da salvação. 1Sm 15.22. Dependemos da fé e do Espirito Santo. Se alguém quiser fazer a obra do Senhor, principalmente interpretar a palavra de Deus para pregá-la, sem conscientizar-se que depende de fé e do Espirito Santo, é um obreiro derrotado. A nossa inspiração está na bíblia em At1.8 e todos nós devemos lembrar disto. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra....” Sl 119.105. este é o principio correto! Primeiro o que diz a bíblia, depois as nossas experiências, haja vista que o livro do Senhor já foi escrito a mais de 2000 anos. Acreditamos então que é propósito da escritura mudar a vida da pessoa pecadora, através do ensino e da correção, “ para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra”. Já sabemos que existem três tipos de doutrinas: de Deus, de homens e de demônios. Mas a única que nos convém é a verdadeira doutrina de Deus. 1 Tm4.16. A igreja e sua historia não são a base para a interpretação e ensino bíblico, ao contrario a bíblia sim é decisiva. A historia da igreja está pontilhada de paginas, mas emocionantes da vida dos antigos cristãos, mas foi a bíblia que determinou a conduta deles, como exemplo para os nossos dias. Não é porque Estevão tornou-se mártir pregando a palavra de Deus que iremos ensinar aos obreiros de hoje provocar a mesma situação. O Espirito Santo quer aplicar a promessa Divina á vida do crente, quando Jesus disse: “...eis que estou convosco todos os dias, até á consumação dos séculos”, Mt28.20. Eu acredito que o Espirito Santo quer aplicar promessas divinas á vida do crente,”endireitando caminhos tortos; quebrando portas de bronze e despedaçando ferrolhos e ferro”, que são os perigos e ameaças que passamos muitas vezes para cumprirmos a missão que o Senhor nos confiou.

 Em segundo vamos comentar sobre, principio gramatical de interpretação bíblica, o estudioso precisa examinar prosa, poesia, alegoria, simbologia, mas também trechos literais. Água por exemplo, pode ser literalmente referencias ao mar, a um lago, a um rio; mas alegoricamente pode representar o batismo em água; moralmente fala sobre a pureza; ou analogicamente, o mar aponta para as nações ou povos. Interpretar no sentido da época do autor, mas não invalidar a palavra de Deus, para cumprirmos esta tarefa, felizmente podemos contar com a ajuda do Espirito Santo, e também de dicionários, enciclopédias, comentários (recomendados) e manuais de cultura judaica. No ano 57d.c. quando Paulo escrevia sua epistola aos romanos, alias, Tércio, seu amanuense escrevia, Rm 16.22, mas o apostolo é o autor terreno, mandou saudar com ósculos santo, este era o costume da época, mas por motivos óbvios não se procede assim hoje, principalmente em nossa cultura brasileira. Interpretação com objeto inanimado é figurado, este principio de interpretação com objeto inanimado é figurado. Portanto, nenhuma pessoa suficientemente inteligente irá acreditar e muito menos pregar que Jesus era, ou é pão (Jo 6.35) no sentido literal ou vinho (Jo 15.1 – videira): a não ser que esteja mentindo, ou seja, ensinando uma heresia. Assim sendo, esta bem claro que, o pão e o vinho na ceia do Senhor devem ser interpretados como figuras ou símbolos. As parábolas representam realidades somente quando estivermos tirando conclusões. Alguém pode não respeitar este principio como deve, pelo fato das parábolas representarem simples estórias, mas suas principais partes e figuras representam certas realidades, que devem ser consideradas para tirarmos conclusões. Ex: a parábola do rico e Lazaro Lc.16.19.

 Em terceiro lugar comentaremos, o principio histórico de interpretação bíblica, uma palavra deva ser interpretada, como originada na alma do autor. Quando vemos o profeta Daniel, “Deus é meu juiz” ,determinando no seu coração: não se contaminar com a porção do manjar do rei...” Dn1.8, compreendemos que este desejo só poderia ter se originado em sua alma. O apostolo Paulo perseguiu os crentes quando ainda chamava-se Saulo, converter, At9.1-20, passou a orar, teve seu nome mudado para Paulo “o pequeno” , At. 13.9 e logo passou a escrever Epistolas originadas na sua alma. O salmo 103 foi originado na alma do autor. As escrituras se originaram de modo histórico e por isso devem ser interpretadas a luz da historia , para se interpretar a luz da historia, devem ser avaliadas tais como: Geográficas, políticas e religiosas. Se não conhecemos geografia para associá-la á historia, como saberemos onde foi “o berço da humanidade” ou qual pais se encontra hoje na região da antiga Ásia menor, quando falamos sobre “as 7 igrejas da Ásia ‘? Quem não conhece a geografia bíblica prega que o Senhor Jesus operou o seu primeiro milagre na cidade de Canaã... – E no sentido religioso, é bom que se lembre que nos dias de Israel, nos tempos dos juízes e profetas, eles sofreram por verem o povo desrespeitar o Senhor, jz 6.1;jr 25.3. Tanto o antigo como o novo testamento,são partes essenciais da revelação de Deus e formam uma unidade histórica, o antigo testamento ajuda na interpretação do novo testamento. Isto já foi provado quando mencionamos Daniel e Apocalipse. E isto comprova também que o NT ajuda a interpretar o AT. Para comprovar isso é bom lembrarmos que o Senhor Jesus é o tema central de toda a bíblia. Os acontecimentos históricos se tornam símbolos bíblicos somente se as escrituras assim o designarem. Mateus, o sétimo livro do novo testamento a ser escrito, 60 dc., capitulo 16.18, apresenta cristo sendo a pedra sobre a qual a igreja foi edificada. “tu és o Cristo o filho do Deus vivo” , foi a declaração de Pedro, “petros” que significa uma pedra pequena. Mas esta confissão nos leva á pedra que é Cristo, uma grande rocha maciça.
 Em quarto lugar vamos comentar sobre, principio teológico de interpretação bíblica, é por isso que eu sempre ensino que não devemos somente ler a bíblia, mas sim estudá-la, isto é ler consultando outras versões, dicionários, enciclopédias, comentários, atlas, livro doutrinários, manuais de cultura judaica e outros. O primeiro livro a ser consultado após a leitura bíblica é o dicionário. A doutrina so pode ser considerada bíblica se a bíblia confirmar, segundo consta na historia universal, Platão o celebre filosofo grego, foi o primeiro a empregar a palavra hermenêutica, mas a mesma não servia para interpretação da doutrina bíblica. Ele a usou no sentido de interpretar escritos antigos da ciência e do direito e hoje se usa para o mesmo fim. Estudemos e interpretemos de acordo com a doutrina de Deus. Já confirmada pela bíblia, publicada e aprovada na teologia sistemática.
As doutrinas aparentemente contraditórias devem ser aceitas como escrituristicas, crendo que elas se explicarão posteriormente, um escritor conhecido por Bancroft, autor do livro teologia elementar,pg. 109, afirmou que, ao encontrarmos doutrinas aparentemente contraditórias, trata-se de mistério, mas não é por causa disso que devemos rejeitá-las, devemos considera também que pode haver erros de tradução, erro e impressão ou nos mesmos que não estamos entendendo bem, e posteriormente tudo se explicara. Um ensinamento implícito na escritura pode ser considerado bíblico, quando uma comparação de passagens correlatas apóia , como podemos compreender em Gn 3.15 que a cabeça de satanás será esmagada? Precisamos estudar is 7.14 e Rm16.20. Deus esmagara satanás através do Senhor Jesus Cristo. Quero neste momento concluir este relato sobre: princípios gerais de interpretação bíblica, princípios gramaticais de interpretação bíblica, princípios históricos de interpretação bíblica e princípios teológicos de interpretação bíblica, concluir que tem sido um prazer imenso poder estudar e aprender mais a palavra de Deus como ela é: pura, reta infalível, transformadora,insaciável, etc..., tenho muito aprendido com homens de Deus que tem colocados na brecha para ensinar esta palavra como ela é, gostei muito da matéria, e do mestre. Prof. Edmilson R. Almeida, foi muito proveitosa a aula que o Senhor Jesus continue te conservando como um dos tais, fazendo sua obra e vivendo em sua palavra. Obrigado



Bibliografia
BERKHOF, L. PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO BÍBLICA RIO JANEIRO:juerp,1981.
Biblia de estudo petencostal, 1996.
Henrichsem,w.a métodos de estudo bíblicos. Mundo cristão, 1980.
Lund e Nelson, hermenêutica, Miami;Ed. Vida,1968.
Thompson, bíblia de referencia. Ed. Vida, 1993.







Vilhena – RO 10 de março de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

AS SETE DISPENSAÇÕES.

PROF: MARCONI PEREIRA DA SILVA
AS SETE DISPENSAÇÕES.

SUMARIO


1. INTRODUÇÃO 07
2. DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA 08

3. DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA 11

4. DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO 14

5. DISPENSAÇÃO PATRIARCAL 17

6. DSIPENSAÇÃO DA LEI 21

7. DISPENSAÇÃO DA GRAÇA 30

8. DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO 37

CONCLUSÃO 43

REFERÊNCIAS 44



























1. INTRODUÇÃO
































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2. DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA “EDÊMICA”.

O plano original disse Deus que era muito bom, (Gn. 1:31), em perfeita harmunia e uma essência de pureza e santidade do homem para com Deus o elo era perfeitono jadim do Édem, mas como a natureza do homem é pecaminosa necessário se dizer, traça Deus um plano de resgate no que havia de vir. Deus criou o homem “Macho e Fêmia”, dotado de fortes faculdade mentais o qual, Deus apresentou todos os animais, e Adão pois nomes nas criaturas, havia inocência em tudo e o ar havia cheiro de pureza, santidade e obediência até que foi posta a prova.
Satanás entrou no idílico jardim na forma de uma serpente. Aproximando-se de Eva tentou-a a fazer o que Deus proibira, a conhecer o que Deus não tinha revelado, e a ser o que não era do plano de Deus. Eva raciocinou que o fruto da árvore era bom para se comer, o que é pecado, o pecado da concupiscência da carne. Que era bom para se olhar, a concupiscência dos olhos; que era desejável para fazê-la sábia, a soberba da vida. Foi assim que Eva, sendo enganada, caiu
em terrível pecado. (Génesis 3: 1-6; I João 2: 15, 16; I Timóteo 2:14).
Assim falando, Guilherm W. O. (O plano divino das Sete Dispensações; pag. 8, 3ª edição, 1989), “Portanto, a inocência não é suficiente para manter o homem livre da desobediência a Deus, ainda que seja acompanhada de todas as coisas que Deus fez por ele”.
Assim ela, infelizmente, deu ouvido a esse ser abjeto e estranho que maliciosamente falou o Criador, daquele que tudo sustenta, e que é o nosso Amigo. O ato de tomar aquele fruto serviu para provar que ela acreditou na palavra de Satanás e duvidou da bondade de Deus. Essa condição espiritual e pecaminosa o casal transmitiu à sua posteridade, e esse foi o grande pecado de todos os séculos.
O juízo justo é inexorável. Por causa do pecado de Adão. o castigo passou para toda a raça humana. Houve imediata morte espiritual que é a separação de Deus. Houve a morte física oportunamente, e há ainda a possibilidade da morte eterna. Sobre a mulher veio o juízo da sua sujeição ao marido, e as dores de parto seriam multiplicadas.
Para a humanidade houve a expulsão do jardim e o contínuo e árduo trabalho. Para a serpente houve a inimizade mortal entre as duas sementes (Génesis 3: 14-19).
A promessa de resgate do Senhor para com a humanidade fica evidente em (Gn. 3:15; “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”). O homem poderia agora com livre arbítrio ser ou não ser um adorador voltado para com o Senhor Deus. Sabemos que o homem tem a sua natureza pecaminosa, De todas as criaturas que Deus fez, o ser humano é incomparavelmente superior e também a mais complexa. Por seu orgulho, no entanto, o ser humano comumente se esquece de que Deus é o seu Criador, que ele é um ser criado, e que depende de Deus.
A Bíblia ensina claramente que Deus, mediante decisão especial criou a raça humana, à sua imagem e semelhança. Por terem sidos à semelhança de Deus. Adão e Eva podiam comunicar-se com Deus. Adão e Eva tinham semelhança “moral” com Deus, por serem justos e santos, com um coração capaz de amar e também determinado a fazer o que era bom. Tinham semelhança com Deus na “inteligência”, pois foram criados com espírito, emoções e capacidade de escolha.
Quando Adão e Eva pecaram, essa imagem de Deus neles foi seriamente danificada, mas não totalmente destruída. Inevitavelmente, a semelhança moral com Deus, no homem, ficou arruinada quando Adão e Eva pecaram; deixaram de ser perfeitos e santos e passaram a ser propensos ao pecado; propensão esta, ou tendência que transmitiram aos filhos.
A Bíblia revela que a “natureza humana”, criada à imagem de Deus, é trina e uma, composta de três componentes, a saber: “espírito”, “alma” e “corpo” (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Deus formou Adão do pó da terra (seu corpo) e soprou nas suas narinas o fôlego da vida (seu espírito), e ele tornou-se um ser vivente (sua alma). O corpo (hb. basar; gr. soma) pode ser definido, em resumo, como o componente do ser humano que volta ao pó quando a pessoa morre (às vezes, é chamada “carne”). A alma (hb. Nephesh; gr. Psyche), frequentemente traduzida por “vida”, pode ser definida, de modo resumido, como os aspectos imateriais da mente, das emoções e da vontade, no ser humano, resultantes da união entre o espírito e o corpo. A alma juntamente com o espírito humano, continuará a existir após a morte física da pessoa. A alma está tão ligada à natureza imaterial do ser humano, que, às vezes, o termo “alma” é usado como sinônimo de “pessoa”. O espírito (hb. ruach; gr. pneuma) pode ser definido, em resumo, como o componente imaterial do ser humano, em que reside a nossa faculdade espiritual, inclusive a consciência. É principalmente através desse componente que se tem comunhão com o Espírito de Deus.
Deus movido pelo amor, em Génesis 3.24 “E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida”. Foi por misericórdia que Deus expulsou Adão e Eva do jardim e proibiu a sua aproximação da arvore da vida, pois se tivessem comido dessa árvore amargariam uma existência eterna, no triste estado em que se encontravam. Era preferível estarem sujeitos à morte física, pois a mesma serve para conduzir o homem a Cristo.

3. DISPENSAÇÃO DA CONCIÊNCIA “ADÂMICA”.

Conciência implica em mais elevado estar concio de algo, visto que também inclui critério a respeito de um ato conciente diz, R. N. Champlin. Com base na saída de Adão do Édem no qual se deu a queda do homem, veio a degradação do mesmo, e um grande pecado a ser cometido por Caim já a vista de cometer, matou o proprio irmão Abel, por cauas da inveja e outros sentimentos guardado na alma.

A segunda Dispensação da Consciência. Pela sua desobediência, o homem chegou a ter um conhecimento pessoal e experimental do bem e do mal – “do bem” como a obediência e “do mal” como a desobediência à conhecida vontade de Deus. Mediante esse conhecimento, a sua consciência acordou. Expelido de Éden, e posto sob a segunda Aliança, a Adâmica, o homem era responsável para fazer todo o bem que conhecia abster-se de todo o conhecimento do mal, e aproximar-se de Deus mediante o sacrifício.
Esta dispensação durou cerca de 1.656 anos, abrangendo o período desde a queda do homem até o Dilúvio. Havendo perdido a filiação de Deus e estando separado daquela vida que vem do Criador, e tendo recebido em seu ser o veneno do pecado, estando sujeito a Satanás, o homem partiu do Éden em condições bem diferentes das anteriores. Agora o mundo esta sob a maldição.
Deus concedeu alianças ao homem plena inteligência, intuição e capacidade administrativa, pelas quais regeria toda a criação na qualidade de responsável perante Deus. A inclinação do homem era pecaminosa, com a morte de Abel, Caim vagou pela terra debaixo de uma promessa que ninguém o mataria, formou cidades e povos dando a origem aos Caimistas. Deus em infinita misericórdia e amor, deitou Adão com Eva e gerou a Sete e Sete gerou a Enos que por sua vez cultou a Deus; “Tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
A Sete também nasceu um filho, a quem pôs o nome de Enos. Foi nesse tempo, que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. (Gn. 4:25,26). Dando inicio a um povo temente a Deus e que pelo qual reata uma aliança.
A corrupção da humanidade não para, dar-se inicio na união do Caimista e Setista o qual o Senhor Deus havia proibido, surge um povo cruel e perverso onde se vendiam, dava-se em casamento e escravizavam, sem temor a Deus, faziam o que bem parecia em seus corações torpes, Deus anuncia o dilúvio a Noé – Em meio a iniqüidade e maldade generalizada daqueles dias, Deus achou em Noé um homem que ainda buscava comunhão com Ele e que era “varão justo”.
Por ser justo e temer a Deus e resistir à opinião e conduta condenáveis do público, Noé achou favor aos olhos de Deus. Aprendemos a degradação do homem decaído, longe de evoluir para um estado cada vez melhor, degenera-se, até Deus resolver destruí-lo da face da terra. Sua degeneração é marcada por uma inclinação carnal e sensual (Mt 24.38, “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca,”), uma completa depravação e impenitência obstinada.
Deus ver que os planos e propósitos do Senhor não falha e ver que ainda tem homens que tem temor e o adora na beleza de Sua Santidade e ver que em Noé havia graça (1 Pe 3.20, “os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água,”).

Entretanto, ainda que Deus estivesse agindo com perfeita justiça ao fazé-lo. Ele não destruiu o homem completamente. Anies. salvou Noé e sua família que acharam favor diante dEle (Génesis 6:8; Hebreus 11:7). Não sabemos exatamente quanto tempo a Arca levou para ser preparada. Mas foi terminada no momento apropriado e Deus colocou nela a carga preciosa que tinha escolhido. Pouca dificuldade encontramos na descrição da Arca e no número de animais que foram recolhidos se nos lembrarmos que ela foi construída sob as ordens de Deus e
de acordo com o Seu plano específico (Génesis 6; 14-7: 24).
Ao sinal dado por Deus os céus se abriram e as fontes imensas das produndezas se romperam. Em quarenta dias a terra ficou coberta até as montanhas mais altas, e toda carne que respirava morreu.
Então Deus secou a terra e convidou Noé e sua faniflía a sair e a começar tudo de novo. Os animias saíram para se reproduzi, e Noé construiu um altar ao Senhor.
E, então, Deus prometeu que nunca mais destruiria a terra pela água. Como lembrete da sua promessa, ele encarregou um do? fenómenos da natureza de representá-la, chamando pois arco iris como sinal da aliança" (Génesis 9:16).
O desfecho da DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA não significa que Deus deixou de usar a consciência como um meio de falar ao homem. A consciência é conhecida como "A VOZ DE DEUS DENTRO DA ALMA". Noé e sua família haviam presenciado tanto o bem como o mal e eram responsáveis, junto com a sua posteridade, pela obediência à voz da consciência e a escolher o bem. O DILÚVIO marcou o término de um período de INTERVENÇÃO DIVINA, na história do homem e um novo começo com NOÉ e SEUS FILHOS.

4. DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO “NOÉTICO”.

O homem fracassou nas das dispensações e suas alianças com Deus. A terceira Dispensação do Governo Humano. Sabemos que nas duas primeiras dispensações inocência e consciência, o homem fracassou inteiramente, e o julgamento do Dilúvio marca o fim da segunda dispensação e o começo da terceira.
A declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova. Sua feição distintiva é a instituição, pela primeira vez, do governo humano – o governo do homem pelo homem.
O homem é responsável para governar o mundo de acordo com a vontade de Deus. Novamente o pecado imperava no meio do povo e a degradação humana, moral e espiritual viria e necessária de uma intervenção de Deus.
O pecado da idolatria começou aqui e com ele velo a degeneração moral e espiritual (Romanos l: 18-23). Os filhos dos homens ,procuraram construir uma cidade e uma torre idólatra como símbolo de um governo forte e centralizado. N obecessão o homem seguia seus impulso egocentricos, em vez de seguir as advertências divinas, começou a governar sozinho. O pensamento era "tomemos célebre o nosso nome" (Génesis 11:4).

O governo humano foi instituído por ordem divina, mas o IMPERALISMO de Ninrode e de outros daquele tempo já era diferente, sendo um plano de Satanás que visa unir o mundo e fazer guerra contra o Senhor Jesus Cristo.

Mesmo em tempos remotos, os homens uniram-se para fazer planos de não se espalharem (Gn 11.4), planos pelos quais poderiam fazer para si um nome (Gn 4.17).
O ponto alto desses planos para engrandecer o nome do homem foi a construção da Torre de Babel nas planícies de Sinear (Mesopotâmia), torre que imaginavam chegaria até o céu (Gn 11.4; 2 Tm 3.1-4; Sl 49.11-13). Perderam com apostasia:
1 E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
2 E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
3 E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume, por cal.
4 E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
5 Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
6 e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Gn 11.1-16
Sinar (Gn 11.2) é o nome que o AT dá ao território da antiga Suméria e, posteriormente, chamado Babilônia ou o termo geral Mesopotâmia. ( )
O pecado do povo na terra de Sinar foi a ambição de dominar o mundo e dirigir o seu próprio destino, à parte de Deus, através da união política centralizada, poder e grandes conquistas. Esse desígnio era fruto do orgulho e rebeldia contra Deus.
Deus frustrou o propósito deles, multiplicando idiomas em seu meio, de tal maneira que não podiam comunicar-se entre si (Gn 11.7,8). Isso deu origem à diversidade de raças e idiomas no mundo. Nesse tempo, a raça humana deixando a Deus, voltou-se para a idolatria, a feitiçaria e a astrologia (Is 47.12; Ex 22.18; Dt 18.10). As conseqüências deste estado espiritual nos seres humanos é descrita em (Rm 1.21-32);

“porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos,e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si; pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm; estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia; os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam”.

Deus os entregou à impureza dos seus próprios corações (Rm 1.24,26,28), e, com Abrão, Ele prosseguiu dando cumprimento ao propósito da salvação da raça humana através de Abraão, (Gn. 11:31; “Tomou Tera a Abrão seu filho, e a Ló filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos Caldeus, a fim de ir para a terra de Canaã; e vieram até Harã, e ali habitaram”. Assim Deus continua em busca de adoradores e chamam alguns dando continuidade a sua aliança, e chamou Deus a Abraão, (Gn. 12:1-3, “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”.)

5. DISPENSAÇÃO PATRIARCAL “ABRAÂMICO”.

Com a chamada de Deus a Abraão, (Gn. 12:1-3, “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”.)

A chamada de Abrão (posteriormente chamado Abraão, 17.5), conforme a narrativa de Gênesis 12. Dá início a um novo capítulo na revelação do AT sobre o propósito divino de redimir e salvar a raça humana. A intenção de Deus era que houvesse um homem que o conhecesse e o servisse e guardasse os seus caminhos. Dessa família surgiria uma nação escolhida, de pessoas que se separassem das práticas ímpias doutras nações, para fazerem à vontade de Deus.
Dessa nação viria Jesus Cristo, o Salvador do mundo, o prometido descendente da mulher (Gn 3.15).
A chamada de Abraão levou-o a separar-se da sua pátria, do seu povo e dos seus familiares (Gn 12.1), para tornar-se estrangeiro e peregrino na terra (Hb 11.13).
Em Abraão, Deus estava estabelecendo o princípio importante de que os seus deviam separar-se de tudo quanto possa impedir o propósito divino na vida deles
salvar os perdidos, enviando pregadores para proclamar o evangelho a todas as famílias da terra.

O propósito de Deus na chamada de Abraão.
Fazer de Abraão um exemplo e modelo de fé. Abraão foi escolhido para ser exemplo, nessa nova dispensação e também para as sucessivas, de como se aproximar do Deus imutável.



Fazer de Abraão o Pai da nação Judaica.
Abrão foi destinado a tornar-se o “Pai” dos fies ou crentes. Agora ficou estabelecido que a “Semente da mulher” seria também a “Semente de Abraão” (Gl 3.16), isto é, um dos descendentes de Abraão, o Redentor, que redimiria todo o mundo, como de fato aconteceu.

AS DISPENSAÇÕES DO ÉDEM ATÉ ABRAÃO

Esta dispensação teve início com a aliança de Deus com Abrão cerca de 1.963 anos antes Cristo, ou seja, 427 anos depois do Dilúvio. Sua duração foi de 430 anos, quando Israel saiu do Egito. ( ).
Podemos dizer que esta dispensação, que durou apenas 430 anos, faz parte dum período de cerca de 4.000 anos. A sua natureza é diferente das prévias dispensações, dos tempos que vão de Adão a Noé. Essas ofereciam ao homem a opção, ou a fé ou a incredulidade; a obediência ou a desobediência. A aliança com Abraão não estabeleceu nenhuma condição, mas sua natureza era inteiramente à base da graça.
Chamada de Abraão. Abraão tinha sessenta anos de idade quando sua familia deixou Ur e foi para Harâ. Náo sabemos dizer o motivo da imigração, embora Josefo (Ant. i.6,5) tenha dito que a razão foi a tristeza de Terá ante a morte de seu filho Harâ. Mas o trecho de Judite 5:6-8 afirma que o motivo foi a revolta contra a idolatria.
Com a idade de setenta e cinco anos, Abraão, sua esposa Sara e seu sobrinho Ló, com suas possessões, em resposta à chamada divina, partiram para a terra de Canaã, cerca de seiscentos e cinquenta quilometros de Harâ. Durante a jornada, pernoitaram em Siquém e Betel. (Gên. 12:1, quanto à chamada de Abraão
por parte do Senhor). A principio ele se estabeleceu no Neguebe, mas, devido a um período de escassez, continuou viagem até o Egito. Devido à sua beleza física, Sara atraiu a atenção do Faraó. Mas a providência divina interveio mediante pragas, impedindo qualquer consternação. Apó a crise, Abraão retornou a Neguebe (ver Gên. 12:1-20). Posteriormente, mudaram-se para as vizinhanças de Betel.
E a prosperidade ditou que Abraão e Ló deveriam dividir suas possessões, tornando-se independentes um do outro. Abraão permitiu que Ló escolhesse seu
território, e este escolheu o vale do Jordão e a cidade de Sodoma. Abraão estabeleceu-se na área de Hebrom. Invasores vindos do norte arrebataram cativos a Ló e aos reis do vale do Jordão. Abraão combateu-os, havendo grande matança; e dos. despojos, deu dízimos a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo e rei de Salém (Gên. 14:1-24).
Passaram-se dez anos, sem o nascimento de um filho. Então Sara deu Hagar como concubina a Abraão. E assim nasceu Ismael. Porém, com o tempo, mãe e filho foram rejeitados e enviados ao deserto. Abrão tornou-se Abraão (pai das multidões), como sinal da certeza do nascimento de um filho e herdeiro.
O cumprimento da promessa. E assim, através da intervenção divina, Isaque nasceu, quando Sara estava com cem anos de idade (Gên. 20:1-18). Nesse ínterim, divinamente preservado, Ismael migrou-se para o deserto de Para, onde haveria de tornar-se pai de uma grande nação, de acordo com uma promessa divina.
A prova da fé. Deus (segundo Abraão tinha a certeza) requerei! a imolação de Isaque quando este estava com cerca de vinte anos de idade. Sem dúvida, ainda havia sacrifícios humanos na época, ou Abraão não teria dado ouvidos ao impulso interior para realizar tal sacrifício. O fato de que Isaque era herdeiro único tornou extremamente difícil a decisão. A fé de Abraão mostrou ser profunda (ver Heb. 11:17-19), confiando denodadamente na provisão divina (Gên. 22:7,8). Isaque foi poupado da morte por intervenção divina.

Sara faleceu em Quiriate-Arba, com 126 anos de idade, e foi sepultada na caverna do campo de Macpela (ver Gên. 23:1 ss ). O local, na área de Hebrom, tornou-se o local de sepultamento da família.
Com quarenta anos de idade, Isaque obteve noiva em Mesopotâmia, por intermédio do servo Eliézer, que conseguiu Rebeca, filha de Naor, para ser esposa do filho de Abraão.
Abraão faleceu com a idade de 175 anos, tendo sido sepultado por seus filhos Isaque e Ismael, na caverna de Macpela (ver Gên. 24:1 - 25:18).
Abraão tem sido reconhecido como um dos maiores lideres espirituais
da humanidade, como homem de fé inabalável, por muitas religiões subsequentes, como a judaica, a cristã e a islâmica. Ele desfrutava de intima comunhão mística com Deus (Gên. 18:33; 24:40), sendo esse um dos segredos de sua grandeza. Sua fé era exemplificada na sua decidida obediência a Deus.
Sacrifício de Isaque e confiança na sua ressurreição (Gên. 22:12,18; Heb. 11:9). Os cuidados de Abraão por sua família eram notáveis (Gên. 17:19). E ele era
generoso e hospitaleiro (Gên. 18:2-8; 21:8; 13:8; 14:23).
Abraão Tornou-se pai da raça espiritual, representando um aspecto da missão de Cristo como Cabeça da raça e Restaurador de todas as coisas, ( Ef. 1:10. “para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra”,).

6. DISPENSAÇÃO DA LEI “MOSAICA”.

A Aliança Mosaica, que foi chamada a “Lei”, não era aliança de “obras”. Jamais a salvação foi conseguida pelas obras da lei.
A Lei era o caminho da vida e não o caminho para a vida. Era a maneira de viver na qual essa “propriedade peculiar”, o “reino de sacerdotes” e a “nação santa” deveria andar mediante a lei, A duração desta dispensação foi de cerca de 1.430 anos, desde o Êxodo do Egito até a crucificação de Cristo.
Deus Chama a Moisés e sobre ele põe o comando de retirado do povo do Egiot e neste resgate também definitivamente livra a Israel das mãos dos Egipcios de uma vez para todo sempre. A respeito do Êxodo, o faraó e seu povo imaginaram que os hebreus estivessem encurralados pêlos obstáculos naturais, e assim dirigiu seu corpo de elite de carros de combate ao ataque (Êx 14:1-9). Quanto à cifra de mais de 600 carruagens (Êx 14:7), comparar as cifras de 730 e de 1.092 (isto é, 60 + 1.032) carros de combate sírios e todos foram destruidos ppor Deus O Todo-Poderose.
O povo agora chegava ao Monte Sinai. Ali Deus lembrou aos filhos de Israel que eles foram, até aquele momento, os recipientes da graça livre (Êxodo 19: l – 4), mas que, então, Ele lhes oferecia a aliança das obras. Essa aliança consistia de mandamentos, juízos e ordenanças. Não foram propostos como meio de vida, mas como veículos através do qual Israel na qualidade de nação poderia se tornar uma possessão divina especial, um reino de sacerdotes e uma nação santa (Êx. 19: 5,6).
Num sentido particular esta dispensaçao foi diferente de todas as
outras. Foi, em primeiro lugar, proposta por Deus a Moisés e ao povo e só depois de sua aceitação voluntária é que se tornou válida.
Portanto, o teste especial consistia em verificar se o homem limitado pêlos seus próprios esforços poderia observar fielmente os detalhes da lei. Os regulamentos governariam a conduta do homem em relação a Deus em primeiro lugar e, depois, para com o seu próximo. As fases moral, social e religiosa tinham de ser incluídas. Era uma aliança das obras e não proporcionava vida de forma alguma (Gaiatas 3: 21,22; Romanos 8:3).
A Aliança Mosaica foi dada a Israel com três divisões, cada uma ligada às outras, e, Conjuntamente, formando A aliança mosaica. Os dez mandamentos, expressão da vontade de deus para seu povo (êx 20.1 – 26); os juízos, governo da vida social de israel (êx21.-L - 24.11); e as ordenanças, governando a vida religiosa de israel (êx 24.12 - 31.18).
Estes três elementos formam A "lei" como essa palavra se emprega no NT (Mt 5.17,18). Os mandamentos e ordenanças formam um só sistema religioso.
Os Dez mandamentos foram um "ministério de condenação" e de "morte" (2 Co 3.7-9).
1. Não terás outros deuses diante de mim;
2. Não farás para ti imagem de escultura;
3. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
4. Lembra-te do dia de sábado para o santificar;
5. Honra a teu pai e a tua mãe;
6. Não matarás;
7. Não adulterarás;
8. Não furtarás;
9. Não dirás falso testemunho;
10. Não cobiçarás.

Mas para que o homem fosse justificado pela lei, ele tinha de cumprir toda a lei e cumpri-la o tempo todo (Galatas 3:10; Tiago 2:10). Os propósitos da Lei. Ela proibiu o pecado. Logo, para que é a Lei? Foi ordenada por causa das transgressões.
A aliança da promessa havia sido dada a Abraão, para que pela circuncisão a sua semente herdasse as promessas. Mas as transgressões abundavam tanto entre a sua descendência que a Lei foi “adicionada” à Aliança com Abraão, a fim de eliminar tais transgressões.
A Aliança Mosaica, portanto, fortaleceu a Aliança com Abraão por proibir o pecado O fracasso de Israel começou com a demasiada presunção na aceitação da lei. Não entenderam o seu significado espiritual nem possuiam o poder de cumpri-la então Deus começou a desdobrar os detalhes da lei.
Primeiro, as instruções referente ao tabernáculo, a ordenação dos sacerdotes, a instruções das especiarias e sua posição ao sabado (Êx. 20 à 31).
Passaremos à história do tabernáculo, considerado a grande Tipologia do plano da salvação, uma ordenança de Deus a Moisés.
Todo material usado no Tabernáculo constituem tipos.
Madeira de lei, chamada de setim ou acássia foi a usada para a construção. A Madeira simboliza a humanidade de Jesus. Todas as tábuas do tabernáculo e seus móveis eram feitos com essa madeira, exceto a pia (cobre) e o castiçal que era de ouro maciço. A árvore que dava esta madeira crescia no deserto e faz-nos pensar na humanidade do Senhor Jesus como diz o profeta Isaías: "raiz duma terra seca" (Is 53:2).
O Linho Branco fala-nos da pureza e santidade de Jesus, homem perfeito.
Cobre Era usado para revestir as colunas do pátio, suas bases e o altar para holocausto. A pia (ou lavatório) e os cravos (pregos) eram de cobre maciço. Este metal nos fala do juízo e julgamento do pecado.
Prata Este metal foi usado para confeccionar os ganchos de sustentação das cortinas e nos capitéis que as ornamentavam e as bases das tábuas. Simboliza o resgate, redenção pelo sangue de Jesus.
Ouro Metal mais precioso empregado no Tabernáculo. Foi usado para recobrir a mesa dos pães, o altar do incenso, a Arca, e as cinco colunas que sustentavam o cortinado da entrada. De ouro maciço era o Candelabro, o Propiciatório (tampa da arca) e os dois querubins. Simboliza a glória de Deus, sua realeza e divindade de Cristo.

CORES Nos dois reposteiros (cortinas) do átrio e da tenda aparecem às mesmas cores: púrpura, carmesim, branco e azul. Todas essas cores apontam para Jesus e são descritas nos quatro evangelhos.
Púrpura Cor da realeza. O evangelho de Mateus cita Jesus como o "Filho de Davi", enfatizando que Jesus é o nosso Rei. Todo soberano deve provar sua descendência real, e isto é feito em sua genealogia. Carmesim
Cor de sangue e aponta para Jesus como "servo sofredor". Marcos destaca esta condição em seu evangelho. Aqui não há genealogia, o destaque é para o "servo".
Branco Lembra a pureza e a santidade de Cristo, salientado por Lucas. Este é o evangelho do Filho do Homem. Jesus é mostrado como o "homem perfeito", e seu caráter justo. Apresenta a genealogia do homem ilustre e nobre.
Azul Aponta para o Céu, de onde veio e para onde retornou o Senhor Jesus Cristo. Tipifica sua "divindade" e está presente no livro de João. A genealogia não é apresentada, pois Deus não tem ascendência. Ele existe para sempre.
MOBILIÁRIO, Ao todo eram seis peças muito valiosas e belas. Tudo foi feito em detalhes, conforme Deus havia determinado. No átrio existiam duas peças: o altar de holocausto e a pia (lavatório). Lá dentro da tenda, no "santo", podia se ver o candelabro, a mesa dos pães e o altar de incenso. No "santíssimo" existia um único móvel: a Arca da Aliança com seu propiciatório (tampa).


Os móveis do Átrio O Altar do Holocausto (Êx. 38:1-7) Símbolo da cruz de Cristo. Era a primeira e maior peça do tabernáculo, medindo 2,5m de comprimento, 2,5m de largura (era quadrado) e 1,5m de altura e ficava logo à entrada da porta. Foi feito com madeira de setim e recoberto com cobre. Lembra-nos da cruz de Cristo de e juízo de Deus. Nesse altar eram sacrificados os animais que tipificava o sacrifício de Cristo.
Observe que o altar do holocausto é a peça que está logo à porta do átrio. Estava ali como sendo a oportunidade primeira para quem quisesse adentrar às profundezas de Deus, teria que primeiro aceitar o sacrifício.
Os animais oferecidos em sacrifício eram tipo de Jesus Cristo que naquelas ocasiões apenas encobriam os pecados. Jesus, porém remove todos os pecados através de seu sangue.
Lavatório (Pia) (Êx. 30 v. 18-21) Após o altar do holocausto e antes da tenda estava a pia de cobre maciço. Servia para que os sacerdotes se lavassem após os trabalhos de sacrifício no altar e antes de entrar no santuário. Da mesma forma torna-se necessário que sempre estejamos nos lavando nessa "pia" para podermos entrar na presença do Senhor.
A pia também é um tipo de Cristo, pois é Ele, através de seu sangue, que nos purifica de todo o pecado. Jesus também é a água viva que sacia nossa sede (Jo. 13:8). A água que estava contida na pia também representa a Palavra de Deus, que é capaz de santificar-nos e purificar os nossos caminhos (Sl.119:9 e Jo 17:19).
Os Móveis do Lugar Santo Logo após abrir-se as cortinas da tenda, o sacerdote encontrava à sua esquerda o Candelabro, à sua direita a mesa dos pães da propiciação, e lá à frente, bem junto ao véu que dividia o santo do santíssimo, o altar do incenso.
Candelabro (Êx. 37 v. 17-23) Também chamado de candeeiro ou castiçal. Totalmente confeccionada em ouro pesando 30 Kg, que com suas sete lâmpadas iluminava todo aquele lugar. Tipifica Cristo como a "luz do mudo" e também nos lembra Cristo como a "videira verdadeira". O ouro aponta para sua glória e divindade.
A luz que emanava do castiçal iluminava a mesa dos pães da propiciação e o altar de incenso, que também tipificam Cristo. Nesta função de iluminar (fonte de luz), o castiçal tipifica o Espírito Santo, pois glorifica o Cristo tipificado na mesa dos pães e no altar de incenso.
A Mesa dos Pães (Êx. 37 v. 10-16) Confeccionada em madeira de acácia (setim) e revestida de ouro. Estes materiais nos lembram para a dupla natureza de Cristo: humana e divina. Estavam postos continuamente 12 pães da propiciação (ou da presença). Tipifica Jesus, "o Pão Vivo que desceu do Céu". Media 90cm de comprimento, 45cm de largura e 68 cm de altura. Os doze pães representam as tribos de Israel.
Todos os sábados eram consagrados os pães e repostos. Indicava que a consagração do salvo ao servir o Senhor não pode parar. Os pães que eram retirados podiam ser comidos pelos sacerdotes.
Altar do Incenso (Êx. 30 v. 1-8) Altar do Incenso ou Altar de Ouro, também construído em madeira de setim e revestido de ouro. Sua função era como o moem já sugere, queimar incenso ao Senhor, que representa nossas orações e louvor.
É um tipo de Cristo quando mostra que nossa adoração só terá valor perante Deus, se for através de Cristo. As brasas que ardiam (tipo do Espírito Santo) neste altar eram trazidas daquele primeiro altar, lá da entrada do átrio (Altar do holocausto). Não se podia atear fogo diretamente no altar do incenso.
O Móvel do Santíssimo (Êx. 25 v. 10-22) Arca da Aliança Medindo 1,25m de comprimento, 75 cm de largura e altura. Entende-se como apenas uma peça, pois o propiciatório (tampa) era parte integrante da arca. A arca era caixa construída com madeira de acássia e revestida de ouro. Sua tampa, o propiciatório, era totalmente de ouro e estava encimado por dois querubins que tinham suas frontes voltadas para baixo (como que estivesse olhando para o fundo da caixa).
Suas asas estavam abertas e tocavam-se, como que se estivessem dando as mãos. Dentro da arca estava contidas as Tábuas da Lei recebidas por Moisés no Monte Sinai, um vaso contendo o maná fornecido aos israelitas no deserto e o cajado de Arão que havia florescido. Isso representava para aquele povo a presença de Deus, que os guiava, protegia-os e dava-lhes vitória.
Tipificava Cristo como o "pão da vida" e nosso Sumo Sacerdote perfeito, que guardou a Lei em seu coração. Somente o sumo sacerdote podia entrar no Santíssimo uma vez ao ano. Levava o sangue do sacrifício para aspergir o Propiciatório. Esta era a parte final daquele ritual sacerdotal que servia para restaurar a comunhão do homem com Deus. Jesus, o nosso Sumo Sacerdote perfeito, ofereceu-se em completo sacrifício expiatório por nós. Entrou no santuário celestial levando seu próprio sangue.
Tabernáculo tenda provisória onde Deus falava ao seu povo (Êx 33.3-10); Construção portátil em forma de tenda (Êx 25.8,9); Recebeu o nome de habitação (Êx 25.9); Onde estava depositada a tábua da lei; O tabernáculo do testemunho; Denominado casa do Senhor (Êx 34.26); Sua planta foi dada pelo Senhor a Moisés (Êx 25.22).

O TABERNÁCULO simboliza: ISRAEL aproximando se de DEUS;Tipificou a obra redentora de Cristo para trazer os pecadores a Deus.

7. DISPENSAÇÃO DA GRAÇA.
Chamada Dispensação Eclesiástica. Palavra-chave é GRAÇA. Sua duração começa com a crucificação de Cristo até a sua segunda vinda, tempo determinado pelo Senhor: "Aquele dia e hora ninguém sabe, unicamente meu pai que está nos céus". Hoje, já contamos com quase 2.000 anos em que o véu do Templo foi rasgado e esta dispensação findará com o toque da trombeta, quando acontecerá a segunda etapa da vinda de Cristo convocando os fies ao Arrebatamento.
Na Dispensação da Graça, Deus fez uma aliança com o homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio Filho enviado por Deus à humanidade.
A presente dispensaçao estende-se desde a morte de Cristo ate Sua volta para buscar a igreja. A parte bíblica envolvida incluio Livro de Atos até o terceiro capítulo do Apocalipse. A característica notável é a incrivelmente maravilhosa oferta da incomparável graça de Deus ao mundo inteiro (Marcos 16:15; Atos l: 8).
O teste especial para a presente dispensaçao é o de verificar se homem vai ou não aceitar o perdão de todos os pecados, a oferta da jusíificaçao perfeita, a concessão da vida eterna e a presença real do Espírito Santo no coração, tudo como presente gratuío da graça divina.

GRAÇA, FAVOR NO ANTIGO TESTAMENTO

Graça envolve outros assuntos tais como o perdão, a salvação, a regeneração, o arrependimento, e o amor de Deus. "palavras graça' são i) hesedh. Essa é traduzida centenas de vezes como 'misericórdia' e dezenas de vezes como 'bondade', 'longanimidade', que pode ser empregada acerca de Deus e do homem; quando empregada acerca de Deus certamente implica em graça. Porém, quando empregada acerca do homem, deixa subentendido um amor constante por outro-
ser humano ou por Deus. Frequentemente encontrada em associação com a palavra 'aliança', e denota a atitude de fidelidade com que ambas as partes de um pacto devem caracterizar-se. Quanto de Deus, Lm 3:22; quanto ao hesedh do homem, Os 6:6. Snaith sugere a tradução 'amor de pacto' como o equivalente mais aproxi-mado nas línguas modernas.
Fala sobre favor desmerecido, e é traduzida por 'graça' e "favor" por algumas dezenas de vezes. Exemplos de hen humano se encontram em Gn 33:8,10,15; 39:4; Rt 2:2,10. O hen de Deus é encontrado em Jr 31:2. Ninguém pode mostrar hen para com Deus (como pode mostrar hesedh para com Ele), pois ninguém pode fazer-Lhe um favor.

A lei Jo 1:17 põe a lei em aguda antítese com a graça. Vd Tt 2:11 que igualmente afirma que a graça entrou no mundo por meio de Cristo. Isso não significa que não existia graça antes de Cristo, no Antigo Testamento, mas meramente que ela não estava no primeiro plano, e que dizia respeito principalmente a Israel. A Bíblia frequentemente emprega antíteses onde empregaríamos comparação. A ideia de promessa é desenvolvida no Novo Testamento nas epístolas aos. Galatas (3:16-22) e aos Hebreus. Fica demonstrado que a graça é anterior à lei, pois Deus tratou com os patriarcas como indivíduos por meio da promessa, e com a nação como um todo por meio da lei. A lei não era primária, porém, esclarecia e salientava a espécie de hesedh que Deus esperava
de Seu povo compactuado, Na própria lei. entretanto, pode-se encontrar a graça.
A eleição de Israel para ser o povo eleito por Deus é atribuída, na lei, à livre escolha
de Deus, e não à retidão de Israel (Dt 7:7,8; cf 8:18). No pacto estabelecido no Sinai, a iniciativa partiu de Deus, tal qual aconteceu na aliança de graça com Abraão. Além disso, há a declaração do poder convertedor ou restaurador da lei, em SI 19. Os profetas, O arrependimento é o principal ponto de Interesse nos escritos proféticos. As passagens típicas a respeito são Am 5:14; Os 2:7; 6:1; 14:1; Is 1:16-18; Jr 3:1,7,12-14. Os profetas são frequentemente acusados de uma doutrina de arrependimento que põe ênfase no poder da vontade humana, como o fazia a heresia de Pelágio.
Porém, a verdade é que os profetas reputavam o arrependimento como algo
interno (Jl 2:13). Ezequiel, que exigia que o indivíduo deve criar para si mesmo um
coração novo (18:31) igualmente reconhece que um novo coração só pode ser dado como dom da graça de Deus (36:26). Com isso concorda a passagem sobre a 'nova aliança', em Jr 31:31-34.
Os salmos covocábulo hen está quase inteiramente ausente dos salmos, embora apareçam seus cognatos. Hesedh pode ser encontrado com grande frequência, como, por exemplo, SI 5:7; 23:6 (traduzido 'misericórdia'); 57:3 ('auxílio'); 52:1 ('bondade', mas traduzido 'misericórdia' no'vers. 8); 89:33 ("bondade"). Nos
salmos, igualmente, se encontra o uso crescente da palavra cognata hasïdh, que pode ser vista, por exemplo, em SI- 12:1 ('homens piedosos'); 79:2 ('santos'), 86:2 ('piedoso'). A forma plural dessa palavra (h"sïdhün) aparece como 'hasideus' em l Macabeus 2:42; 7:13; 2 Macabeus 14:6; em realidade significavam aqueles que eram leais à aliança, os rigorosos, os devotos, os observantes da lei no judaísmo, de cujas fileiras saíram os fariseus.



NO NOVO TESTAMENTO

inclui a ideia do poder divino que equipa o homem a viver uma vida moral.
Os evangelhos sinôticos não se tratando da palavra charis, que nunca é posta nos lábios de Jesus, a ideia da graça é muito proeminente. Jesus declarou que veio para buscar e salvar os perdido.
Muitas de Suas parábolas ensinam a doutrina da graça. A parábola dos trabalhadoret na vinha (Mt 20:1-16) ensina que Deus não tem de prestar contas a ninguém por Seus dons graciosos. A parábola da grande ceia (Lc 14:16-24) demonstra que o privilégio espiritual não assegura a felicidade final, e que o convite do Evangelho é para todos. O filho pródigo foi recebido por seu pai duma maneira que não merecia (Lc 18:20-24). O arrependimento é frisado como uma condição da salvação (Mc 1:15; 6:12; Lc 24:47). A fé, igualmente, tem o seu lugar garantido (exemplo, Mc 1:15; Lc 7:50),
Os escritos de Lucas tanto o Evangelho de Lucas como o livro de Atos necessitam de atenção especial. Lucas demonstra flexibilidade ao tratar do assunto. Aparece até mesmo o sentido não religioso do substantivo, como o favor feito por um homem a outro (At 24:27; 25:3,9). O sentido do Antigo Testamento de 'favor' é visto em Lc 1:30; 2:52; At 2:47; 7:10,46. O sentido dinâmico de graça, que resulta em destemer corajoso e em testemunho eficaz, é visto em At 4:33; 11:23; 13:43. e
é. usado no contexto do apelo universal do Evangelho. Lucas também reúne, de uma maneira que nem Paulo faz, os termos 'evangelho' (-'palavra') e 'graça' (Lc 4:22; At 14:3; 20:24).
As epístolas paulinas o vocábulo 'graça' encontra lugar proeminente nas saudações iniciais e nas bênçãos finais das epistolas, sendo adicionado i saudação convencional da época, 'paz'. A base da doutrina de Paulo é encontrada em fim 1:16-3:20. O homem é exibido como um pecador, mas que 6 justificado pela graça
(Rm 3:21-4:25), isto é. Deus, em Sua graça, trata com o homem, embora seja culpado, como se nunca tivesse pecado.
A fé (q. v.) é a resposta humana à graça divina (Rm 5:2; 10:9; Ef 2:8). Essa fé é uma dádiva de Deus (Ef 2:8); as palavras 'isto não vem de vós' poderiam referir-se a sesõs menor ('fostes salvos'); Paulo, entretanto, estava procurando mostrar que a palavra 'fé' não deve ser imaginada como termo que implica em alguma ação independente da parte do crente. Vd também 2 Co 4:13; Fp 1:29. Essa fé, embora fique subentendido que não há salvação por intermédio da' lei, não é destituída de ética. A fé é moralmente vital em si mesma. Ela 'atua pelo Amor de Deus' (Gl 5:6).
A posição do crente, sob a graça, explicada não por qualquer coisa nele • existente, mas pela vontade de Deus. A doutrina da eleição (q.v.) tem duas funções: restringe a independência humana e a justiça-própria, e demonstra que, ao outorgar favor. Deus é perfeitamente livre (Ef 1:1-6; 2 Tm 1:9; Tt 3:5). Cada passo no processo da vida cristã se deve à graça de Deus — Gl 1:15 (chamada); 2 Tm 2:25 (arrependimento); Ef 2:8,9 (fé). Em Rm 8:28-30, Paulo passa em revista a agência divina, desde a chamada até à glorificação final dos redimidos. Entretanto, o apóstolo não se esquece da responsabilidade humana.
A obediência (Rm 1:5; 6:17) é uma atitude moral, e não pode transformar-se em qualquer outra coisa. O indivíduo volta-se por sua própria vontade para o Senhor (2 Co 3:16). I Ts 3:5 ensina que a própria perseverança é posta em dúvida. Os dois lados são reunidos em Rm 9-10. O capítulo nono contém as mais fortes declarações possíveis sobre uma dupla predestinação, enquanto que o capítulo décimo assegura
que a rejeição do indivíduo por parte de Deus se deve à incredulidade e à desobediência, e cita dois 'quem quer que', que aparecem em duas passagens diferentes do Antigo Testamento. Não nos devemos esquecer, entretanto, que o assunto primário desses capítulos não é a salvação pessoal, mas antes, as funções colher uvas daqueles que são escolhidos por Deus para realizar os Seus propósitos.
Hebreus. O escritor emprega a maior parte das 'palavras graça'. Em 2:9 a
graça de Deus é relacionada aos sofrimentos de Cristo. O vocábulo charis é empregado em 12:28 para indicar o agradecimento humano a Deus. A graça é reputada como uma chamada à consagração, em 12:14,15. A frase notável 'trono da graça', em 4:16, une a majestade divina com a graça. Outra frase nova aparece em 10:29: 'o Espirito da graça'. Surpreendentemente, bem pouco é dito sobre a graça, mas O amor de Deus é frisado do principio A ideia de graça deve estar relacio-
nada com a de''vida eterna'. A fé aparece proeminentemente em João, e o apóstolo emprega uma frase grega, pisteueln eis (crer para dentro), para indicar a verdadeira fé na pessoa de Cristo. 'Graça e verdade', que caracterizam a glória da Palavra encarnada, em Jo 1:14 (cf. vers. 17) refletem 'misericórdia e verdade' em Êx 34:6.
“Concluímos com que a religião da Bíblia é 'ou uma religião da graça ou nada é... não havendo graça, não há evangelho”.

Cristo cumpriu todas as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Cristo foi a “Semente da mulher” (Gn 3.15), de nascimento virginal, cuja obra foi esmagar a cabeça da serpente (Lc 10.18; Jo 12.31) e redimir o homem do poder de Satanás (Mt 20.28). Ao efetuar esse resgate, Cristo também foi ferido (Mt 27.26). Cristo foi a “Semente de Abraão” (Gl 3.16) que veio ao mundo a libertar não somente Israel dos seus inimigos, como também todo o mundo, a ser uma benção para todas as nações (Is 66.19; Mq 4.2).
Em Cristo todas as cláusulas da Aliança com Abraão referentes aos territórios do Oriente Médio serão cumpridas (Ez 47,48). Será quando esse povo, grandemente arrependido, tiver sido purificado (Zc 13.9; 12.10; 8.23), que Deus o fará uma grande benção a todas as famílias da terra.
Cristo foi o “Profeta semelhante a Moisés” (At 3.22-26), que veio para falar-lhes a Palavra de Deus (Dt 18.15; Jo 12.49). Cristo foi “nascido sob a Lei” (Gl 4.4), e veio cumprir a Lei (Mt 5.17,18).
Cristo profere suas últimas palavras, bradando alto: Está consumado (Jo 19.30). Este brado significa o fim dos seus sofrimentos e a consumação da obra da redenção. Foi paga a dívida do pecado humano, e o plano da salvação cumprido. Feito isto, Ele faz uma oração final: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
O véu do templo (Ex 26.31-33; 36.35) rasgado mostra que o caminho para a presença de Deus foi aberto. A cortina que fazia separação entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos vedava o caminho à presença de Deus. Mediante a morte de Cristo, a cortina foi removida e aberto ficou o caminho para o Santo dos Santos (a presença de Deus), para todos quantos crerem em Cristo e na sua Palavra salvífica (Hb 9.1-14; 10.19-22).
Revelação pela Palavra Escrita - A Bíblia Sagrada. Nela está a revelação perfeita de Vontade de Deus. Esta mesma Graça atua na formação da Igreja desde a fundação do mundo. Ela Existia na mente de Deus: Eleita por Deus desde fundação do Mundo (Ef 1.4,5); No AT, os Profetas falaram dela; Personagens que simbolizaram a vida e a ação da Igreja (Enoque, Rebeca Azenate).
Organização espiritual da Igreja (Mt 16.16); Data de inauguração: dia de pentecostes (At 2); A IGREJA, uma representação do corpo de cristo aqui na Terra. Suas Funções, seu trabalho e suas obrigações: Em relação a ela mesma (comunhão) (At 2.42); Em relação ao mundo (evangelização) (Mc 16.15); Em relação a Deus (adoração). Toda e qualquer tarefa da igreja depende exclusivamente da Graça. Ela Quem nos encoraja no sentido de cumprirmos nossa tarefa como Igreja que também é luzeiro no mundo e sal da terra.
Tenho me preocupado muito com a expressão: "se o sal se tornar insipido para mais nada presta, a não ser para ser pisado pêlos homens Que DEUS proteja a Igreja! Seu compromisso para o futuro é o desfecho final do cumprimento das profecias do fim dos tempos, e a dispensação da igreja.
Verifique alguns acontecimentos:
Ressurreição dos crentes;
Transformação dos crentes vivos na vinda do Senhor;
Arrebatamento;
Tribunal de Cristo (compensação);
Casamento da Igreja (bodas do Cordeiro);
Glorificação da Igreja;
E nos fez reis e sacerdotes para Deus seu Pai.
Estado Etrerno.
8. DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO.

A volta de Crisio será em duas fases distintas. Em primeiro lugar Ele virá para a Sua Igreja a qual chamamos de o arrebatamento ou "rapto'' (ambas as palavras se originam do latim, "raptus" ou "raptare'', que significa "roubar" ou "tirar uma pessoa de algum lugar"). A segunda fase virá Cristo com a Sua Igreja. Esta é chamada de "revelação" ou "manifestação" de Cristo. O arrebatamento da Igreja será um acontecimento intempestivo e repentino. Na sabedoria de Deus os santos de todos os séculos têm confíantemente esperado pela volta de Cristo no seu período de vida (1Co. 15:51 – 58).

“Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”.

Desse modo, a espera da Sua volta tem demonstrado ser uma esperança purificadora (I João 3: 2, 3), encorajando os filhos de Deus a manterem seus olhos nas coisas de Deus em vez de olhar para o cenário do mundo que passa tão depressa.
A volta de Cristo para a Sua Igreja deve ser aguardada a qualquer momento. O lugar do encontro é o ar acima da terra. Os que morreram em Cristo, incluindo os. Santos de, todas as dispensações, que sinceramente aceitaram Cristo como o Salvador, receberão corpos.glorifícados mais rapidamente do, que se Leva para.dizé-lo.
Então os cristãos que ainda estiverem vivos serão subitamente arrebatados da esfera terrestre para encontrar o Senhor nos ares. Seus corpos serão instantaneamente mudados para se conformarem com .o padrão do corpo do nosso Senhor depois da Sua ressurreição (I Tessalonicenses 4:13-18)

“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.

Com os santos nos céus acontecerão dois eventos tremendos. Um deles será o julgamento no trono de Cristo (2 Co. 5:10, “Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal”.) e o outro, a Ceia das bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:7-9), “Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou, e foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e puro; pois o linho fino são as obras justas dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus”. Os acontecimentos satisfazem nossos corações verdadeiramente enquanto isso. durante sete anos. Logo após o arrebatamento da Igreja, inicia-se a grande tribulação.

Tribulação . (Apocalipse 4:1). “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvira, voz como de trombeta, falando comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer”.
Quando, acontecer arrebatamento da Igreja, cada cristão nascido de novo será imediatamente transladado para o cenário celestial. Ainda que isso venha a causar consternação entre, as pessoas que ficarem neste mundo, dentro de pouco tempo Satanás explicará serena e plausivelmeníe os estranhos desaparecimentos.
Figura notável chamada nas Escrituras de Anticristo ou o Homem do Pecado. Com sabedoria satânica (Apocalipse-13:1-10), ele subirá até o posto de Ditador Mundial.
A Tribulação começará aparentemente com um período de falsa paz (Apocalipse 6:1, 2). Mas logo haverá guerras, pestes e fomes. O Aníicristo que subirá ao trono mundial com o propósito declarado de resolver os males do mundo, revelará seus propósitos abomináveis. Sua mais profunda ambição será a de receber a adoração do mundo que ele por sua vez transmitirá a Satanás que o sustenta.
Anticristo revelar o seu programa de adoração mundial, a nação judia retrocederá e se revoltará. Isto evidentemente vai despertar o terrível ódio do Ditador mundial que fará o voto. de derramar cada gota de sangue judeu (Daniel 11: 3645).
Os exércitos do Ditador serão convocados. Talvez será a maior exibição de força militar jamais vista pelo mundo. Marcharão sobre Jerusalém que será tomada e saqueada. Depois, por algum motivo, os exércitos marcharão para a grande planície do Armagedon. Ali, na hora mais negra de Israel, os céus se abrirão, e dali virá o
Filho de Deus, montado num cavalo branco, com todos os exércitos celestiais a segui-lo. Então se seguirá o extermínio do exército da Besta, o aprisionamento de Satanás, a perdição do Antecristo e do Falso profeta (Apocalipse 19; 11 a 20:3),
A juntura destes "SÉCULOS", presente e vindouro, forma um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, às vezes, a um tempo transitório entre um tempo e outro. Sua duração, o próprio título indica, terá “mil anos”; seu início se dará com a manifestação (PAROUSIA) de Cristo na segunda etapa de sua segunda vinda à Terra (Ap 19.11-21) e findará com a instalação do grande TRONO BRANCO (Ap 20.11-15).
E Cristo voltará literalmente à Terra, onde Ele esteve durante 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de "l .000 anos, e terá ao seu lado a Igreja invisivel ou a Igreja Universal (Sua Igreja). Ela voltará dos céus para onde foi levada no Arrebatamento.
O Plano de Deus para com o mundo é fazer dirigir-se nele (em Cristo), na dispensação e na plenitude dos tempos (Ef. 1.10; “para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra,”). Havendo efetuado a redenção dos homens pelo seu sangue derramado na cruz, e Deus no século vindouro mostrará a suprema riqueza de sua graça. A dupla revelação do Milénio será feita: Pela presença pessoal de Jesus Cristo, que se sentará no trono de Davi (Lc.1.32,33);
O Sermão do Monte, pregado por Jesus no início de seu ministério terreno (Mt. 5.6,7), é uma legislação que se tornará plana como plataforma do reino milenial. Ela será a Pedra angular das atividades do Rei durante o “MILÉNIO”. O Governo será um regime teocrático, isto é, “Governo Pessoal de Deus” (Is 52.7; Lc 1.33; Dn 7.13).

A SEDE DO GOVERNO

A capital do mundo será, sim, “Jerusalém”, a desprezada cidade tantas vezes pisada pêlos exércitos invasores. Ela será totalmente restaurada, vindo a realizar-se a visão do salmista que disse: "Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados do norte, a cidade do grande Rei. "Nos palácios dela, Deus se faz conhecer como alto refúgio" (SI 48.1-3; Is 2.2-4).

A BÍBLIA NO SEU TRANSCURSO MILENIAL

Será um reino literal e universal (Dn 2.34,35);
Jerusalém será a capital do reino (Jr 3.27; Is 24.23; Ez 48);
Os animais serão dóceis (Is 11.6-9; 65.25; Os 2.18);
Época de justiça e paz (Is 9.6,7; 11.4;Zc9.10; SI 96,13);
A terra ficará mais fértil (Is 35.1; Am 9.3,6);
O prolongamento da vida humana (Is 65.20,22; Zc 8.4,5);
Satanás será amarrado (Ap 20.20,22,23).

Haverá duas classes de pessoas:

1- Glorificados os glorificados são os Crentes do AT e NT e os do período da Grande Tribulação.
2- não-glorificados são os JUDEUS sobreviventes da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os nascidos no Milénio.

A cena fina! e a justificação do grande Trono Branco, quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os mortos de todas as épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a

SEGUNDA RESSURREIÇÃO.

O julgamento iniciará por ocasião da abertura dos livros de Deus (Ap 20.12): Cada pessoa será julgada; Os inimigos do Rei serão punidos; Os inimigos espirituais do Rei serão julgados:
1) Satanás;
2) o Anticristo;
3) O Falso Profeta;
4) os demónios;
5) o Inferno;
6) e a morte.

O alvo e expectativa finais da fé do NT é um novo mundo, transformado e redimido, onde Cristo permanece com seu povo e a justiça reina em santa perfeição.
A terra renovada se tornará a habitação dos homens e de Deus (Ap 21.2,3,10; 22.35). Todos os redimidos terão corpos semelhantes ao corpo ressurreto de Cristo, corpo real, visível e tangível, porém incorruptível, poderoso e imortal (Rm 8.23; 1 Co 15.51-56). A nova Jerusalém está agora no céu (Gl 4.26); dentro em breve, ela descerá à terra como a cidade de Deus, que Abraão e todos os fiéis esperavam, da qual Deus é o arquiteto e construtor (Fp 3.20; Hb 11.10,13,16). A nova terra será a sede do governo divino, e Ele habitará para sempre com o seu povo (Lv 26.11,12; Jr 31.33; Ez 37.27; Zc 8.8).

Cristo colocará sob SEUS PÉS todos os seus inimigos (1 Co 15.24,25). A ELE, toda honra, glória e louvor para sempre. Amém.


















CONCLUSÃO

































REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS:


DOUGLAS J. D. Novo Dicionário da Bíblia, Volume 1. 2ª Edição, São Paulo-SP. Edição Vida Nova, 1995 e reimpressão, 1997, 1998.
LAWRENCE N. Olson, O Plano Divino Através dos Séculos, 20ª Edição, CPAD, Rio de Janeiro – RJ. 1998.

CHAMPLIN R. N. e BENTES J. M. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Volumes de 4, 5. 4ª Edição, São Paulo-SP, (Editora e Distribuidora Candeia), 1997.

LOPES Alcino de Toledo, RIPKE, Rosangela, Apostila módulo VI “As Sete Dispensações” FAETEL – SP.

http://pt.scribd.com/doc/3473073/Apostila-O-Tabernaculo-de-Moises17:31; 8/3/2011

ATRIBUTOS DE DEUS

PROF: MARCONI PEREIRA DA SILVA
ATRIBUTOS DE DEUS.

SUMARIO

1. INTRODUÇÃO 07
2. EXISTENCIA DE DEUS 08
2.1 A existência de Deus 08
3. ATRIBUTOS DE DEUS 10
3.1 Definição do termo atributo 11
3.2 RELAÇÃO DOS ATRIBUTOS COM ESSÊNCIA DIVINA 11
3.2.1 Os atributos têm uma existência objetiva 11
3.2.2 Os atributos são inerentes à essência divina 11
3.2.3 Os atributos pertencem à essência divina como tal 12
3.2.4 Os atributos manifestam à essência divina 12
4. CLASSIFICAÇÕES DOS ATRIBUTOS DE DEUS 13

4.1 ATRIBUTOS NÃO RELACIONADOS 14
4.1.1 Definição 14
4.1.2 Espiritualidade 14
4.1.3 Infinitude 15
4.1.4 Unidade 16
4.1.5 Imutabilidade 17

4.2 ATRIBUTOS ATIVOS 18
4.2.1 Definição 18
4.2.2 Onipotência 18
4.2.3 Onipresença 19
4.2.4 Onisciência 19
4.2.5 Sabedoria 20
4.2.6 Soberania 21

4.3 ATRIBUTOS MORAIS 23
4.3.1 Definição 23
4.3.2 Santidade 23
4.3.3 Justiça 24
4.3.4 Fidelidade 25
4.3.5 Misericórdia 26
4.3.6 Amor 28
4.3.7 Bondade 29
4.3.8 Verdade 29

CONCLUSÃO 31

REFERÊNCIAS 32



1. INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO































2. EXISTENCIA DE DEUS


2.1 A EXISTENCIA DE DEUS

Como falar de atributos de alguém sem falar de sua existência. Não há uma definição de Deus. A bíblia não se preocupa em definir ou provar a existência de Deus. Ele é o todo poderoso e criador de todas as coisas, céus e a terra (Gn. 1:1). Muitas são as manifestações que nos leva a ter conhecimento de Deus e que Ele existe. Em seus feitos e fatos milagrosos que para nós foram manifestos evidencia a sua existência pelos fatos, e também mediante a fé (Hb. 1:1, 2; 11:6).
Temos conhecimento da existência de Deus, adquiridos através da própria revelação nas escrituras sagrada. Segundo Myer Pearlman (1999, pág. 31), “As escrituras em parte alguma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé; declaram o fato de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé; O que se chega a Deus creia que há Deus”.
Através da natureza (Sl. 8:1-3; Sl. 24:1, 2; Gn. 1:1), aonde vimos seus feitos incomparáveis tendo como argumento à criação de Deus. Este entendimento é concebido por Mayer Pearlman (1999, pág. 32); posicionando-se dizendo assim:

Considerando o nosso pequeno planeta e nele há varias forma de vida existente, as quais revelam inteligência e desígnios divinos. Naturalmente surge a questão: “Como se originou tudo isso?” A pergunta é natural, pois as nossas mentes são constituídas de tal forma que esperam que todo efeito tenha uma causa. Logo, concluímos que o universo deve ter tido uma Primeira causa, ou um Criador. “No principio – Deus” (Gn. 1:1).

O homem crer na existência de Deus intuitivamente. Observando o mundo, o firmamento, o cosmo e tudo ao seu redor ficam evidentes, a existência de um ser divino. Segundo Henry Clarence Thiessen (2001, pág. 27), “É uma primeira verdade vindo logicamente antes da crença na Bíblia. Uma crença é intuitiva se for universal é necessária. A historia mostra que o elemento religioso de nossa natureza é tão universal quanto o racional ou o social”.
As evidencias nos traz absoluta convicção da existência de Deus. Segundo Eurico Bergstén (1999, pág. 22.) “A experiência pessoal da salvação”, por meio do sangue de Jesus Cristo, faz com que aproximamos de Deus (Ef. 2:13), e temos uma absoluta certeza da existência dEle, porque o Espírito do seu filho clama em nós: “Aba, Pai” (Gl. 4:6), e podemos orar “Pai nosso, que estás nos céus” (Mt. 6:9).
Nas sagradas escrituras, varias sãs as manifestações das ações de Deus em que confirmam mediante argumentos, características e personalidades a existência de Deus.
Mediante seus atributos que se revela nas manifestações as quais encontramos nas sagradas escrituras em que Deus administra de forma organizada e tendo tudo sobre seu controle, fazendo com que a criatura venha ter conhecimento de Deus.

3. ATRIBUTOS DE DEUS

3.1 – Definição do termo atributo
Atributo de Deus é qualidade ou características auto-revelada que tem como base às diversas manifestações tornando conhecida em relação com a sua criatura. Segundo Strong (2003, pág. 364), “Os atributos de Deus são característica distintiva da natureza divina inseparáveis da idéia de Deus e que constitui a base e apoios às diversas manifestações as suas criaturas.” Atribuí-mos a Deus como qualidades ou poderes fundamentais como alguns fatos racionais constante nas auto-revelações de Deus. Enfatiza:

No ponto de vista de Champlin e J. M. Bentes (1997, pág. 391), assim define; Na metafísica e na teologia, um atributo é uma qualidade de uma entidade que expressa sua natureza essencial. Assim, é algo indispensável ou necessário para integridade daquele ser. Os atributos são a suma genera através das quais os modos são entendidos e existem na substancia.

Desta forma posso observar que atributos inerentes a Deus são características pelos quais possamos conhecer de modo parcial e particular mediante a sua auto-revelação.


3.2 – Relação dos atributos divino com essência divina

Atributos qualidades de um ser, pelo qual visualiza sua essência. Segundo R. N. Champlin e J. M. Bentes (1997, pág. 521), “Aristóteles ensinava que e a definição de uma coisa qualquer precisa exprimir sua essência, ou seja, aquelas características que ela possui, a fim de poder existir”

3.2.1. Os atributos tem uma existência objetiva

São qualidades objetivamente distintas da essência divina entre si. As declarações da Escritura sobre a possibilidade de se conhecer Deus, juntamente com a manifestação dos atributos distintos da natureza, são conclusiva contra falsa noção da simplicidade divina.

“Aristóteles diz com propriedade que não existe uma ciência do único, daquilo que não apresenta analogias ou relações. Conhecer é distinguir; aquilo que não podemos distinguir de outras coisas não podemos conhecer”. Tennyson, Palace of art (linhas omitidas nas mais tardias edições): “Toda a natureza se desenvolve para cima: sempre a mais simples essência é inferior: a mais complexa é mais perfeita e a possui mais discurso é mais amplamente sábia”.
Jr. 10:10 – Deus é “o Deus vivo”; Jo. 5:26 – ele “tem a vida em si mesmo” – riquezas inescrutáveis dos atributos positivos. Jo. 17:23 – “tens amado a mim” – multiplicidade na unidade. A complexidade em Deus é a base da sua felicidade e o nosso progresso: I Tm. 1:11 – “Deus bendito”; Jr. 9:23,24 – “glorie-se nisto: em me conhecer”. A complexa natureza de Deus permite que se ire contra o pecador e, ao mesmo tempo, tenha compaixão dele: Sl. 7:11 – “um Deus que se ira todos os dias”; Jo. 3:16 – “Deus amou o mundo”; Sl. 85:10,11 – “A misericórdia e a verdade se encontram”. MARTENSEN, Dogmatics, 91 – “Se Deus fosse apenas um ser, o abismo místico em que cada forma de determinação fosse extinta, não haveria nada na Unidade a ser conhecido”. Consequentemente “nominalismo é incompatível com a idéia da revelação. Com o realismo ensinamos que os atributos de Deus são determinações objetivas na sua revelação e, por isso, estão arraigados na sua profunda essência”.

3.2.2 Os atributos são inerentes à essência divina

Eles não são existências separadas. São atributos de Deus. Só podemos conceder os atributos como pertencendo a uma essência que fornece de sua base na unidade de um ser composto. Afirma Strong (2003, pág. 364),

São atributos de Deus. Enquanto nos opomos a ponto de vista nominalista que sustenta que eles são meros nomes com os quais, por necessidade do nosso pensamento, revestimos a essência divina simples, precisamos igualmente evitar o extremo realista oposto que faz deles partes separadas de um Deus composto. Só podemos conceber os atributos como pertecendo a uma essência subjacente que fornece sua base de unidade. Se representarmos Deus como um composto de atributos, pomos em perigo a unidade da divindade.

3.2.3 Os atributos pertencem à essência divina como tal

Os atributos de Deus são inseparáveis, não por que estes fossem necessários, Deus seria Deus mesmo que ele nunca tivesse criado. A pessoa particular da Trindade que tem seu nome enquanto, ao contrario, todos os atributos pertencem a cada uma das pessoas.

“Só se trata de um atributo de que se pode dizer com segurança que aquele que o possui se privado dele, deixaria de ser Deus. SHEDD, Dogm. Theol., 1.335 – “Atributo é a essência total agindo de certo modo”. O centro da unidade não está em qualquer atributo, mas na essência... A diferença entre atributo divino e a pessoa divina é que a pessoa é um modo da existência da essência, enquanto o atributo é um modo da relação, ou da operação da essência.”


3.2.4 Os atributos manifestam à essência divina

A essência se revela só através dos atributos. Apesar de que só podemos conhecer Deus como ele é, se nos revelar através dos atributos, não obstante, em conhecendo tais atributos, conhecemos o ser a quem eles pertencem. O fato de que este conhecimento é parcial não impede sua correspondência, até onde se pode chegar, à realidade objetiva na natureza de Deus. Todas as revelações de Deus são as de si mesmo nos seus atributos ou através dele. Strong, Augustus Hopkins.


4. CLASSIFICAÇÕES DOS ATRIBUTOS DE DEUS

Deus é eterno, Espírito e Criador, fica impossível a criatura conhecer quem Ele é se não fosse através das manifestações reveladas segundo seus propósitos (Ec. 3:1). Segundo PEARLMAN, Myer. (1970. pag. 45.) afirma que:

Sendo Deus criador, e um ser eterno, seriam impossível que a criatura venha saber como Ele é. Porém manifestando com bondade, amor e outros atributos que assim revelada através da escritura, no qual declara a respeito de Deus que, “Deus é Espírito, Deus é Amor” (Jo. 4:24; I Jo.4:8b), atributos que mostram as suas revelações nos faz regular nossos pensamentos sobre Deus.
Mediante as manifestações reveladas de Deus em sua Palavra, qual a diferença entre os atributos e nomes? Qualidades do seu interior que expressão seu caráter. Compreender Deus em sua plenitude é impossível mas, por ter sido revelado a uma compreensão humana em possamos classificar e melhor compreender.
• Atributos que diz respeito a si próprio. A natureza íntima de Deus.
• Atributos que diz respeito ao universo. Deus em relação ao universo.
• Atributos que diz respeito à criação. Deus em relação ao seres criados.

4.1 Atributos não Relacionados (a natureza íntima de Deus)

4.1.1 Definição.

Atributo qualidade ou características auto-revelada de Deus. Atributos esses que são essências de si mesmo como, espiritualidade, eternidade, unidade, imutabilidade, infinitude, isto não quer dizer que Deus é irreal ou não exista, pois Jesus fala de sua “forma” de Deus (Jo. 5:37; vide Fil. 2:6). Segundo PEARLMAN, Myer. (1970. pag. 45.), “afirma que Deus é uma pessoa real, mas de natureza tão infinita que não se pode apreendê-lo plenamente pelo conhecimento humano e nem o descreves em linguagem humana.” Quanto a sua natureza íntima Deus é:
4.1.2 – Espiritualidade.

Deus é Espírito. (Jo. 4:24) “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. Ele é Espírito, e tem personalidade; Ele pensa, sente, fala, escuta, pode ter comunhão com suas criaturas feitas à sua imagem. Não estão sujeita a limitação física como os seres humanos.
Deus sendo Espírito não possui corpo, Ele é incorpóreo, não está sujeito as paixões, sua pessoa não se compõe de elemento material e não está dependente de condições existenciais. Portanto, Deus não pode ser visto por olhos naturais e nem apreendido pelos sentidos naturais. Isto não significa que Deus é irreal, Jesus referiu a forma. (Fil. 2:6). Deus é real e tem personalidade, infinita, não se pode aprendê-lo na sua plenitude pelo conhecimento humano e nem descrevê-lo em linguagem humana.
Sabemos que Deus é espírito e pode se manifestar de forma corpórea (Mat. 3:16); Deus pode se manifestar de maneira visível ao homem, manifestações que se torna compreensível à mente finita do seres humanos. A bíblia fala de Deus com, olhos, ouvidos, boca, sentindo, etc.
Deus é também insondável e inescrutável (Rm. 11:33). “Porventura... chegará à perfeição do todo poderoso?” (Jó. 11:7). Afirma Henry (2001, pág. 74, 75, 76).
Jesus disse: “Deus é espírito” (Jo. 4:24). No grego, não existe o artigo. A declaração define a natureza de Deus como sendo espiritual. Conhecemos a natureza do espírito infinito apenas por analogia, e portanto, apenas imperfeitamente. Fica claramente que Deus é espírito, logo ele é imaterial e incorpóreo. Ele é invisível, não viram “aparência nenhuma” (Dt. 4:15-19). João disse; “Ninguém jamais viu Deus” João 1:18. Ele é vivo (I Ts. 1;9; Js. 3:10; Mt. 16:16). Deus é Espírito e Ele é uma pessoa com característica psicológica da personalidade: Intelecto (Gn. 18:19; Ex. 3:7; Atos 15:18), sensibilidade (Gn. 6:6; Sl. 103:8-13; João 3:16), e vontade (Gn. 3:15; Sl. 115:3; João 6:38). Finalmente ele atribui qualidades e relações da personalidade a Deus.


4.1.3 – Infinitude.

Segundo Esequias Soares (2009, pag. 67.) “Não há barreira nem limite na natureza do Todo-poderoso.” A sua infinitude é a base dos atributos da eternidade e da imensidade. Ele “é infinito e, ao mesmo tempo, pessoal”. Deus é infinito. Não está sujeita a limitação humana. A sua infinitude é vista em relação ao espaço e também em relação tempo. Em relação ao espaço no ponto de vista a imensidão. Deus é o dono do tempo, foi Deus que o criou, Ele não esta sujeito ao tempo e sim o tempo a Ele. a palavra de Deus diz em Êxodo 3.14 "EU SOU O QUE SOU", isso nos mostra que Deus já existia antes da criação do mundo e que existira por toda a eternidade, não temos como medir ou como entender essa imensidão de tempo que chamamos de infinito, somente o nosso Deus pode, Ele não nos capacitou pra isso, só sabemos que tem uma promessa na bíblia que todos vamos ter uma morada eterna, seja no céus ou no inferno.
A natureza divina está presente em tudo. Nenhuma parte existente ficar fora da sua presença ou de sua influência. Deus é eterno, não está limitado ao tempo, Ele é auto-existente, (Sl. 90:2; Ex. 15:18; Apoc. 4:8-10). Ele existe e existirá por toda eternidade. O passado o presente e o futuro são patentes na sua compreensão; “Deus é eterno” (Sal. 90:2). Afirma: PEARLMAN, Myer. (1970. pag. 46.),

Deus é infinito, não está sujeita a limitação natural e humana. A sua infinitude é vista de duas maneiras: A primeira, em relação ao espaço. Deus caracteriza-se pela imensidade (I Reis 8:27), a natureza divina está presente de modo igual em todo espaço infinito em todas as suas partes. Nenhuma parte existente está separada da presença ou de sua energia, nenhum ponto de espaço escapa de sua influencia. “Seu centro está em toda parte e sua circunferência em parte nenhuma.” A segunda em relação ao tempo Deus é eterno. (Deut. 33:27), Ele existe desde a eternidade e existirá por toda eternidade. O passado, presente e o futuro são todo como presente em sua compreensão.


4.1.4 – Unidade.

Deus é um só. Deus é único. Por existir a pessoa do Deus o Pai, Jesus Cristo o Filho e a terceira pessoa da trindade o Espírito Santo, eles são um só. (I João 5:7). Segundo PEARLMAN, Myer. (1970. pag. 46.), afirma “Deus é Único.” (Ex. 20:3; Deut. 4:35, 39; I Sam. 2:2; II Sam. 7:22; Isa. 44:6-8; I Tm. 1:17.) “ouve Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” Mensagem especial a um mundo que adorava a muitos deuses.
A unidade absoluta, e unidade composta não trazem confusão, na luz da palavra revelada a trindade é manifesta e revelada. A expressão o homem e a mulher serão “uma só carne” (Gn. 2:24) essa é uma unidade composta a união de duas pessoas, mas quando se refere a uma só pessoa esta é uma unidade absoluta “um homem” (Esd. 3:1; Gn. 22:2,12; Amós 8:10; Zac. 12:10; Prov. 4:3; Jui. 11:34) exprime a idéia de “unidade absoluta.” Da ênfase, (PEARLMAN, Myer. 1999. pag. 46)

“Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” (Det. 6:4) a palavra “nosso Deus” estar no plural (ELOHIN no hebraico), sendo assim entendemos que se refere a uma unidade composta. A doutrina da trindade, a unidade de Deus como unidade composta, três pessoas divinas unidas na essencial da unidade eterna.

Deus é único porem, quanto a personalidade são três, “O Pai, O Filho e o Espírito Santo” quanto sua essência e numero são um. “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.” (I João 5:7)
4.1.5 – Imutabilidade

Deus é imutável, isto não significa imobilidade, mas é qualidade de que não muda; segundo Esequias Soares (2009, pag. 68.), “Deus jamais mudará de opinião no que diz respeito às suas promessas”. Deus por ter compreensão de tudo referente ao passado, presente e o futuro, nada poderá surpreendê-lo. Afirma Esequias Soares (2009, pag. 68.), “Na verdade, a mudança ocorre primeiro no ser humano, como vemos em todos os episódios”. (Cf. Gn. 6:6; Jn. 3:5-10), em função disso, o Senhor ”arrepende-se”, mudando o tratamento em relação ao ser humano, enquanto a sua natureza permaneça imutável. Afirma Esequias Soares (2009, pag. 68.), “O arrependimento humano é mudança de mente e de coração; já o Senhor não pode mudar e nem alterar a sua mente”.

Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? Ou, havendo falado, não o cumprirá? (Nm. 23:19).
Também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende, por quanto não é homem para que se arrependa. (I Sm. 15:29)

Assim comenta, Louise Berkhof (2002, pág. 58), “que a imutabilidade de Deus é necessária, é a perfeição pela qual não há mudança nele, não somente em Seu Ser, mas também em suas perfeições, em Seus propósitos e em suas promessas.” Afirma Louise Berkhof (2002, pág. 58).

Até a razão nos ensina que não é possível nenhuma mudança em Deus, a perfeição absoluta, melhoramento ou deterioração são igualmente impossível. A imutabilidade de Deus é claramente ensinada em passagens da Escritura como (Ex. 3:14; Sl. 102:26-28; Is 41:4; 48:12; Rm. 1:23; Hb. 1:11,12; Tg. 1:17). Ao mesmo tempo, há passagens bíblicas que parece atribuir mudança a Deus. A Bíblia nos ensina que Deus entra em multiformes relações com os homens e, por assim dizer, vive sua vida com eles. Ele está cercado de mudanças, mudanças nas relações dos homens com Ele, mas não há nenhuma mudança em Seu Ser, em Seus atributos, em Seus propósitos, em Seus motivos de ação, nem em Suas promessas.


4.2 ATRIBUTOS ATIVOS
4.2.1 Definição

Atributos ativos de Deus, são atributos pelos quais com propósito eles interagem com o universo em harmonia com a natureza e a sua criação. Ele tem poder (Gn. 1:1), “Onipotente”, Ele está em todo lugar (Sl. 139:7-10), “Onipresente”, Ele tem todo conhecimento (Sl. 139:2-4), “Onisciente”, sabedoria “Deus é sábio” (Sl. 104:24), soberania (Dan. 4:35) “Deus é soberano.” Os atributos ativos:
4.2.2 – Onipotência.

Descreve R. N. Champlin e J. M Bentes (1997, pág. 595), “Palavra portuguesa vem do latim, omnis e potens, ou seja, (todo poder); Podemos definir que esta palavra fala sobre o poder universal e ilimitado.”
Afirma Esequias Soares (2009, pág. 71), O termo significa “ter todo poder, ser todo-poderoso”.
Deus é Todo-poderoso. O atributo “onipotência”, é qualidade de ser todo potente, de ter todo o poderio, de ter toda a força, e de ter todo o vigor, são características manifesta na Bíblia sagrada, manifesta em harmonia com a natureza e a sua criatura, fazendo-se conhecer pelas manifestações em pró da sua criação ou segundo a sua vontade em conformidade com sua natureza. Afirma, PEARLMAN, Myer. (1999. pag. 46.)

Deus é onipotente. (Gn. 1:1; 17:1; 18:14; Deut. 3:24; 32:39; I Crôn. 16:25; Jó. 40:2; Isa. 40:12-15; Jer. 32:17; Ezeq. 10:5; Dan. 3:17; 4:35; Mt. 19:26; Apoc. 15:3; 19:6.) A onipotência de Deus significa a sua liberdade de fazer tudo que esteja em harmonia coma sua natureza “Pois para Deus nada é impossível.” Ele pode fazer tudo desde que não esteja contrária a sua natureza, Ex. fazer uma pedra que seja maior do que ele mesmo, um circulo quadrado etc. Controle e sabedoria sobre tudo que existe ou venha existir. Deus é todo poderoso e até mesmo Satanás nada pode fazer sem a sua permissão (Vide Jó caps. 1 e 2) Toda a vida é sustentada por Deus. (Heb. 1:3; Atos 17:28; Dan. 5:23).

4.2.3 – Onipresença.

Deus é onipresente, Segundo Strong (2003, pág. 419), “A essência una de Deus está presente ao mesmo tempo em tudo.” Deus está em todo lugar, não está limitado ao espaço algum. Afirma Eurico Bergstén (1999, pág. 31), “Deus está em todo lugar. Os olhos do Senhor estão em todo lugar” (Pv. 15:3). Por isso, não é possível alguém se esconder de Deus. Afirma, PEARLMAN, Myer. (1999, pág. 47),

“Deus é onipresente, isto é, o espaço material não o limita em ponto algum”. (Gn. 28:15,16; Deut. 4:39; Jos. 2:11; Sal. 139:7-10; Prov. 15:3,11; Isa. 66:1; Jer. 23;23,24; Amós 9:2-4,6; Atos 7:48,49.) A onipresença de Deus em relação a criatura. Para sua criatura ele está presente nas seguintes maneiras: (1) Em glória, para as hostes adoradoras do céu. (Isa. 6:1-3.) (2) Eficazmente, na ordem natural. (Naúm 1:3.) (3) Providencialmente, nos assuntos relacionado com os homens. (Sal. 68:7,8.) (4) Atentamente, àqueles que o buscam. (Mat. 18:19,20; Atos 17:27.) (5) Judicialmente, às consciências dos ímpios. (Gên. 3:8; Sal. 68:1,2) (6) Corporeamente, em seu Filho. “Deus conosco” (Col. 2:9.) (7) Misticamente na igreja. (Efés. 2:12-22.) (8) Oficialmente, com seus obreiros. (Mat. 28:19,20.)

Deus está presente a sua glória é manifesto em ordem natural a sua natureza. Tudo são patentes aos seus conhecimentos, nada passa despercebido sem que Ele tenha controle ou conhecimento de tudo.
4.2.4 – Onisciência.

Segundo, Esequias Soares (2009, pág. 70), ”A palavra onisciência vem do latim omniscientia – omni, “tudo”; e scienttia, “conhecimento”, “ciência”. É o atributo divino para descrever o conhecimento perfeito e absoluto que Deus possui de todas as coisas.” É conhecer todas as coisas relacionadas ao passado, presente e ao futuro. Não há nada que o Senhor não tenha conhecimento. Tudo estão patentes ao conhecimento de Deus. Fala, Strong (2003, pág. 421), A onisciência de Deus, “Significa que Deus conhece perfeita e eternamente todas as coisa que são objeto do seu conhecimento quer reais ou possíveis, passado, presentes ou futuras”. Afirma, Myer Pearlman, (1999, pág. 47),

Deus é onisciente, por que conhece todas as coisas. (Gên. 18:18,19; II Reis 8:10,13; I Crôn. 28:9; 139:1-16; 147:4,5; Prov. 15:3; Isa. 29:15,16; 40:28; Jer. 1:4,5; Dan. 2:22,28; Amós 4:13; Luc. 16:15; Atos 15:8,18; Rom. 8:27,29; I Cor. 3:20; II Tim. 2:19; Heb. 4:13; I Ped. 1;2; I João 3:20.) O conhecimento de Deus é perfeito, ele não precisa pesquisar as coisas, nem aprender gradualmente – seu conhecimento do passado, do presente e do futuro é instantâneo.

Afirma também Eurico Bergstén (1999, pág. 32), A onisciência é um atributo que só Deus possui. “Deus... conhece todas as coisas” (I Jo. 3:20). O conhecimento de Deus é completo, estendendo-se para o passado e para o futuro. A onisciência tem juntamente consigo a onipresença, visto que o conhecimento de Deus envolve a presença Dele em todos os lugares e em todos os tempos. Assim, Deus sabe de todas as coisas. Ele não precisa aprender. Seu conhecimento é absoluto em tudo quanto pode ser conhecido. Não houve um tempo em que deus não soubesse de alguma coisa, pois o seu conhecimento é eterno e alcança a tudo e a todos em qualquer tempo.

4.2.5 – Sabedoria.

“Sabedoria de Deus como um aspecto do Seu conhecimento. É evidente que conhecimento e sabedoria não são a mesma coisa, existe um estreitamento relacionado. Conhecimento é adquirido pelo estudo, sabedoria é resulta de uma compreensão intuitiva das coisas”. Segundo, Louis Berkhof (2002, pág. 65),

Deus é sábio. Grande conhecimento, ciência, saber, inteligência. Segundo Esequias Soares (2009, pág. 77),

A sabedoria é mais que o conhecimento ou a inteligência; trata-se da capacidade mental para entender todas as coisas, um aspecto particular da onisciência de Deus. Este atributo é conhecido como sapientia Dei, “sabedoria de Deus”, ou omnisapientia, “toda-sabedoria”.

Deus é sabedoria. Afirma, Myer Pearlman, (1999, pág. 47), “Ele tem poder para levar a efeito seu conhecimento de tal maneira que se realizem os melhores propósitos possíveis pelos melhores meios possíveis.” Dá ênfase Myer Pearlman, (1999, pág. 47).

A sabedoria Deus reuniu a sua onisciência e sua onipotência. “Ele fez tudo bem.” Faz parte de Deus, organizar todas as coisas e executar sua vontade no curso dos eventos com a finalidade de realizar seu bom propósito, chama-se Providencia. A divina providencia geral relaciona-se com o universo como um todo; sua providencia em particular relaciona-se com os detalhes da vida do homem. (Sal. 104:24; Prov. 3:19; Jer. 10:12; Dan. 2:20,21; Rom. 11:33; I Cor. 1:24,25,30; 2:6,7; Efés. 3:10; Col. 2:2,3.)

4.2.6 – Soberania.


Soberania Deus, autoridade suprema não depende de outrem, Deus é soberano. Fala dando ênfase, R. N. Champlin e J. M Bentes (1997, pág. 313), “O termo“ soberania” denota uma situação em que uma pessoa, com base em sua dignidade e autoridade, exerce o poder supremo, sobre qualquer área, em sua província, que não seja sob a sua jurisdição.” Argumenta, R. N. Champlin e J. M Bentes (1997, pág. 313),

Quando é aplicado o termo é aplicado a Deus, o termo indica o total domínio do Senhor sobre toda sua vasta criação. Como Soberano que é, Deus exerce de modo absoluto a sua vontade, sem ter de prestar contas a qualquer vontade finita. A soberania de Deus consiste em sua onipotência, expressa em relação ao mundo criado, normalmente no tocante à responsabilidade moral das criaturas diante dele.

Sendo Deus soberano faz tudo que lhe apraz com. Afirma, Myer Pearlman, (1999, pág. 47), “Ele tem o direito absoluta de governar suas criaturas e delas dispor como lhe apraz.” (Dan. 4:35; Mat. 20:15; Rom. 9:21.) Ele tem o controle de tudo é infinita autoridade e todos têm absoluta dependência dele para existir. Afirma, Louis Berkhof (2002, pág. 73)

Ele é apontado como Criador, e Sua vontade como a causa de todas as coisas. Em virtude de Sua obra criadora, o céu, a terra e tudo o que eles contem lhe pertencem. Ele está revestido de autoridade absoluta sobre as hostes celestiais e sobre os moradores da terra. Ele sustenta todas as coisas com a Sua onipotência, e determina os fins que elas estão destinadas a cumprir. Ele governa como Rei no sentido mais absoluto da palavra, e todas as coisas dependem dele e lhe são subservientes. A Bíblia afirma da soberania de Deus são abundantes. (Gn. 14:19; Ex. 18:11; Dt. 10:14, 17; I Cr. 29:11).














4.3 Atributos morais (Deus e as criaturas morais).

4.3.1 Definição

São atributos em que as manifestações reveladas de Deus em relação a tudo que interagem com a sua criatura. Aprendemos assim são classificados:

4.3.2 – Santidade.


Deus é Santo. Um atributo que matem a diferença entre Deus e a criatura. Deus em tudo e seus manifestos, Ele é Santo. Santo, significa separado. Afirma, Myer Pearlman, (1999, pág. 48),

A santidade de Deus significa a natureza absoluta; Ele não pode pecar e não tolera pecado. Santo, no sentido origina significa “separado”. Ele é perfeito, o homem imperfeito; Ele é divino, o homem é humano; Ele é moralmente perfeito, o homem é pecaminoso. É um atributo que matem a diferença entre Deus e a criatura. Revela a se mesmo como Santo (Ezeq. 36:23; 38:23) “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exército” (Isa. 6:3). (Êxo. 15:11; Lev. 11:44,45; 20:26; Jos. 24:19; I Sam. 2:2; Sal. 5:4; 111:9; 145:17; Isa. 6:3; 43:14,15; Jer. 23:9; Luc. 1:49; Tia. 1:13; I Ped. 1:15,16; Apoc. 4:8; 15:3,4.)

Somente Deus é santo em si mesmo. A palavra “santo”, quando se aplica a pessoas pelo fato de está separado. Sendo separado precisa estar limpos; e as pessoas devem consagrar-se e viver de acordo com a lei da santidade. Esses fatos constituem a base da doutrina da santificação.
Segundo Esequias Soares (2009, pág. 72), “Deus é absolutamente santo; sua santidade é infinita e inigualável; Ele é santo em si mesmo, em sua essência e em sua natureza.” “porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo.” (I Pe. 1:16). Deus é santo e é importante e indispensável que seus seguidores se santifiquem sem a qual jamais verá o homem á Deus “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,”. (Hb. 12:14). Sendo Deus totalmente santo e incomparável diferença entre a santidade de Deus e do ser humano, Deus sua santidade é eterna, enquanto que o homem é um processo continuo e totalmente dependente de Deus, Afirma Esequias Soares (2009, pág. 73),

A santidade de Deus é singular por causa de sua majestade infinita e também em virtude de Ele ser totalmente distinto e separado, em pureza, de suas criaturas. Essa santidade é a plenitude glorioso gloriosa da excelência moral do Todo-Poderoso, que nEle existe e que nEle originou-se; não deriva de ninguém. “Não há santo como o Senhor” (I Sm. 2;2). Toda a adoração deve ser neste espírito de santidade. “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,”. (Hb. 12:14).

Segundo Eurico Bergstén (1999, pág. 39,40), “A santidade é uma substancia da própria natureza de Deus, e não somente uma expressão de um procedimento de santo.” Deus diz: “Eua sou santo” (I Pe. 1:16)

4.3.3 – Justiça


Deus é justo. Uma conduta integra idônea de um Deus Todo-Poderoso e Santo. Deus justo trata com justiça em relação a sua criatura, Ele é juiz, “O justo juiz.” A justiça de Deus em conformidade com a pureza de sua natureza, ela é perfeita em relação com a sua criatura. Fala Strong, Strong (2003, pág. 433), “Justiça e retidão são a santidade transitiva de Deus, em virtude da qual seu tratamento para com as criaturas se conforma com a pureza de sua natureza. Demanda de todos os seres morais a conformidade com a perfeição de Deus, e a justiça visitando a inconformidade.” Também afirma, Myer Pearlman, (1999, pág. 48),

A justiça é a santidade de Deus manifesta no tratar retamente com as criaturas. “Não fará justiça o juiz de toda a terra?” (Gên. 18:25). A justiça é obediência a uma norma reta; é conduta reta em relação a outrem. Quando é que Deus manifesta este atributo? (1) Quando livra o inocente, condena o ímpio e exige que se faça justiça. Deus julga com as evidencias que ele mesmo descobre. Desta maneira o Messias, cheio do Espírito Divino, não julgará “segundo a vista dos seus olhos, nem reprovará segundo o ouvir dos seus ouvidos”, mas julgará com justiça. (Isa. 11:3.) (2) Quando perdoa o penitente. (Sal. 51:14; I João 1:9; Heb. 6:10.) (3) Quando castiga e julga seu povo. (Isa. 8:17; Amós 3:.) (4) Quando salva seu povo. A interposição de Deus a favor de seu povo se chama sua justiça. (Isa. 46:13; 45:24,25) Ele livra seu povo dos seus pecados e de seus inimigos, e o resultado é a retidão de coração. (as. 51:6; 54:13 60:21; 61:1.) (5) Quando dá vitória a de seus servos fieis. (Isa. 50:4-9) Depois de Deus haver libertado seu povo e julgado os ímpios então teremos “novos céus e uma nova terra, em que habita a justiça” (II Ped. 3:13).
Deus não só trata justamente como requer justiça. Ele graciosamente justificará o penitente. (Rom. 4:5.) Esta é a base da doutrina da justificação.
Notar-se-á que a natureza divina é a base das relação de Deus para com os homens. Como ele é, assim ele opera. O Santo santifica, o Justo justifica.

Segundo Eurico Bergstén (1999, pág. 38), “A justiça é a santidade de Deus em ação, relativamente aos homens. Ainda afirma Eurico Bergstén (1999, pág. 39,40)

Na sua justiça zela pelo cumprimento das suas leis e normas dadas aos homens. Na sua santidade e verdade Deus não pode revogar a sua palavra, nem a sentença imposta aos transgressores por que elas são imutáveis como Ele o é.

Deus é Justo, usa de justiça para com sua criatura, observando a sua natureza divina. “Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto.” (Sl. 89:14). Deus é Justiça e juízo em relação para com sua criatura, agindo sempre em misericórdia e amor.

4.3.4 – Fidelidade.


Deus é fiel. Fidelidade é qualidade caracterizada do que é leal, e que tem lealdade, não pode se esquivar de si mesmo em relação a sua criação. (II Tm. 2:13). Segundo, R. N. Champlin e J. M Bentes (1997, pág. 725),

A fidelidade é a caracterizada pela firmeza e pela certeza de propósitos, por uma atitude e uma conduta justa, pela devoção de alguém a uma pessoa ou a uma causa, pela incorruptibilidade, pela sinceridade, pela confiabilidade, pelo cumprimento das promessas e votos feitos e pela lealdade sincera.
Fidelidade de Deus. Idéias básicas da fidelidade de Deus são que o Senhor não é arbitrário e nem displicente, mas antes, é sempre confiável quanto a tudo que diz e prometeu, pois suas palavras são verazes e seguras. “Deus aplica essas suas qualidades para o benefícios dos homens.”

Segundo Myer Pearlman, (1999, pág. 49), “Ele é absolutamente digno de confiança; as suas palavras não falharão.” Portanto o que Deus prometeu ele cumprirá. “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?” (Num. 23:19). Fala também, Eurico Bergstén (1999, pág. 37), “Deus é fiel, essa qualidade, que de modo absoluto caracteriza Deus, é uma expressão da verdade que Ele imutavelmente executa sem cessar. A fidelidade de Deus nunca falha.” Afirma Esequias Soares (2009, pág. 73), “Verdade é uma atributo relacionado com a fidelidade de Deus. Diz a respeito a sua veracidade e é algo próprio da natureza divina. Já a fidelidade, do latim fidelitas, é a garantia do cumprimento das promessas dEle.”

4.3.5 – Misericórdia.


Deus é misericordioso. Deus é compassivo, bondoso, piedoso para com a sua criatura. São as misericórdias de Deus que nós não somos consumidos, (Lm. 3:22.) Segundo Myer Pearlman, (1999, pág. 49), “A misericórdia de Deus é a divina bondade em ação com respeito as miséria de sua criaturas, bondade que se comove a favor deles, provendo seu alivio, e, no caso de pecadores impenitentes, demonstrando paciência longânima.” A sua misericórdia vai de geração em geração, Lc 10:37, terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, Rm 9:15, exercer misericórdia com alegria, Rm 12:8, o pai de misericórdia, 2Co 1:3, Deus sendo rico em misericórdia. Três palavras precisa especialmente ser distinguidos, ou seja amor, misericórdia, e graça, Ef 2:4. O amor é o que em Deus existiu antes que Ele se preocupasse em exercer misericórdia, ou graça, misericórdia por outro lado, é o que Deus devidamente providenciou para as necessidade do pecador, enquanto que a graça é o que em Deus age livremente, para salvar, porque todas as exigências da santidade foram satisfeitas. A misericórdia de Deus manifestou-se ao enviar Cristo ao mundo. (Luc. 1:78)

Segundo, R. N. Champlin e J. M Bentes (1997, pág. 298, Vol. IV), “A palavra portuguesa misericórdia vem do latim mercês, mercedis, “pagamento, recompensa”, que veio associada às recompensas divinas, ou seja, aos atos de compaixão celeste.” Descreve assim, R. N. Champlin e J. M Bentes (1997, pág. 299, Vol. IV),

A misericórdia é o ato de tratar um ofensor com menos rigor do que merece. Trata-se do ato de não aplicar um castigo merecido, mas também envolver a idéia de dar a alguém que não merece. A misericórdia é uma atitude de compaixão e de beneficência ativa e graciosa expressa mediante o perdão calorosamente conferido a um malfeitor. Apesar de ser uma atitude apropria da somente a um superior ético, não denota condescendência, e, sim amor, desejando restaurar o ofensor e mitigar, se não mesmo omitir, o castigo que esse ofensor merece.


“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.” (Lm. 3:22,23). Deus é misericordioso.
Deus é o pai de misericórdia, (2 Co 1.3;Ex 34,6; Ne 9.17; Sl 86.15; 103.8-14; Jl 2.13; Jn 4.2. As suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras, (Sl 145,9 e é justamente por causa de sua misericórdia que estamos salvos. (Ef 2.4; Tt 3.5 Jesus frequentemente se encheu de compaixão, e nos ordenou ser misericordiosos, como também é misericordioso o vosso Pai, (Lc 6.36; Mt 18.21) Os crentes devem revestir-se de ternos afetos de misericórdia, (Cl 3.12) Os misericordiosos são bem aventurados e para com eles usar-se-à de misericórdia (Mt 5.7 e Tg 2.13) Os misericordiosos são bem-aventurados e para com eles usar-se-à de misericórdia (Mt 5.7 e também Tg 2.13. A tua misericórdia se eleva até aos céus Sl 57:10 e te Coroa de graça e misericórdia Sl 103:17. Muitas são as Tuas Misericórdias Sl 119:156, a misericórdia de Deus, o titulo do Sl 136, minha misericórdia e fortaleza, minha. Sl 144:9. Pela misericórdia e pela verdade se expia a culpa Pv 16,6. Deus concedeu a Daniel misericórdia, Dn 1:9, ao Senhor pertence a misericórdia, Dn 9:9, por ti o órfão alcançará misericórdia, Os 14:3, que pratique a justiça e ames a misericórdia, e ande humildemente, Mq 6:8, mostrai bondade e misericórdia cada um a seu irmão, Zc 7:9, misericórdia quero e não sacrifício, mt 9:13, Mt 12:7. Os 6:6, Tendes negligenciado a misericórdia mT 23:23, a sua misericórdia vai de geração em geração, Lc 10:37

4.3.6 – Amor.


Deus é amor. O amor é o atributo de Deus a razão do qual ele dá prova deste amor enviando seu filho para redenção do mundo, e, deseja relação pessoal com sua criatura. Amor de Deus é manifestado (João 3:16; 16:27; 17:23; Deut. 10:18); como foi demonstrado (João 3:16; I João 3:1; 4:9,10; Rom. 9:11-13; Isa. 38:17; 43:3,4; Tito 3:4-7; Efé. 2:4,5; Osé. 11:4; Deut. 7:13; Rom. 5:5). A Bíblia diz

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna; Conhecemos a caridade nisto: que Ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.” (João 3:16; 1 João 3:16).

Segundo Eurico Bergstén (1999, pág. 39), “Deus é amor” Que o amor é a própria substancia do eterno Deus. O seu amor é como rio que emana dEle mesmo, que é a fonte perene deste sentimento”. Deus é amor em toda essência, ama independendo das circunstancias, este relacionamento foi manifesto a sua criatura através do seu filho, o qual teve morte de cruz para remissão dos pecados sendo assim resgatados da perdição do pecado todos aqueles que confessarão e crerão assim sendo salvo. (Rm. 10:9,10). Falando assim, Henry Clarence Thiessen (2001, pág. 83).

Com amor de Deus queremos indicar aquela perfeição da natureza divina pela qual Ele é continuamente impelido a Se comunicar. É, entretanto, não apenas um impulso emocional, mas uma afeição racional e voluntária, sendo fundamentada na verdade e santidade e no exercício da livre escolha. Este amor encontra seus objetivos primários nas diversas pessoas da trindade. Assim, o universo e o homem são desnecessários para o exercício do amor de Deus.

Afirma Esequias Soares (2009, pág. 74), “O Amor é um atributo e é o tema central das Escrituras, demonstrado de forma suprema em Jesus Cristo”. Palavra de Deus afirma que “”Deus é amor” (I João 4:8,16).

4.3.7 – Bondade.

Deus é bom. Uma qualidade ou característica do que é bom e interagem para o bem em relação a sua criatura. Afirma, Myer Pearlman, (1999, pág. 49), “A bondade de Deus é o atributo em razão do qual ele concede a vida e outras bênçãos as suas criaturas.” (Sal. 25:8; Naúm 1:7; Sal. 145:9; Rom. 2:4; Mat. 5:45; Sal. 31:19; Atos 14:17; Sal. 68:10; 85:5.) Segundo Stanley M. Hortan (2008, 11ª edição CPAD, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL, pág. 136), “Deus está, de acordo com sua natureza, disposto a agir com grande generosidade para com sua criação.”
“Bondoso e compassivo é o Senhor, tardio em irar-se, e de grande benignidade. O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias estão sobre todas as suas obras.” (Sl. 145:8,9).

A bondade de Deus é um atributo que está envolvido também o amor e a graça. Segundo, Esequias Soares (2009, 3ª edição, pág.75),

A bondade de Deus é um dos atributos morais. Deus é bom em si mesmo e para suas criaturas. É a perfeição dEle que o leva a tratá-las com benevolência. Essa bondade é para todos: “O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras” (Sl. 145:9). Deus é a fonte de todo o bem. Jesus disse: “Não há bom, senão um, que é Deus” (Mt. 19:17). Nessa bondade estão envolvidos também o amor e a graça.

4.3.8 – Verdade.

Deus é a verdade. Ele é real, tem exatidão e é totalmente sincero. Com verdade diremos que Deus tem conhecimento da total realidade eterna. Segundo Henry Clarence Thiessen (2001, pág 84) “A verdade de Deus é não apenas a fundação de toda a religião, mas também de to o conhecimento”. Sabemos que Deus é verdade absoluta e tem conhecimento de tudo, assim sendo Ele está no controle de tudo que existe obra de sua criação dentro do seu propósito. Afirma Henry

As promessas e ameaças de Deus são sempre cumprida literalmente se forem absolutas; mas se forem condicionais, seus cumprimentos dependerá da obediência ou arrependimento das pessoas envolvidas. A condição pode ser expressa ou subentendida, e não há quebra da fidelidade de Deus se devido à desobediência ou impenitência por parte do homem Deus não cumpre Suas promessas.

O único Deus que é verdadeiro. A verdade de Deus é conhecida como sua veracidade e fidelidade. Sua verdade é o Ele se revelou de se próprio e com que Ele diz. Afirma Eurico Bergstén:

Deus é verdade! Jr 10.10; Dt 32,4; Sl 31,5, Deus não somente pratica a verdade e tem atitudes e palavras que perfeitamente condizem com a verdade, mas Ele é a própria Verdade. A Verdade é a substancia da sua Pessoa. Por isso Ele é chamado verdadeiro (1Jo 5.20; Jo 17,3) Esta substancia – A Verdade- caracteriza não somente o Deus Pai, mas também o Deus Filho (Jo 14.6) e Deus Espírito Santo (Jo 16.13; 1 Jo 5.6). Deus é também a fonte da Verdade que existe no universo tem em Deus a sua origem. As suas obras e a sua palavra são sempre a verdade (Sl 119.160) Sempre seja Deus verdadeiro (Rm 3,4). O eterno Deus é luz perfeita e, portanto, é inteiramente impossível que nEle haja trevas (1Jo 1.5). Isso é que Deus possa negar a si mesmo (2Tm 2.13). ou minta (Hb 6.18). A verdade do Senhor é para sempre (Sl 117.2). Assim como Deus é Eterno os Atributos da sua natureza, a sua verdade é para sempre (Sl 146,6) e estende-se de geração a geração (Sl 100,5).

Deus não pode mentir e nem pode esquivar-se seria contra a sua própria natureza divina, Ele é a absoluta verdade. Segundo Stanly M. Horton:

Deus não é homem para que minta, Nm 23.19. A veracidade de Deus forma um contraste com a desonestidade do ser humano. Deus é perfeitamente fiel as suas promessas e aos seus mandamentos Sl 33.4 e Sl 119.151. Sua integridade moral é a sua característica pessoal permanente (Sl 119.160). A veracidade estável e permanente do Senhor é o meio através do qual somos santificados, porque a verdade proclamada tornou-se a verdade encarnada: Santifica-os na verdade, a tua Palavra é a verdade (Jo 17.17). Nossa esperança depende diretamente da garantia de que tudo quanto Deus nos revelou é a mais absoluta verdade. Tudo quanto Ele fez até agora, no que se refere ao cumprimento de suas promessas, é a garantia definitiva de que ele cumprirá tudo o que promete (Jo 14.6; Tt 1.1). Deus está, de acordo com sua natureza, disposto a agir com grande generosidade para com a sua criação, o Senhor examinava periodicamente a sua obra, e declarava ser ela boa, pois lhe agradava e era apropriada aos seus propósitos (Gn 1.4,10,12,18,21,25,31)
CONCLUSÃO





































REFERÊNCIAS


REFERÊNCIAS:

PEARLMAN Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. 27ª ed. São Paulo, SP: Editora Vida, 1999.
CLARENCE Henry Thiessen. Palestra em Teologia Sistemática. 3ª ed. São Paulo, SP: IBR (Imprensa Batista Regular), 2201.
STRONG Augustus Hopkins. Teologia Sistemática. Volume I, São Paulo-SP. Editora Hagnus, 2003.
CHAMPLIN R. N. e BENTES J. M. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Volumes de 1 à 6. 4ª Edição, São Paulo-SP, (Editora e Distribuidora Candeia), 1997.
SOARES Esequias. Teologia Sistemática Pentecostal. (Cap. 2, a Doutrina de Deus), 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ: CPAD, 2009.
BERKHOF Luiz. Teologia Sistemática. 2ª Edição, São Paulo-SP, (Editora Cultura Cristã), 2001.
BERGSTÉN Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro, RJ: CPAD, 1995.
BIBLIA DE ESTUDO PLENITUDE. Revista João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Corrigida. Barueri, SP: SBB (Sociedade Bíblica de Brasil), 1995.
BUARQUE Aurélio de Holanda Ferreira. Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa (ilustrada). 11ª Edição, 17ª Triagem, Rio de Janeiro-RJ, (Editora Civilização Brasileira S.A), 1971.
HORTON M. Stanly. Teologia Sistematica pela Casa Publicadora Assembleia de Deus, Edição-1996.
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